ESTUDO DIRIGIDO
Por: Gilma Vieira • 12/10/2015 • Resenha • 1.126 Palavras (5 Páginas) • 226 Visualizações
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UNB[pic 1]
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – IH
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL – SER
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL
PROFESSORA: SANDRA OLIVEIRA TEIXEIRA
ESTUDANTES: Daniele Candido de Souza 15/0122594
Gilma Vieira da Silva 15/0059671
Juliana Garcia Peres Murad 15/0157053
Sandra Lopes Pereira 15/0155620
ESTUDO DIRIGIDO – 2 UNIDADE
IAMAMOTO, Marilda Vilela; CARVALHO, Raul. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo, Cortez, 1998.
- “Para apreender o sentido histórico do Serviço Social, torna-se necessário analisar, ante o “problema social” e se aguçamento, o posicionamento e ações assumidos e desenvolvidos pelos diferentes grupos e frações dominantes e pelas instituições que mediatizam seus interesses ante a sociedade; ações e posicionamentos determinados no quadro mais amplo das contradições geradas pelas formas específicas através das quais se aprofunda internamente o capitalismo e a vinculação da economia ao mercado mundial” (IAMAMOTO; CARVALHO, 1998, p. 127-128). Com base nisso, explicite o posicionamento do proletariado, do Estado e do empresariado nos anos de 1920 e 1930, especialmente no que diz respeito à “questão social”.
R: Em uma sociedade, profundamente marcada pelo longo tempo de escravidão. A continuidade desse processo de exploração se reatualiza com uma nova roupagem, “trabalho livre", onde a classe trabalhadora, precisa vender sua força de trabalho para sobreviver.
Nas décadas de 20 e 30, período de grande crise mundial, os trabalhadores não possuíam mais os meios de produção e se vem obrigados a ocupar espaço nos grandes centros urbanos. Famílias inteiras se tornam obrigadas a viver em condições extremamente precárias. Gerando o agravamento da pobreza e o surgimento da "questão social". Esse cenário será palco para implementação do serviço social. Pois, a classe proletária cresce numericamente, aumentando assim, sua pressão sobre a ordem vigente. Onde, o serviço social começa a atuar como resposta as reivindicações do proletariado, porém, atendendo interesses da classe dominante. Sendo assim, o Estado com caráter paternalista e coercitivo, cede a algumas das reivindicações dos trabalhadores, em conjunto com o empresariado. E não é porque o Estado e o Empresariado tomou consciência da exploração dos proletários, mas apenas, com interesse de atender aos interesses do capital e manter a ordem.
Nas décadas de 20 e 30 a “questão social” era vista pelo Estado como um caso de policia, higiene e ordem, usando de meios coercitivos para “apaziguar” toda a luta do proletariado, que se encontrava numa relação extremamente precária de trabalho e moradia, passam a reinvidicar melhores condições de trabalho. Sendo assim, o Estado e o empresariado percebendo que as formas coercitivas de tratar a “questão social”, nessas mesmas décadas ela passa a ser vista como um caso de política, onde precisariam de um intervenção mais precisa para trazer algumas formas de enfrentamento as expressões da questão social.
- Apesar da relevância da Igreja Católica na configuração da identidade que marca a gênese do Serviço Social no Brasil, o surgimento dessa profissão não consiste numa nova forma de exercer a caridade. Caracterize o surgimento do Serviço Social e a função que esta profissão assume junto à classe trabalhadora.
R: Inicialmente, o serviço social surge junto à iniciativa da igreja católica na realização de obras de caridade, no entanto, com o surgimento da questão social, em meados das décadas de 20 e 30, que envolve a classe burguesa e o proletariado, as questões trabalhistas tomam grande importância,devido as péssimas condições de trabalho e aos baixos salários,que não garantiam a subsistência.
Surgem então os sindicatos, e a luta da classe operária, ainda desorganizada. Por outro lado, os empresários cobram do Estado um mecanismo de socialização que contenha o trabalhador e o torne apto ao trabalho nas indústrias, e aderem ao assistencialismo como forma de controlar os empregados e manter os baixos salários.
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