Concessão de porto

Concessão de porto

Em dez anos o comércio do Brasil com o resto do mundo triplicou de tamanho, o fenômeno impulsionou os portos , que são o principal canal de entrada e saída de mercadorias do país , em Santos onde fica o maior porto nacional, o movimento de carga cresceu 100% ,a forte expansão se repetiu em outras cidades ,mas o crescimento pois em evidência o lado negativo( a deficiência dos portos ) a burocracia e a limitada capacidade de operação, geram atrasos e encarecem os transporte das empresas.

O custo logístico representa em média 13% das receitas das empresas brasileiras, para as exportadoras de matéria prima, esse peso é ainda maior.

A exportação de um contêiner custam em média:

435 dolar 1 °Malásia

580 dolar 6° China –que se tornou uma potência comercial

1.450 dolar 86° Índia

2.215 dolar 159° Brasil

Incluindo as despesas de operação.

O desperdício começa na chegada da carga ao porto, á partir das rodovias e ruas de acesso aos terminais. Falta organização, e nem sempre a capacidade é suficiente para evitar as filas quilométricas de caminhões carregados na época de safra.

No porto as cargas são inspecionadas por fiscais de diferentes instâncias públicas, da Receita Federal até a Agência de Vigilância Sanitária, cada uma com seu horário de atendimento, e em média um contêiner demora onze dias para ser despachados nos portos brasileiros, em outros países emergentes esse prazo é dois a três dias.

Especialistas dizem que é necessário aumentar a eficiência dos portos ,que são administrados por estatais, isso significa agilizar o recebimento e fiscalização das cargas e o fluxo de entrada e saída do navios dos portos.

Obras importantes, como o aumento de profundidade de canais dos portos, demoram anos para serem entregues.

Outro desafio é qualificar e aumentar a produtividade dos trabalhadores. Ciente do tamanho do desafio, o governo propôs mudanças no setor quer liberar a construção e operação de portos privados, sem as amarras do setor público, já existem empresas com projetos em andamentos ,além disso o governo promete cobrar metas das estatais que administram os portos públicos já existentes. As mudanças geram polêmicas, porque podem reduzir a demanda dos portos públicos.

Grupos privados que hoje operam terminais de cargas nestes portos , dependem das regras rígidas desse governo como as exigências de licitações, é algo que não são necessárias dos portos privados .

Uma coisa é certa das decisões desse debate vão depender não só o futuro do setor como a continuidade do crescimento do comércio brasileiro com o resto do mundo