Competencias do assistente social na contemporaneidade
Por: lilian42 • 31/10/2021 • Trabalho acadêmico • 3.369 Palavras (14 Páginas) • 170 Visualizações
[pic 1]
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Nome R.A
Alessandra Escobar Vaz 2389590108
Andreia Simone Tanhati de Freitas 2389184408
Ligia Marilei Silva Fabres 2389591608
Lilian Rejane Nunes Sampaio Rodrigues 2389135908
Suelen Guerri de Andrade 2389593508
Trabalho e competências profissionais do Assistente Social na contemporaneidade.
Disciplinas norteadoras: Economia Política, Movimentos Sociais, Serviço Social na Educação e Terceiro Setor, Meio Ambiente e Sustentabilidade
.
PELOTAS, RS
10 / 2021
AUTORAS RA
Alessandra Escobar Vaz 2389590108
Andreia Simone Tanhati de Freitas 2389184408
Ligia Marilei Silva Fabres 2389591608
Lilian Rejane Nunes Sampaio Rodrigues 2389135908
Suelen Guerri de Andrade 2389593508
Trabalho e competências profissionais do assistente Social na contemporaneidade.
Disciplinas norteadoras: Economia Política, Movimentos Sociais, Serviço Social na Educação e Terceiro Setor, Meio Ambiente e Sustentabilidade
.
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas: Economia Política, Movimentos Sociais, Serviço Social na Educação e Terceiro Setor, Meio Ambiente, e Sustentabilidade
Tutora à Distância: Jôsi da Costa Greffe
PELOTAS, RS
10 / 2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................3
2. DESENVOLVIMENTO............................................................................................4
3. CONCLUSÃO..........................................................................................................9
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................10
- INTRODUÇÃO
O presente trabalho relata sobre as considerações acerca da problemática vivenciada pela categoria de assistentes sociais dentro do seu espaço ocupacional, bem como, na configuração do mercado de trabalho, analisadas sob o contexto das profundas transformações do mundo do trabalho, relata também sobre as competências profissionais dos Assistentes Sociais na contemporaneidade. Sendo assim, é importante lembrar que as competências “expressam a capacidade para apreciar ou dar resolutividade a determinado assunto, não sendo exclusivas de uma única especialidade profissional, mas a ela concernentes em função da capacitação dos sujeitos profissionais e as atribuições se fazem referência “às funções privativas do/a assistente social, isto é, suas prerrogativas exclusivas” (Yamamoto, 2002, pág. 16).
Relata também como a profissão se consolidou dando destaque para a lei 8662/93 sendo essa a lei que regulamenta a profissão do assistente social, e como se dá a intervenção deste profissional nas áreas de educação, nas organizações privadas e nos movimentos sociais. Sendo assim, o trabalho em questão tem como objetivo fazer um resgate histórico do surgimento do Serviço Social no país, além de demonstrar as mudanças significativas que ocorreram desde o seu início até as exigências e competências atuais para a atuação deste profissional na atualidade.
- DESENVOLVIMENTO
O surgimento do Serviço Social no Brasil se deu entre as décadas de 1930 e 1940, sendo que este fato ocorreu através de dois processos que estão relacionados e que proporcionaram as condições sócio históricas necessárias para que a profissão se constituísse e alavancasse seu percurso histórico (SANTOS; SILVA, 2015). No início dos anos de 1930, o Brasil presenciou uma revolução que trouxe ao poder Getúlio Vargas. E no percurso desta revolução é importante destacar o movimento político que inaugurou um período de intervenção social da Igreja nunca visto antes, a partir da queda da República Velha, a Igreja busca se reaproximar do Estado, o que está diretamente ligado ao segundo processo. Isso porque o mesmo trata da recuperação da hegemonia ideológica da Igreja Católica, por meio do fortalecimento da chamada Ação Católica Brasileira (ACB) o objetivo era divulgar a doutrina da Igreja, além de buscar uma reforma social. A partir deste momento histórico se evidenciaram ações e atividades de caridade de forma organizada, realizadas principalmente pelas famílias burguesas e pela Igreja Católica com o apoio do Estado. Sendo que tais ações e atividades visavam atender algumas demandas do processo de desenvolvimento capitalista, além de serem consideradas como o princípio do Serviço Social brasileiro. No primeiro processo, portanto, é possível afirmar que as evidências políticas eram utilizadas como uma resposta necessária aos interesses da burguesia, assim como, da legitimação do Estado frente aos conflitos de classe que colocavam em risco a relação existente entre capital e trabalho, devido as diversas formas de expressão da questão social como a miséria, a desigualdade, a pobreza, as péssimas condições de trabalho, etc. (SANTOS; SILVA, 2015), esse processo está relacionado ao redimensionamento do Estado que foi uma consequência da fase monopólica do Brasil. Ou seja, quando o Estado passou a intervir no processo econômico desde a ascensão da burguesia, mas que, no capitalismo monopolista, essa intervenção mudou de forma estrutural e funcionalmente. Para Netto, isso significa que “no capitalismo monopolista, as funções políticas do Estado imbricam-se organicamente com as suas funções econômicas” (Netto, 2009, p. 25). No princípio a profissão do assistente social era vista em sua divisão do trabalho como uma prática que tinha apenas a dimensão técnica, onde havia a necessidade de um fazer imediato, e suas ações deveriam garantir legitimidade e reconhecimento da sociedade. Para isso, foi preciso compreender o contexto histórico, político, econômico e social do país, tanto no período da criação da profissão, como nos dias de hoje, pois somente desta forma, tornou-se possível a aproximação com as consequências para a população e até mesmo para os profissionais desta área oriundas de tais contextos. Desta forma, as mudanças que ocorreram na formação profissional da categoria, como a postura, as ferramentas e instrumentos utilizados pelos atuais assistentes sociais são de grande importância para a garantia de mudanças positivas no que diz respeito às suas novas competências, intervenções sociais e busca pela garantia de direitos dos sujeitos, sendo assim, não tem como falar em competências do assistente social sem mencionar a Lei Orgânica de Assistência Social, mais conhecida como LOAS, regulado pela lei nº 8742, promulgada em 7 de dezembro de 1993, que dispõem sobre a organização da assistência social no Brasil e que trata dos objetivos, competências, princípios e diretrizes regulados para a profissão. Desde seu surgimento, até década de 1970, a profissão manteve um estilo conservador, de controle da classe trabalhadora. As lutas contra a ditadura e a busca pelo acesso a melhores condições de vida da classe trabalhadora, no final dos anos 1970 e ao longo dos anos de 1980, fez com que o Serviço Social experimentasse novas influências: a partir de então, a profissão vem negando seu histórico de conservadorismo e afirma um projeto profissional comprometido com a democracia e com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos. Com a ruptura das visões conservadoras da profissão, os profissionais passaram a se dedicar a entender a realidade social, partindo para a construção de meios que fossem capazes de construir, reconstruir os objetivos de sua intervenção, assim como atender as demandas sociais subsequentes do mercado de trabalho e da realidade.
...