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DESIGUALDADES SOCIAIS E VIOLÊNCIA: VIOLÊNCIA ESTRUTURAL E SUAS IMPLICAÇÕES NA SOCIEDADE

Por:   •  3/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.142 Palavras (5 Páginas)  •  540 Visualizações

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FACULDADE NORTE CAPIXABA DE SÃO MATEUS

SERVIÇO SOCIAL

CLEIDE OGIONE TEIXEIRA

HELEN PAULA OLIOZE DO NASCIMENTO

MARKELE LAFAETE ZEQUINELLI

DESIGUALDADES SOCIAIS E VIOLÊNCIA: VIOLÊNCIA ESTRUTURAL E SUAS IMPLICAÇÕES NA SOCIEDADE

SÃO MATEUS

2015

CLEIDE OGIONE TEIXEIRA

HELEN PAULA OLIOZE DO NASCIMENTO

MARKELE LAFAETE ZEQUINELLI

DESIGUALDADES SOCIAIS E VIOLÊNCIA: VIOLÊNCIA ESTRUTURAL E SUAS IMPLICAÇÕES NA SOCIEDADE

Trabalho apresentado à disciplina de Desigualdades Sociais e Violência ao Curso de Serviço Social da Faculdade Norte Capixaba de São Mateus, como requisito para obtenção da avaliação bimestral.

Professor: Rosimar de Oliveira Silva

SÃO MATEUS

2015

INTRODUÇÃO

JUSTIFICATIVA

OBJETIVO

Entender o que é a violência estrutural e como ela se manifesta no cotidiano da sociedade, através de estudos teórico – metodológicos. Assimilar que a implantação de políticas públicas bem estruturadas significa um a importante ferramenta no combate e prevenção à violência estrutural.

DESENVOLVIMENTO

Conceituar violência é levar em conta que esta faz parte da historicidade da humanidade, um marco à violência do comportamento, entender como se aplica tanto nas estruturas organizadas e institucionalizadas da família, como também nos sistemas políticos, culturais e econômicos. Um desafio a ser enfrentado, pois a violência estrutural se subdivide em categorias que se manifestam de maneiras distintas em tempos e espaço. Dentre estas classes, encontra-se a Violência estrutural, que segundo Almeida e Coelho (2007; p. 03) “devem ser considerados fatores psicológicos, sociais, econômicos, culturais e biológicos” para conseguir significa-la. Enquanto para Minayo (1994), a violência é considerada, como um dos perpétuos problemas da teoria social e da prática política e relacional da humanidade e não há conhecimento de uma sociedade onde a violência não tenha estado presente no cotidiano populacional.

Ao pensar historicamente a raiz da violência, constata-se que esta se aflora com o modo de produção dos sistemas - especificamente o capitalista, que discute o papel do Estado  na preservação e no fortalecimento da violência estrutural, e sua relação com as politicas sociais, como também compreender que o serviços social desenvolve um trabalho de intervenção frente esta realidade e cria possibilidades de enfrentamento. O capitalismo na sociedade contemporânea, trás consigo a Questão Social e para Peres (apud CAVALLI, 2010; p. 05) “aumenta a vulnerabilidade dos países em relação à violência”. Esse sistema que objetiva o lucro, influencia o sujeito ao consumismo: querer algo mais e mais e todos ao mesmo tempo sem a garantia do essencial. Isso aliena principalmente os jovens a “experimentar” a ilicitude, levando-os a seguir por caminhos muitas vezes sem saída (ALMEIDA E COELHO, 2007).

Castro apud (ALMEIDA E COELHO,2007) salienta um exemplo dos indivíduos que sofrem violência estrutural:

Os sujeitos sociais, que sofrem a violência estrutural, são vítimas de uma exclusão que os torna ainda mais vulneráveis às penalidades jurídicas. Portanto, as instituições de execução penal corrompem e despreparam os indivíduos para vida livre, além de não operarem como instrumento intimidativo de crimes. O que, de fato, proporcionam é a punição, que será provavelmente eterna, visto que o condenado estará sempre pronto a pagar mais penitências, por conta das feridas e dos estigmas deixados em sua vida social e pessoal.

Nota-se que no mundo contemporâneo, a violência estrutural vem se desencadeando cada vez mais e com muito mais força. A mídia trás diariamente notícias que revelam esse elevado índice. Má distribuição de renda, miséria, ausência de políticas sociais, exploração no trabalho, ausência do substancial para a população e, além disso, afeta a saúde pública. Como afirma Agudelo (apud MINAYO, 1994; p.09) “ela representa um risco maior para a realização do processo vital humano: ameaça a vida, altera a saúde, produz enfermidade e provoca a morte como realidade ou como possibilidade próxima”.

Violência Estrutural está presente em toda sociedade e se manifesta por meio das desigualdades sociais, riqueza e pobreza, estas caracterizam a sociedade atual, onde uns tem muito e outros nada tem, esta situação por si só consiste em uma relação de violência. O Estado se omite cada vez mais, alegando falta de recursos, e não garante o mínimo social como: alimentação, habitação, saúde, educação, lazer; o que fere a dignidade humana.

Artigo 3

As manifestações ou expressões da questão social, na forma da

discriminação contra índios e negros, na questão de gênero, na fome, na miséria, na

falta de emprego, são conseqüências de uma violência estrutural. Por isso, o sujeito,

antes de cometer uma violência, já é anteriormente violentado, quando não tem

acesso a educação, saúde, trabalho e outros direitos fundamentais à sobrevivência.

A autora Lolis (2004, p. 11), neste sentido afirma que

Quanto às origens da violência, verifica-se que ela surge nesse contexto

identificada a diferentes causas, que vão desde a desigualdade social e as

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