Estrutura e função das artérias, arteriolas, capilares, vénulas e veias
Tese: Estrutura e função das artérias, arteriolas, capilares, vénulas e veias. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gesiosmike • 10/11/2014 • Tese • 7.584 Palavras (31 Páginas) • 4.281 Visualizações
Estrutura e função das artérias, arteríola, capilares, vênulas e veias.
Artérias são vasos sanguíneos que carregam sangue a partir dos ventrículos do coração para todo o corpo;
Arteríola são vasos sanguíneos de dimensão pequena que resultam de ramificações das artérias. Através das artérias o sangue é libertado para os capilares. Regulam a resistência ao fluxo sanguíneo.
Capilares são vasos sanguíneos do sistema circulatório com forma pequeno tubos. Fazem à distribuição e recolhimento do sangue nas células. Esses vasos existem em grande quantidade no corpo e por serem pequenos e frágeis com facilidade se deformam podendo obstruir a passagem dos glóbulos vermelhos.
Vênula é um pequeno vaso sanguíneo que faz o sangue pobre em oxigênio retornar dos capilares para as veias pode influenciar o fluxo de sangue na arteríola através da produção e secreção de substâncias vaso ativas difusíveis.
Veias, que carregam sangue em direção aos átrios do coração levam oxigênio para as células do corpo.
Circulação sistêmica
A circulação sistêmica estabelece-se entre o coração e todo o corpo onde o sangue arterial sai do coração para todos os outros órgãos, voltando como sangue venoso ao coração.
O circuito sistêmico inicia-se no ventrículo esquerdo, onde contração faz sair o sangue arterial do coração, pela artéria aorta, em direção a todo o corpo menos o pulmão. Onde o sangue realiza trocas de substâncias com os tecidos, necessárias na manutenção do organismo o sangue arterial transforma-se em sangue venoso e regressa ao coração, para a aurícula direita, através das veias cavas, terminando a circulação sistêmica.
O caminho do álcool na corrente sanguínea
Citaremos o caminho percorrido pelo álcool na corrente sanguínea ao ingerirmos bebida alcoólica, no exemplo usaremos a quantidade de álcool referente a uma dose (aproximadamente 200 ml).
Tudo começa com a sua ingestão normalmente pela boca, passando para o esôfago e pelo estomago nesse período a mucosa dos referidos órgãos já absolveu cerca de 30% do álcool contido na dose a partir daí cai corrente sanguínea fazendo seu primeiro contato. Ao chegar ao intestino 75% do álcool foi absolvido volta a corrente sanguínea, logo em seguida o sangue leva o álcool para os principais órgãos do corpo como coração, rins, cérebro e fígado causando a tão esperada euforia, aceleração dos batimentos cardíacos, enjôos e excesso de urina.
Nos rins onde acontece a filtragem é onde os capilares sanguíneos irrigam grande quantidade de sangue ao túbulo do nefron, quando o sangue chega ao nefron, parte do plasma passa para os túbulos e parte segue pelos capilares sangüíneos.
Durante a passagem do fluido sangüíneo filtrado através dos túbulos, ocorre uma troca de substâncias entre o túbulo do nefron e os capilares sangüíneos e grande parte da água filtrada será reabsorvida, voltando a fazer parte do sangue, em contraponto os sais minerais e vitaminas em excesso irão de volta pelos capilares sanguíneos aos túbulos onde formarão a urina que logo será excretado.
Na passagem do álcool pelo o fígado 90% do álcool já foi absolvido e é quando ele é metabolizado pelas enzimas do fígado e transformados em pequenas moléculas para ser eliminado é quando se dá a desintoxicação.
Interação Mioneural
O músculo pode ser comparado a uma máquina que transforma energia química em trabalho, produzindo calor. Os músculos são dotados da capacidade de contrair-se e de relaxar-se, e, em conseqüência, transmitem os seus movimentos aos ossos sobre os quais se inserem, os quais formam o sistema passivo do aparelho locomotor.
A contração muscular é o mais familiar e o mais conhecido de todos os tipos de movimento dos animais. Nos vertebrados, por exemplo, movimentos como correr, caminhar, nadar e voar, dependem da contração rápida da musculatura esquelética sobre o seu suporte ósseo. Movimentos voluntários, tais como batimento cardíaco e peristaltismo intestinal, por outro lado, dependem, respectivamente, da contração da musculatura cardíaca e lisa.
O ATP é responsável pelo fornecimento de energia para a contração muscular. Toda contração muscular é controlada e coordenada pelo cérebro. O estímulo para a contração é geralmente um impulso nervoso. Na célula muscular em repouso existe um mecanismo de transporte ativo de íons que retira do líquido intracelular sódio colocando-o para fora da fibra muscular e, em contrapartida, carreando potássio do líquido extracelular para dentro do sarcoplasma. Este mecanismo é chamado bomba de sódio-potássio, o qual será detalhado a seguir.
CONTRAÇÃO MUSCULAR
ESTRUTURA MOLECULAR
Num músculo estriado esquelético típico, encontramos um eixo principal que liga os dois tendões, presos ao osso a nível da articulação. As células musculares se orientam ao longo deste eixo, são células multinucleadas envoltas individualmente por tecido conjuntivo pelo qual chegam vasos capilares e nervos. O músculo contendo estas células é envolvido por um tecido conjuntivo mais grosso. As fibras musculares longas e finas da musculatura esquelética são células gigantes formadas, durante o desenvolvimento, pela fusão de muitas células isoladas. Todos os núcleos foram mantidos e se localizam logo abaixo da membrana plasmática.
Dentro das células musculares encontram-se feixes de estruturas quase tão longas quanto a própria célula – as miofibrilas, que são os elementos contráteis da célula muscular. São estruturas cilíndricas com 1 a 2 gm de diâmetro, tendo, freqüentemente, o mesmo comprimento da célula. Na célula muscular podem ser observados dois compartimentos individualizados: um contem miofibrilas, mitocôndrias e lisossomos. O segundo, delimitado pelo retículo sarcoplasmático, não contem organelas.
Cada miofibrila consiste de uma cadeia de unidades contráteis finas, ou sarcômero (vai da metade da banda I até a metade da banda I seguinte), cada um com 2,2 gm de comprimento, o que confere a aparência estriada às miofibrilas dos vertebrados. Em cada sarcômero pode ser vista, em maior aumento, uma série de bandas largas claras e escuras;
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