Educação Ambiental
Trabalho Escolar: Educação Ambiental. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ketlinz • 14/10/2013 • 2.165 Palavras (9 Páginas) • 242 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Com o aumento de fábricas alimentícias e o aumento da produção de produtos descartáveis, vem tendo uma geração de produtos ainda maior nas regiões urbanas. Assim o homem acaba vivendo com muitas coisas descartáveis, onde tudo que se consome é jogado fora, desde pequenos produtos usados para consumo ate utilidades domésticas e de uso pessoal ficam sem utilidades.
E com esse aumento acelerado desses resíduos, os centros de coletas acabam não acompanhando essa demanda, ficando cada vez mais escassa a coleta dos materiais, esses quando são recolhidos, acabam sendo jogados em lugares que não suportam a quantidade de matéria recolhida, e com o acumulo acaba prejudicando solos, rios, e piorando a condição de vida da população.
O crescimento populacional está se tornando cada vez maior, assim a demanda de lixo se torna maior ainda e sem controle, e é por causa disso que os trabalhos de educação ambiente são importantes, pois esses se tornam a favor da sociedade. Assim diante de tantos problemas que vem sendo debatidos sobre os resíduos, buscam-se propostas para amenizar acúmulos, desastres, contaminações, doenças, ou seja, tudo que está relacionado com o lixo.
Por isso é tão importante a coleta seletiva, a reciclagem dos resíduos, acabando com o acúmulo nos depósitos de lixos, e fazem um melhor aproveitamento do que é utilizado, esse material recolhido é reutilizado, as empresas responsáveis separam e vendem. Essa coleta acaba sendo educacional e social, fazendo o recolhimento de materiais recicláveis como, papel, metal, vidro e plástico, onde esses materiais são previamente separados na sua origem, podendo ser em uma casa de família até em grandes empresas.
É importante o trabalho que relacione meio ambiente com recursos que possam ser colocados em práticas com a sociedade, pois assim acarreta em uma maior responsabilidade com a vida, o bem-estar e o social.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. DEFINIÇÂO E CLASSIFICAÇÂO
Tudo que for descartado nas atividades humanas, de materiais sólidos sem utilidades, supérfluos ou perigosos são considerados resíduos sólidos. Considerados de suma importância a reutilização ou reciclagem do mesmo, devidamente tratado. Com isso a reciclagem proporciona empregos e renda, diminui matérias-primas e energia. Porém possui alguns tipos de resíduos que não se pode ser simplesmente descartados ou reciclados.
Segundo as norma técnicas (ABNT NBR 10004/2004) de Resíduos Sólidos – Classificação:
“resíduos sólidos: Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível”.
É importante ressaltar que todo resíduo possui uma classificação, devidamente pela forma de utilização do mesmo, essa sendo pela degradação que se varia entre baixa, média e alta degradação ou então pela sua natureza física, ainda podendo ser pela composição química.
Não podendo deixar de citar que é muito importante a separação pelo grau de periculosidade que este pode causar, a saúde ou meio ambiente.
Podendo ser classificados segundo as norma técnicas (ABNT NBR 10004/2004) de Resíduos Sólidos – Classificação, como: Classe I – Perigosos, Classe II – Não Perigosos, Classe II A – Não Inertes e Classe II B – Inertes.
Ainda segundo Cabral apud ABNT 10004/04 são classificados:
“a) resíduos classe I – Perigosos: são aqueles que apresentam inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenecidade[...]
b) resíduos classe II – Não perigosos: esses resíduos subdividem-se em resíduos;
b1) resíduos classe II A – Não inertes: são aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I [...]
b2) resíduos classe II B – Inertes: São aqueles resíduos que quando submetidos a um contato dinâmico ou estático com água destilada ou deionizada, [...]”.
2.2. CONSUMO E RECICLAGEM
Existe uma forma de pensar com mais cautela sobre a reutilização do resíduo, uma das formas de boa utilização é através da coleta seletiva que além de ajudar o meio ambiente ainda contribui para as cooperativas que trabalham não só fazendo a limpeza da sociedade mais também usam desse método para seu sustento e ainda beneficiam com a destinação dos materiais para a reutilização adequada.
Outra maneira de pensar é relativizar a política dos 5 R's, que é utilizado de uma maneira mais educativa e ainda ajuda de maneira ética a forma de relação dos resíduos, essa política é, Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar.
a) Repensar: utilizar novas práticas de consumo;
b) Recusar: não aceitar ou consumir produtos que gerem impactos ao meio ambiente;
c) Reduzir: os materiais utilizados devem ser de forma mais econômica;
d) Reutilizar: os produtos consumidos podem ser utilizados de uma forma nova, com outra função;
e) Reciclar: os resíduos podem retornar para a sociedade de outra forma produtiva.
Além da questão ambiental, a PNRS (Plano Nacional de Resíduos Sólidos) também inovou em relação ao social envolvendo a cadeia de resíduos. No Brasil, segundo o Movimento Nacional dos Catadores, são aproximadamente 500 mil trabalhadores que têm na coleta de resíduos sua fonte de renda. Apesar de a profissão de catador já ter sido reconhecida pela Classificação Brasileira de ocupações (CBo), as condições em que esses trabalhadores atuam são bastante precárias, tanto no aspecto prático, do dia a dia, como em relação à exploração econômica que sofrem por parte de empresários que praticam um preço de compra de materiais até três vezes menor que o de revenda (ALVAREZ et all 2012).
No país são produzidos cerca de 1,1 kg de lixo para cada pessoa em média, sendo assim coletados
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