Desequilíbrio Ambiental No Maranhão

DESEQUILÍBRIO AMBIENTAL NO MARANHÃO

São Luís

2015

INTRODUÇÃO

A escalada do progresso técnico humano pode ser medida pelo seu poder de controlar e transformar a natureza. Quanto mais rápido o desenvolvimento tecnológico, maior o ritmo de alterações provocadas no meio ambiente. Cada nova fonte de energia dominada pelo homem produz determinado tipo de desequilíbrio ambiental. A invenção da máquina a vapor, por exemplo, aumenta a procura pelo carvão e acelera o ritmo de desmatamento. Esse grave desequilíbrio tem consequência antrópica que tende não só para eliminação da vida selvagem, como também para a destruição da harmonia do meio onde vivemos, os problemas dos desequilíbrios ambientais são consequências diretas da intervenção humana em diferentes ecossistemas da terra, causando desequilíbrio no meio ambiente e comprometendo a qualidade de vida, dentre os problemas ambientais mais frequentes destacam-se o acumulo de resíduos sólidos e o lançamento de esgoto diretamente na praia, que aumentam o grau de poluição, a descaracterização de dunas e a redução de vegetação nativa, causados principalmente pela ocupação urbana através da construção de engenharia, as quais alteram um meio físico, sobre tudo aqueles que interferem na dinâmica costeira, hoje anunciam que os próximos conflitos politico econômicos e ambientais ocorrerão por conta da secásseis de água. O maranhão, também possui problemas sérios quanto à poluição de rios, Itapecuru, Mearim, Pindaré, Grajau, Munim e outros.

A modernidade trouxe consigo as grandes indústrias e por sua vez causa diversos danos à natureza, vários recursos naturais já não existem por causa da ação do homem, e o que ainda resta se não for tratado futuramente desaparecerão, meio a tanto problemas ambientais abordaremos alguns dos danos humanos que afetam os manguezais, rios que rodeiam a nossa São Luís as refinarias e construções civis, acúmulo de lixo e outros na Capital e municípios vizinhos, estes são um dos principais fatores que colaboram para a poluição ambiental.

DESEQUILÍBRIO AMBIENTAL NO MARANHÃO

O aumento da população mundial ao longo da história exige áreas cada vez maiores para a produção de alimentos e técnicas de cultivo que aumentem a produtividade da terra, florestas cedem lugar a lavouras e criações, espécies animais e vegetais são domesticadas, muitas extintas e outras, ao perderem seus predadores naturais, multiplicam-se aceleradamente. Produtos químicos não-biodegradáveis, usados para aumentar a produtividade e evitar predadores nas lavouras, matam microrganismos decompositores, insetos e aves, reduzem a fertilidade da terra, poluem os rios e águas subterrâneas e contaminam os alimentos.

A urbanização multiplica esses fatores de desequilíbrio. A grande cidade usa os recursos naturais em escala concentrada, quebra as cadeias naturais de reprodução desses recursos e reduz a capacidade da natureza de construir novas situações de equilíbrio.

Sabemos que a natureza do Maranhão assim com a do Brasil está cada vez mais desaparecendo, situação esta causada pela atitude humana, na correria do dia-a-dia as pessoas esquecem-se de cumprir com seu papel de cidadão ao jogarem papeis e embalagens plásticas e outros no chão, desmata nossas matas, aterrar nos rios, construir barracos em nossos mangues, sem se dar contar dos resultados dessas atitudes, atitudes essas que se pensar sob uma perspectiva critica a destruição do meio ambiente pela retirada de vegetação nativa bem como pelas externalidades ambientais negativas, termo que incorpora os diversos tipos de poluição oriundas da indústria de transformação ( fabricas),os impactos gerados pela intensificação das atividades industrias das obras de infraestrutura, atividades florestais mineração em geral, envolvem grupos sócias geralmente menos favorecidos políticos e economicamente, atingidos pelos efeitos negativos dessas atividades.

A escalada do progresso técnico humano pode ser medida pelo seu poder de controlar e transformar a natureza, quanto mais rápido o desenvolvimento tecnológico, maior o ritmo de alterações provocadas no meio ambiente. Cada nova fonte de energia dominada pelo homem produz determinado tipo de desequilíbrio ecológico e de poluição. A invenção da máquina a vapor, por exemplo, aumenta a procura pelo carvão e acelera o ritmo de desmatamento. A destilação do petróleo multiplica a emissão de gás carbônico e outros gases na atmosfera. Com a petroquímica, surgem novas matérias-primas e substâncias não-biodegradáveis, como alguns plásticos.

Abaixo destacaremos alguns dos fatores que levam o Desequilíbrio Ambiental no Maranhão

LIXO

Em São Luís é comum observar pelas calçadas e terrenos baldios, acumulo de lixo da construção civil e lixo doméstico, isso acontece por falta de local adequado e de uma coleta de lixo eficiente. Inclusive a coleta seletiva não é incentivada pelo poder público local, as associações de catadoras não recebem apoio significativo da prefeitura, e não há campanha educativa para a população se mobilizar para praticar a coleta seletiva seja ela doméstica, empresarial, ou nas entidades públicas. Fora isso temos problemas com esgotos por toda parte, praias com restrição de uso, falta de uma companhia de aguas e esgoto atuante. E São Luís continua crescendo, muito. E nossas políticas públicas, e o respeito ao cidadão, ao meio ambiente? Se continuar assim as futuras gerações herdarão miséria, esgoto, lixo. Apenas três dos 217 municípios maranhenses possuem aterro sanitário. Os demais, que representam índice de 97,7%, descartam o lixo de forma descontrolada. Acúmulo de detritos domésticos e industriais não-biodegradáveis na atmosfera, no solo, subsolo e nas águas continentais e marítimas provoca danos ao meio ambiente e doenças nos seres humanos. As substâncias não-biodegradáveis estão presentes em plásticos, produtos de limpeza, tintas e solventes, pesticidas e componentes de produtos eletroeletrônicos.