Corrosão II - Corrosão Galvânica E Aeração Diferencial
Monografias: Corrosão II - Corrosão Galvânica E Aeração Diferencial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: meninaveeneno • 3/12/2014 • 711 Palavras (3 Páginas) • 510 Visualizações
Corrosão II - Corrosão Galvânica e Aeração Diferencial
12.1 Introdução
As diversas variáveis usualmente presentes no fenômeno da corrosão modificam o curso e a extensão das reações eletroquímicas, resultando os diferentes tipos de ataque, que dão origem a diferentes tipos de corrosão. Os mecanismos da corrosão eletroquímica estão associados ao fluxo de corrente elétrica entre as áreas catódicas e anódicas. A reação anódica está sempre associada com dissolução do metal e a formação dos íons correspondentes; a reação catódica pode envolver dois processos diferentes, dependendo da natureza do meio corrosivo: desprendimento de hidrogênio (meio ácido) e absorção do oxigênio(meio neutro ou básico).
A corrosão galvânica ocorre quando dois metais diferentes são postos em contato um com outro e expostos a um eletrólito. O metal menos nobre será o ânodo e por isso se dissolverá enquanto o mais nobre agirá como cátodo. Dependendo da natureza do meio corrosivo, as reações catódicas podem ocorrer pelos processos de desprendimento de hidrogênio ou absorção de oxigênio.
A corrosão por aeração diferencial ocorre quando um material metálico é imerso em regiões diferentemente aeradas, sendo o ânodo a área menos aerada e o cátodo a mais aerada.
12.2 Corrosão galvânica
A corrosão galvânica ocorre freqüentemente quando se tem um metal colocado em uma solução contendo íons, facilmente redutíveis, de um metal que seja catódico em relação ao primeiro. Assim, tubulações de alumínio em presença de sais, por exemplo, de Cu2+ e Hg2+, sofrem corrosão localizada, produzindo pites. Isto ocorre porque o alumínio reduz os íons Cu2+ ou Hg2+ para os metais respectivos, sofrendo consequentemente oxidação.
Além desse ataque inicial o metal formado se deposita sobre a superfície de alumínio e cria uma série de micropilhas galvânicas, nas quais o alumínio funciona como ânodo, sofrendo corrosão acentuada. Casos envolvendo este mecanismo são observados em:
Tocadores ou permutadores de calor, com feixe de tubos de alumínio; a presença de pequenas concentrações de Cu2+ na água de refrigeração ocasiona, em pouco tempo, perfurações nos tubos;
Tabela 1 – Corrosão de ferro acoplado a outros metais
Segundo metal Corrosão em miligramas
Ferro Segundo metal
Magnésio 0,0 3104,3
Zinco 0,4 6880
Cádmio 0,4 307,9
Alumínio 9,8 105,9
Antimônio 153,1 13,8
Tungstênio 176,0 5,2
Chumbo 183,2 3,6
Estanho 171,1 2,5
Níquel 181,1 0,2
Cobre 183,1 0,0
Tubos de caldeiras onde ocorre, em alguns casos, depósitos de cobre ou óxido de cobre. Isto porque a água de alimentação da caldeira pode conter íons cobre, cobre metálico ou suas ligas;
Tanques de aço carbono onde aço galvanizado. A corrosão galvânica é ocasionada pela presença de
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