Conceitos básicos e nomenclatura
Seminário: Conceitos básicos e nomenclatura. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: suzanesp • 28/4/2014 • Seminário • 603 Palavras (3 Páginas) • 630 Visualizações
2. Conceitos Básicos e Nomenclatura
A figura 4 mostra um par de dentes de uma engrenagem e as principais designações
utilizadas em sua especificação e seu dimensionamento. As dimensões a e d são medidas a
partir no diâmetro do círculo primitivo. Com o diâmetro desse círculo é calculada a razão de
transmissão de torque e de velocidades. Para o diâmetro primitivo é usado o símbolo di , onde
i é a letra correspondente ao pinhão (p) ou a coroa (c). A dimensão L é a largura da cabeça e
a dimensão b é a largura do denteado. A altura efetiva é medida entre a circunferência de
cabeça e a de base. Com a cota na figura fica obvio qual é a circunferência de base. A altura Diversos perfis atendem a restrição de que a relação entre as velocidades angulares seja
constante. No entanto, apenas um deles tem aplicação universal e é relevante para estudo
nesta disciplina, o chamado perfil evolvental. Esse perfil é caracterizado pela curva evolvente
que pode ser obtida pelo desenrolar de um fio em torno de um cilindro, como em um carretel.
Um ponto qualquer do fio têm a propriedade de estar sempre no tangente a um mesmo
círculo, não importa quanto do fio tenha sido desenrolado. Esse círculo é chamado de círculo
base, porque define a circunferência ao longo da qual o fio é desenrolado. A curva descrita
pelo ponto escolhido é chamada de evolvente. Como o ponto está sempre ao longo da
tangente ao círculo e descreve uma curva, a normal à curva está sempre na direção da EM 718 – Elementos de Máquinas II 7
tangente instantânea. Se o dente for construído com o formato da curva, a normal ao dente
estará sempre na direção da tangente à circunferência de base.
A figura 6 apresenta uma idealização que permite visualizar como as propriedades da
curva evolvente podem ser empregadas na construção de transmissões com relações de
constantes. A figura mostra dois círculos externos, como na figura 5, representando os
círculos primitivos em contato. Mostra também dois círculos internos, que representam os
círculos de base, nos quais está enrolado um fio, como se fossem polias de transmissão
comuns. Os círculos internos e externos estão presos aos mesmos eixos. Para que não haja
deslizamento entre os círculos primitivos, é necessário que a razão de diâmetros desses
círculos seja a mesma que a razão dos dois círculos de base. Como o fio é tangente aos dois
círculos de base e a relação entre os diâmetros é a mesma,
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