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Causas Da Variabilidade De Produção Em Plantas De Soja

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Por:   •  5/6/2014  •  761 Palavras (4 Páginas)  •  391 Visualizações

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Causas da variabilidade de produção em plantas de soja

Com a chegada de novas tecnologias ao campo aliada a agricultura de precisão e obtenção de cada vez mais dados pela avaliação de parâmetros físicos e químicos do solo, variabilidade climática, incidência de pragas e doenças e a interação de todos esses fatores com a planta aliada a um manejo, temos como grande ajuda de quantificar a variabilidade de produção com os mapas de produtividade que é a alternativa mais completa e moderna para quantificar essas variações, obtidos por sensores instalados nas colhedoras e acompanhando qualquer lavoura com essa tecnologia nas colhedoras podemos ver que a variabilidade de produção é bem grande, na revista brasileira de sementes é citada uma área que apresentou elevada produtividade, com uma média de 3.548,47 kg.ha-1. Os valores variaram entre mínimos e máximos de 2.789,43 a 4.280,81 kg.ha-1, uma amplitude de 1491,38 kg.ha-1, porém um CV baixo (9,66%), Rosa Filho et al. (2009), estudaram a variabilidade da produtividade de grãos de soja em função de atributos do solo, diagnosticaram uma variabilidade média expressa por um coeficiente de variação de 14%, porém, Johann et al. (2004), por sua vez, encontraram uma alta variabilidade expresso pelo CV de 23%. Essa variabilidade foi discutida em uma das aulas e no seguinte resumo comentarei sobre os fatores que mais causam essa variação de produção planta por planta. Como comentando anteriormente um dos fatores que mais afeta é a heterogeneidade encontrada nos solos tanto de textura quanto níveis de fertilidade, valores de Ph, atividade biológica, equilíbrio entre nutrientes e atributos físicos desse solo, do relevo e histórico de manejo das áreas.

Hoje temos um grande potencial genético nas sementes da soja, o que nos traz ao mesmo tempo perda de rusticidade e maior exigência hídrica e nutricional, as cultivares por apresentarem características distintas de arquitetura, ciclo e dinâmica reprodutiva, podem diferir na forma com que interagem com o meio e utilizam recursos disponíveis apresentando resposta de rendimento variável segundo Marchezan E Costa. Variações em profundidade de semeadura tende a fazer plantas se sobressaírem sobre outras facilitando a competição intraespecífica, a velocidade de semeadura deve ser de 4 a 6 km/h, velocidades maiores são prejudiciais a homogeneidade de emergência, a densidade de plantas adequada para cada cultivar é fundamental para a boa formação do dossel esses espações entre plantas na linha distintos ou com falhas são compensadas até certo ponto mas os `duplos` quando plantas ficam juntas prejudica a produtividade das mesmas. A variabilidade climática é um fator muito importante onde estamos em um clima Cfa que é característicos por chuvas irregulares no verão muitas vezes chovendo 10mm em um parte do talhão enquanto no outro extremo não choveu nem 2mm, é bem comum ser observado isto então essas condições aliadas a uma variabilidade de fertilidade plantas menos rusticas temos tendência a plantas produzirem muito enquanto outras bem menos. A grande variação na demanda reprodutiva que a soja pode apresentar, embora dificulte o trabalho e sua interpretação, reforça a capacidade da planta em fazer ajuste em frente a mudanças nas condições de ambiente que está exposta (Heitholt et al, 1986), está capacidade está relacionada

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