Dimensão política do trabalho do assistente social
Por: helena1 • 29/9/2015 • Resenha • 1.703 Palavras (7 Páginas) • 1.518 Visualizações
CONTEXTO: KMO CONTEMPORÂNEO (MUDANÇAS NA ESFERA DA PRODUÇÃO E NO JUNDO DO TRABALHO
O processo de acumulação kta traz enormes custos sociais
A crise do ktal promove uma busca insaciável pela manutenção do mercado:
Processos de privatização em favor do capital;
Monetarização das políticas sociais (bolsa de assist. estudantil, bolsa família, bolsa...) – demonstrando intima relação entre economia política e as políticas sociais;
Políticas sociais cada vez menos universais e mais residuais
Âmbito onde a maioria dos assistentes sociais desenvolvem duas ações profissionais: políticas sociais.
Quais são as possibilidades dentro da dimensão politica de atuação do A. Social em contruir uma hegemonia dos interesses das classes subalternas
1º É preciso entender que:
As mudanças no modo de produção e no mundo do trabalho associados à nova hegemonia liberal-financeira apresentam cenário de ruptura entre trabalho e proteção social;
2º As políticas sociais estão cada vez menos focalizadas ;
Trazem a lógica do WORKFARE: ou seja dar algo em troca do benefício que se recebe
3º O ktal financeiro assumiu a lógica da acumulação
Em prol da financeiração trabalham a política, a economia, a cultura e a sociedade;
Delineia as novas formas de socialização e de relação de forças;
A mundialização da economia favoreceu a acumulação flexível;
A tecnologia e todo um contexto de avançloe na área é capaz de substituir a mão de obra humana;
O emprego estrutural abre lugar para a flexibilizaçao das relações trabalhistas e para a segmentação de trabalhadores;
As transformações do mundo do trabalho promovem:
A informalização
A insegurança diante da desestabilidade
Novas formas de contratação da força de trabalho
A terceirização de mão de obra o que dentre outros impactos leva a uma falta de identidade de classe devido a segmentação por que uma determinada categoria pode sofrer
Estamos vivendo uma ruptura entre proteção social e trabalho que havia sido construída ao longo de nossa história pois que a liberal financeirização tb limita a intervenção do estado na reprodução das forças sociais
Neste contexto, o Assistente Social, vem sendo submetido a constrangimentos diante desta precarização do trabalho assalariado;
As classes trabalhadoras e seus interesses vem sendo excluídos das políticas sociais
A luta contra a pobreza tomou lugar contra a luta de classes e a pobreza é repassada como responsabilidade do próprio pobre retirando-lhe a dimensão estrutural da pobreza
É a era da despolitização da questão social
É nesse contexto totalmente adverso que a categoria dos AS precisa se reinventar e se fortalecer politicamente
É preciso apresentar ao “outro”, minimamente, uma agenda de questões, o que não significa que teremos êxito, mas criar um espaço onde o adversário é obrigado a mover-se. As propostas criam um novo campo. E nesse jogo de movimentos que está situada a apolítica. (Oliveira, citado em yasbek, referenciado em Gramsci)
ASSIM:
O movimento das classes fazem a politica;
Mas as classes estão relegadas a seus espaços privados e acuadas pela insegurança apresentada pela precarização do mundo do trabalho;
Sem movimento de classe, sem política;
LOGO:
As políticas públicas se esvaziam de seus princípios e são simplesmente administradas
A autora aponta o grande risco:
Nos tornarmos ótimos gestores, porém, despolitizados.
A autora menciona Marilda IAmamotto em Relações Sociais e SS mais precisamente no que concerne a nossa capacidade de reprodução do controle e da ideologia dominante:
Marilda apresenta que muitas das vezes somo usados como um instrumento auxiliar e subsidiário para a manutenção do sistema capitalista, fabricando um mínimo de consenso para que o mesmo possa ser produzido e reproduzido.
Somos usados como agentes sociais que com seu poder de influencia no cotidiano das pessoas internaliza-lhes certos comportamentos e legitimados socialmente.
O CENÁRIO: O COTIDIANO, solo fértil para a produção e reprodução das relações sociais.
Jose de Souza Martins: o modo capitalista de produção não se separa do modo capitalista de pensar.
Muitas das vezes nos tornamos agentes expressando a ideologia dominante e não agentes fortalecedores da hegemonia da classe subalternizada.
IMPLICAÇÕES POLÍTICAS DO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL:
1º A relação entre as classes sociais é contraditória por natureza;
2º A prática prof. do assistente social é polarizada por natureza. Polarizada pelos interesses das classes sociais em relação;
3º Esta relação ao mesmo tempo que edifica possibilidades de produção e reprodução cria tb possibilidades para sua transformação; ISSO É UMA DISPUTA POLÍTICA NO ESPAÇO DAS POLÍTICAS SOCIAIS...
E POLÍTICAS SOCIAIS SÃO MEDIAÇÕES CENTRAIS DO TRABALHO DO PROFISSIONAL
NAS QUAIS PODE:
Contribuir para a construção de uma nova hegemonia (com a forma como conduzimos os serviços sociais que atendemos);
Atender às necessidades sociais não apenas em caráter técnico mas tb em caráter político (e isto é contraditório e requer boa dose de resistência);
Modificar lugares de poder tradicionalmente marcados para abrir outros
A nossa luta é pela democracia e pela cidadania: que a política pública seja pautada em negociação e debate ampliado antes de se chegar a uma deliberação; que seja uma construção democrática;
Se,
Contruir nova hegemonia requer incomodar o adversário, requer apresentar as pautas da população usuária, e isto perpassa por uma ação conflitiva de consenso
QUEM ESTÁ MONTANDO A PAUTA DE DISCUSSÃO EM NOSSO PAÍS ATUALMENTE E TB EM NOSSO ESPAÇO DE TRABALHO? COM QUEM ESTÁ A HEGEMONIA?
CONJUNTURA MUNDIAL:
Tempo de perdas
Capitalismo contemporâneo (e seus novos paradigmas de acumulação) promove a fragmentação de todas as esferas da vida soicial: produção, dispersão espacial e temporal do trabalho, destruição dos referenciais que balizavam a consciência de classe e suas lutas (chauí 2006)
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