EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Por: Mel Oliveira • 27/9/2015 • Trabalho acadêmico • 913 Palavras (4 Páginas) • 277 Visualizações
TRABALHO EM GRUPO – TG[pic 1]
ESTUDOS DISCIPLINARES II
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS SÉRIES INICIAIS
Aluno(s):
Maria Amélia de Oliveira RA: 1503944
Saulo Tadeu Valiero das Neves RA: 1503898
SERVIÇO SOCIAL – POLO ITAPEVA
2015
Pergunta: Explique de que forma a inclusão de educação ambiental nos mais baixos níveis escolares pode auxiliar no desenvolvimento de uma sociedade melhor para o futuro.
A Educação Ambiental, hoje, pode ser considerada um dos pilares da Educação, tendo em vista contribuir diretamente para a formação dos educandos e, num sentido mais amplo, fomentar uma nova forma de conscientização que se implica diretamente na relação do homem com seu ambiente e consigo mesmo.
Portanto, falar de Educação Ambiental envolve pensar nas gerações futuras e nas consequências imediatas das ações do ser humano no meio em que vive.
O texto da UNESCO apresentado se coaduna a tal enfoque, pois apresenta a necessidade de se desenvolverem processos de reflexão atrelados à tomada de decisões que venham trazer melhorias à qualidade de vida cotidiana. Sua inclusão nas séries iniciais dos anos escolares faz com que se integre naturalmente na vida dos educandos e em, como consequência, em sua comunidade, para que disseminem as boas práticas e estas se tornem hábitos.
Nesse ínterim, Medeiros et al. (2011, p. 2-3) concatenam a Educação Ambiental não apenas aos conteúdos típicos escolares – a mera exposição teórica e repetitiva - , mas principalmente à formação de valores e atitudes que desemboquem em atividades práticas.
Os citados autores afirmam ainda que tal modalidade de ensino desde as séries iniciais prioriza a formação de um agente transformador em relação à conservação ambiental, sendo, inclusive, mais “fácil” envolver as crianças em tais questões do que os próprios adultos. Numa sociedade globalizada em que as crianças têm perdido cada vez mais o contato com seu próprio ambiente natural, se faz de suma importância que tal seja resgatado em suas vivências.
Porém, tais ações implicam também a transformação paulatina das práticas pedagógicas escolares e a conscientização dos próprios educadores. Deve-se repensar a própria prática docente, conforme nos aponta Medina (2002, p. 54), ao enfatizar a necessidade de se avaliar os sucessos obtidos em sala de aula bem como suas contradições e falhas. Somente assim a Educação Ambiental poderá ser vista como algo significativo e não uma mera extensão de outras disciplinas – muitas delas consideradas “maçantes”. Para tanto, é mister uma concepção transdisciplinar, em que os vários temas pertinentes à conscientização ambiental estejam relacionados às matérias escolares.
Assim, por exemplo, as atividades pedagógicas podem abarcar amplo espectro, como atividades de produção e interpretação de textos relacionados à temática ambiental, estudo das ciências, atividades físicas e ao ar livre em contato com a natureza, artes, bem como aspectos específicos da área, tais como reutilização de materiais, descarte adequado de resíduos e consumo consciente.
Concluindo...
Muitas são as possibilidades de atuação docente quando se fala em Educação Ambiental. A mudança, aliás, começa quando o professor entende seu papel como mediador do conhecimento e do crescimento – intelectual, afetivo, existencial – dos alunos. O ato de educar não é unidirecional, e o profissional deve estar atento às questões cotidianas e tornar o aprendizado algo prazeroso.
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