DO ASILO PARA OS CONSUMIDORES

DA LAVOURA AO CONSUMIDOR

Planejamento Administrativo do Evento

INTRODUÇÃO

O café é uma das bebidas mais consumidas no mundo, seu aroma e sabor inconfundível atraem cada vez mais adeptos à bebida. É uma cultura tradicional com grande participação na economia do Brasil. Seu uso vem crescendo a cada ano e os brasileiros estão consumindo mais xícaras de café por dia, diversificando as formas da bebida, como o espresso (ABIC, 2011).

O Brasil ocupa uma posição estratégica na produção de café, e o estado de Minas Gerais sobressai contribuindo com a metade da produção nacional. Dentre as espécies, a Coffea arabica se destaca por representar cerca de 75% de toda produção mundial (ICO, 2011), enfatizando assim, sua importância econômica e também devido às características de sua bebida ser superior à de outras espécies cultivadas.

Com o aumento do consumo mundial e a concorrência de outros países produtores, vem se tornando cada vez maior a busca por qualidade e por produtos que atendam a demanda socioambiental. Certificações como Faitrade, buscam soluções que garantam a equidade na comercialização desses cafés, despertando nos produtores o interesse em possuir essas certificações como meio de agregar valor ao seu produto.

Depois do café colhido, o desafio é atingir o potencial da qualidade, através da eficiência no manejo. A produção de café natural (via seca) é a predominante no Brasil. Esse tipo de processamento tem sido valorizado na comercialização por originar cafés com bebidas mais encorpadas, doces e com acidez moderada (Pereira et al., 2002), além de exigir menos recursos do produtor.

Após a colheita, o café deve ser transportado imediatamente para o local onde passará por um processo de limpeza (abanação, lavagem e separação das frações cereja, verde e boia). Segundo Borem et al (2008), a lavagem deve ocorrer no mesmo dia da colheita e o café não deve ser amontoado, seguido direto para o local de secagem. O café de varrição deverá ser lavado posteriormente, pois possui maior potencial de contaminação.

Estipular padrões e técnicas para o manejo correto no preparo de uma boa bebida tem sido alvo de diversas pesquisas a fim de determinar a composição química ideal. A qualidade final do produto depende de todo trabalho feito até que o café chegue a nossa xícara, portanto, torna-se necessário identificar quais as formas de condução mais apropriadas afim de que não se perca a qualidade final.

2. OBJETIVO:

2.1 OBJETIVOS GERAIS:

O seguinte trabalho tem como objetivo contribuir para a qualificação e aperfeiçoamento dos Cafeicultores Rurais da Região de Lavras, aprimorando de forma prática e clara técnicas de processamento e armazenamento, visando buscar maior valorização e qualidade de seu produto.

2.3 OBJETIVO ESPECÍFICO

Tem como objetivo atender as seguintes perspectivas:

• Incentivar;

• Avaliar;

• Orientar.

3. PARTICIPANTES

O foco deste evento é atingir pequenos produtores rurais da Comunidade de Ponte Alta na cidade de Lavras-MG.

Serão destinadas 30 vagas, tendo como forma de seleção os órgãos de pesquisa como EPAMIG (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), EMATER-MG (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais) e Associações de Produtores Rurais. Estes terão a responsabilidade de definir o melhor público relacionando sua necessidades, visto que, estes estão em contato direto com os produtores.

FIGURA 1: Mapa ilustrativo da localidade onde será ministrado o evento.

4. RESPONSÁVEIS PELO EVENTO

O evento será promovido sem fins lucrativos realizados por estudantes da Universidade Federal de Lavras-UFLA, com o apoio secundário da Associação de Moradores e Órgãos Técnicos especializados.

4.1 RESPONSÁVEIS PELO EVENTO

Coordenadores (moderador) – distribuidor da palavra; durante as reuniões serão responsáveis por organizar as discussões e também as dinâmicas, incentivando a participação de todas as pessoas do grupo: João Luiz e Emanuelle Costa

Assistente - controla o tempo das atividades e também o andamento das inscrições e o credenciamento dos participantes no inicio do evento: Michelle Abreu.

Auxiliares - serão os responsáveis pela organização do coffee break, cuidar e providenciar os materiais necessários para as atividades práticas e das dinâmicas: Uilma Libarin e Miguel Viol

4.2 CRONOGRAMAS DAS ATIVIDADES

A tabela 1 abaixo está sendo apresentado um pequeno cronograma de planejamento das atividades, descrevendo cada atividade individual.

TABELA 1:Apresentação individual das atividades

5. DISPOSIÇÕES DO EVENTO:

O Evento ocorrerá na Comunidade de Ponte Alta localizada a uma distância aproximada 7,5 km das margens da Rodovia BR 265. A comunidade se desta por possuir

bastantes produtores rurais com características a serem levantadas no quesito de melhoria e qualidade.

Foi disponível o Salão Comunitário com as seguintes dimensões apresentadas pelo Croqui. (FIGURA 2)

FIGURA 2 (Croqui do Salão Comunitário da Igreja de Ponte Alta)

6. TRASPORTE

O Transporte terá o apoio da Emater, que irá disponibilizar uma van para o deslocamento dos produtores.

7. CUSTOS

Os patrocinadores irão custear o almoço, o lanche e eventuais despesas do evento.

8. DIVULGAÇÃO

A divulgação será feita através da rádio, associação dos moradores, pela igreja e técnicos credenciados.

9. PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

O Evento foi estruturado da seguinte forma:

26/07/2014: