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CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE MARKETING

Por:   •  12/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.529 Palavras (7 Páginas)  •  170 Visualizações

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ATPS – PSICOLOGIA SOCIAL

Equipe

Andreia de Souza Valandro – RA 7928676677

Denilza dos Santos de Queiroz – RA 410041

Eduardo Keller – RA 413954

Eni Duarte Iung – RA 405841

Leoni da Rocha de Lima – RA 417504

Psicologia e Serviço Social I

Profª EAD: Helenrose A da S Pedroso Coelho

Pólo Taquara - RS

3º Semestre – Serviço Social

Março/2014

Introdução

             Este trabalho tem por objetivo relatar e levar-nos a refletir sobre muitos cidadãos que se sentem socialmente humilhados por sentirem-se excluídos de parte da sociedade. O cidadão é socialmente humilhado toda vez que se vê sem o direito de ser parte da sociedade, de não ser igual em direitos, mas ser igual em deveres.

            Pesquisando o conteúdo que nos foi indicado conseguimos fazer uma análise da atual sociedade em que vivemos e percebemos que muita coisa que vivenciamos na sociedade atual continua como era na sociedade antiga, ou seja, o poder se concentra nas mãos de uma minoria que se considera superior aos demais.

            Existem próximo há nós muitas pessoas passando por dificuldades e vivendo como sujeitos invisíveis e humilhados por uma parte da sociedade que se considera superior aos demais.

Desenvolvimento do trabalho.

            Estamos na era contemporânea, onde a tecnologia da informação nos direciona para uma grande evolução, a humanidade está prestes a entrar em uma era digital. E como toda ação sofre uma reação, a que estamos sofrendo vem preocupando muitos profissionais, principalmente os que estudam o comportamento humano e suas consequências na sociedade.

            Essa mudança repentina nos meios de comunicação contribuiu para aumentar as diferenças entre as classes sociais. Muitos esquecem que vivemos em uma sociedade, onde diariamente convivemos com pessoas semelhantes a nós, pessoas que talvez cruzem o mesmo caminho diariamente, mas por não fazerem parte de um mesmo grupo de convivência ou classe social se tornam invisível para aqueles que vivem alienados enxergando apenas o que lhes convêm.

            Muitos cidadãos se sentem excluídos da sociedade em que vivem diante da classe dominadora se tornando muitas vezes refém das situações, tornando-se incapaz de lutar por seus direitos, por sentirem-se humilhados por uma sociedade mesquinha, seus valores por muitas vezes se deturpam, fazendo destes seres humanos, a imagem fiel desta desigualdade. E onde a desigualdade prevalece muitas vezes surgem casos de depressão,

violência e até alcoolismo.

            Todo ser humano tem o direito de ser respeitado e seu trabalho visto com dignidade. Fernando Braga da Costa faz uma psicologia critica que pode ser chamada de psicologia com compromisso social. No livro Homens invisíveis relatos da humilhação social, Costa (2004) trata da invisibilidade social de perto. Costa (2004) pesquisou sobre os garis que trabalhavam na Universidade de São Paulo e ao acompanhar a rotina destes garis ele pode perceber e vivenciar as dificuldades dessa atividade porque sentiu na pele o preconceito e o descaso que um uniforme de gari, faz, pessoas conhecidas e desconhecidas nem olhavam para ele, deixando uma sensação de descaso e humilhação e a certeza de como um uniforme faz desaparecer o ser humano que ali esta trabalhando dignamente. Através dos relatos feitos no texto o trabalhador só quer respeito, e vestir o uniforme com dignidade, pois o que ocorre é o preconceito nítido e a falta de educação para com o ele. O fato de se dizer um oi, ou um bom dia, fazem a diferença e é uma forma do trabalhador ser visto como um ser humano que integra a sociedade, tendo direito de ser respeitado e valorizado pelo seu trabalho, não sendo visto apenas como mais um uniforme e sim como um ser humano.

            E isso não acontece só com garis, trabalhadores subalternos, que deixam de ser vistos como pessoas e passam a ser tratados como coisas existem em diferentes lugares e muitas vezes próximas a nós. Sua subjetividade é totalmente ignorada e, mais do que isso, a própria humanidade dessa pessoa, deixa, assim, de ser reconhecida. E a cegueira pública, segundo Costa (2004):

Também é psicológica, na medida em que participamos pessoalmente (mesmo que sem o perceber) da sua manutenção. Ou seja, não se trata apenas de uma determinação, a distância social entre pessoas de classes distintas. E nesse caso, o que vale lembrar é que ela pode ser superada. Reconhecendo-se, por exemplo, a presença do outro através de uma conversa. Ao reconhecer o seu direito de falar e ser ouvido, o outro passa a ser visto.

Enquanto Costa (2004) nos mostra as conseqüências contemporâneas da desigualdade no nosso país,o sociólogo Jessé Souza lançou um livro onde retrata sobre a invisibilidade social.                                

 De acordo com Jessé Souza alguns autores da sociologia brasileira tentaram construir em suas obras uma identidade do povo Brasileiro, mas recaem em uma teoria emocional da ação. Os autores citados são Sérgio Buarque, Raimundo Faoro e Roberto Damata.

Souza (2000, 2003, 2006) retorna a trajetória da desigualdade e sua constituição histórica no Brasil, a partir do processo de modernização periférica. O autor Jessé Souza conclui que o maior desejo dos excluídos entrevistados por ele era tornar-se gente.

            Após a leitura dos textos e análise dos mesmos através de debates decidimos fazer pesquisas de campo relatando como tema: A vida dos catadores de lixo em nossa sociedade.

Por mais que as pessoas não valorizem nossos catadores de lixo são do lixo que eles terão o pão de cada dia. Os catadores, em sua função, sobrevivem a uma situação de desemprego ou subemprego, atuando ativamente na economia com toneladas de material reciclável, participando economicamente na indústria da reciclagem. Contudo, apesar de importantes no mercado, são ignorados socialmente e desprovidos de seus direitos, já que a catação não se configura como trabalho reconhecido, muitas pessoas pensão que os catadores de lixo são mendigos, ladrões, drogados e etc..

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