EXCLUSÃO SOCIAL INFANTIL E AÇÕES SOCIAIS

FACULDADE BILAC

NOMES: JOÃO PAULO BRANDÃO

LUCAS DE BRITO ARRUDA

MARIANA RIBEIRO VENÂNCIO

RENATA ALVES PEREIRA DE OLIVEIRA

TALITHA DE OLIVEIRA DA FONSECA

EXCLUSÃO SOCIAL INFANTIL E AÇÕES SOCIAIS

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

2015

EXCLUSÃO SOCIAL INFANTIL E AÇÕES SOCIAIS

Introdução

Neste trabalho iremos abordar o tema exclusão social infantil e ações sociais feitas em prol das crianças, que é um grande problema em que sofremos em nossa sociedade. Infelizmente este é um problema social que sempre existiu no nosso país e para estar longe de que haja uma solução. Pois grande parte das crianças vivem em situações precárias e não tem acesso a saúde, educação, nem ao menos a brincar, se divertir, pois muitas vezes são colocadas para trabalhar logo cedo para ajudar sua família que passa por necessidades e por fim mostraremos que uma pequena atitude de cada um de nós já pode dar um momento de alegria para essas crianças.

Exclusão social

Exclusão social é um conceito de utilização múltipla. Não é um conceito científico. É um “conceito-horizonte” (Paugham, 1997) o Exclusão remete para o não estabelecimento ou a ruptura do laço social de um indivíduo ou de um grupo. A exclusão social ocorre quando se verifica um ou vários dos seguintes fatores :Insuficiência ou escassez de bens necessários a uma vida sustentada (pobreza), discriminação, privação de direitos cívicos, políticos ou sociais. Há uma tripla dimensão na exclusão: Segregação auto ou hetero -determinada, não usufruto de direitos, condicionamento da sociabilidade. A exclusão é quase sempre multifatorial e reprodutiva.

Riscos do uso indiscriminado do conceito de exclusão

Riscos: Naturalização, fetichismo, fatalismo, descontextualização, auto - atribuição causal, rotulagem , “Efeito de Pigmalião”, criação de dependência.

Prevenção: o Análise e diagnóstico dos fatores sociais.

Exclusão social da Infância 

As crianças integram-se numa categoria social, do tipo geracional, que sofre fatores específicos de exclusão social.

As crianças estão privadas de direitos políticos formais, as crianças estão numa situação de vulnerabilidade estrutural, as crianças estão numa situação de dependência jurídica,  acresce que, na infância, os fatores gerais de exclusão têm uma expressão mais agravada: Há proporcionalmente mais crianças pobres (23%) que adultos pobres (18%) ,são as crianças as principais vítimas das guerras, dos cataclismos naturais e das catástrofes ambientais, os efeitos de exclusão na infância são mais duradouros e reprodutivos.

Exclusão social da infância e espaço-cívico político

Exclusão política das crianças – fator estrutural; A escola como espaço cívico – inserção na cidadania e direito-dever: a exclusão por abandono escolar, exclusão por insucesso escolar - os “excluídos do interior” (Bourdieu, 2000); A criança e a justiça – crianças privadas de sociabilidade regular por aplicação de medidas tutelares e restrição da participação nos processos judiciais.

Exclusão social da infância e espaço da produção

A pobreza infantil – indicadores multivariados (alimentação, habitação, educação, saúde). A exploração do trabalho infantil, as “piores formas de trabalho infantil”

Exclusão social da infância e espaço comunitário

Insegurança urbana, mobilidade e circulação limitada e reduzida, carências de equipamentos (educacionais, de lazer, culturais, etc.), o caso específico das crianças com dificuldades especiais, dimensões institucionais: formas de exercício de violência simbólica contra as crianças nos contextos organizacionais de acolhimento.

Exclusão social da infância e espaço doméstico

Fatores e expressões de exclusão das crianças no espaço doméstico: abandono, negligência, violência e maus-tratos intrafamiliares, abuso sexual, exposição a violência conjugal, ausência de participação nas decisões familiares do seu interesse direto.

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