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CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS

Por:   •  16/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.331 Palavras (6 Páginas)  •  488 Visualizações

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Turma: SSO0097 - CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS - (2016.2)

Carga Horária Total: 45

Docente: Roberto Marinho Alves da Silva

Discente Rayane Dantas Pinheiro

ESTUDO DIRIGIDO DE TEXTO

SINGER, Paul. A formação da classe operaria. 14. ed. rev. amp. São Paulo: Atual,1994. (p. 47 a 87).

Questões orientadoras do estudo:

        

1. O que era a “questão da mão de obra” no Brasil na segunda metade do século XIX? Como se tentou resolver essa questão?

Na segunda metade do século XIX o Brasil já havia se tornado o maior produtor e exportador de café no mundo essa atividade, portanto, exigia uma elevada mão de obra escrava uma vez que o escravismo vigorava na época. Inicialmente advindas tanto da mineração que se encontrava em crise quanto da África – trafico negreiro- Após a Grã-Bretanha se opor e repudiar ao trafico negreiro, o Brasil recentemente independente assina tratado para acabar com o tráfico. No entanto, o escravismo representava uma importante atividade em todo país de forma que por vários anos esse tratado não é efetivado e foi só apenas com a instauração da lei Eusebio de Queirós que fez sanar o tráfico negreiro e a abolição definitiva da escravatura ocorreu quatro décadas depois. Dessa forma, a questão da mão de obra – que se dava prioritariamente da escravidão- causou preocupação o que se tinha a partir de então seriam ‘trabalhadores livres’ que não se submetiam as mesmas condições. Para o autor: No final, a escravidão foi abolida graças à crescente resistência dos próprios escravos e a incapacidade dos escravocratas de mobilizar a força do Estado- especificamente o exército- para esmagá-la.  (p 55)

Para resolver essa questão da falta de mão de obra era necessário ‘aproveitar’ os homens livres que muitas vezes eram mantidos como agregados ou como parasitas domésticos o que, de forma geral, estavam a serviço dos senhores. Outra fonte de mão de obra na época foi a imigração europeia, o imigrante chegava ao país em divida com o empregador e tendia a mantê-la por longos períodos o que não era tolerável pelo trabalhador europeu que recorria a intervenção das autoridades de seu país de origem. Percebe-se então que foi um fracasso a tentativa de suprir a mão de obra escravocrata com o imigrante.

2. Quais as implicações da longa permanência da escravidão para a formação da classe operária no Brasil?

A história do Brasil esta atrelada a uma longa duração de escravidão, a mão de obra escrava e a manutenção dessa escravatura foi responsável por produzir um atraso sócio- econômico que caracterizou o país, bem como profundas marcas na conjuntura social uma vez que o racismo – fruto dessa escravidão- ainda impera na sociedade atual. Com o advento do capitalismo a classe operaria foi se formando com os imigrantes europeus provenientes de países onde a industrialização se encontrava mais desenvolvidas uma vez que esses já teria uma visão melhor desse processo, aos escravos livres sobrou-lhes apenas a opção de ser segundo plano, pois a sua condição de negro lhes gerava preconceito.

3. Explique o que era o semiproletariado agrícola no regime de colonato durante a "República Velha".

No lugar dos escravos libertos introduz-se nos cafezais um semiproletariado agrícola na forma de colonato, que se tratava de um regime contratual em que o trabalhador e sua família ganhavam um salario em dinheiro pelo trato de determinado numero de pés de café e um pedaço de solo para cultivar alimentos Para esses semiproletariados o colonato tratava-se de estagio transitório que na medida em que o imigrante pagava a dívida ao fazendeiro e juntava economias para adquirir seus próprios meios de produção, ou seja, o colonato não era vista como uma situação permanente.

4. Quais fatores impulsionaram a formação da classe operária no Brasil?

A formação da classe operaria tem um impulso significativo quando começou a surgir mercados crescentes para produtos manufaturados e reservado a nível local - tornava desleal competir com produtos exportados, uma vez que a camada rica dava preferia a esses produtos. Outro fator que impulsionou o desenvolvimento dessa classe operaria foi o fato das construções mais aceleradas nas estradas de ferro que possibilitou unificar numerosos mercados locais em mercados regionais, dessa forma, os produtos manufaturados eram distribuídos nos centros regionais que tinha acesso em diversas cidades e vilas.

5. Quais mudanças na classe operária e na classe empresarial foram provocadas pelo avanço da "grande indústria"?

Em primeiro plano essa grande indústria não era administradas por seus donos, mas por uma burguesia gerencial que também são assalariados. Por se tratar de um a indústria altamente mecanizada ou automatizadas há uma forte tendência de contratar operários não qualificados – com habilidades adquiridas por longos períodos de aprendizagem-  o que implica dizer que uma grande maioria puramente executantes semiqualificados  - que podem ser formados em algumas semanas ou meses- e uma minoria de técnicos e administrativos com certo grau avançado de escolaridade cujo proposito é cuidar das tarefas de controle e planejamento. Outra mudança importante consiste no fato do operário da grande indústria ser melhor remunerado que o operário da pequena indústria bem como ser regido por dispositivos legais devido as reivindicações dos sindicatos.

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