Exercícios na sala de aula

Exercícios realizados na aula

Exercício 1 e 2:

Nestes dois primeiros exercícios o objectivo era ter a noção de tempo e senti-lo no nosso corpo.

No primeiro estávamos deitados numa posição confortável, a relaxar e a tentar manter-nos o mais possível sem nos mexer, a escutar o silêncio do corpo.

No segundo também estávamos deitados numa posição confortável, com uma música ambiente, a tentar ouvir o silêncio do corpo, mais uma vez, mas o mais estaticamente possível.

Durante estes dois exercícios foi-nos questionado sobre o que era o tempo, o tempo na fisioterapia. As opiniões foram um pouco redundantes (tempo relacionado com duração) mas existiram duas que se destacaram: uma defendia que o tempo era fluidez e movimento; a outra que o tempo variava de pessoa para pessoa, mas, que era necessário respeitá-las.

Exercício 3¬:

O objectivo foi aplicar a noção de tempo no nosso corpo, deitados, numa posição confortável, apenas movimentando o membro superior da forma que quiséssemos, ao ritmo da música.

Exercício 4:

Com o objectivo de tentarmos adaptar o tempo ao nosso corpo, na mesma posição que no exercício anterior, movimentar o membro superior, com o mesmo ritmo mas, desta vez, com a ausência de musica.

Exercício 5:

Foram organizados pares, onde uma pessoa fazia massagem e a outra recebia-a.

O objectivo foi tentar perceber na prática a duração do tempo na fisioterapia.

Este exercício teve de ser repetido (havendo troca de pares) porque existiram pessoas que não se empenharam ao máximo na primeira vez, havendo falta de intensidade e de dedicação (estavam, por exemplo, a olhar para o lado). Na segunda vez existiu uma clara melhoria no geral.

Crítica/Discussão de grupo

“O corpo e o tempo” é sem dúvida uma relação que tem de estar presente na nossa prática clínica pois, na fisioterapia, a dedicação e paciência são dois elementos fulcrais.

Aliados a lentidão que a nossa profissão exige, torna-se imperativo o conhecimento do tempo do outro, bem como o nosso. Foi com este intuito - conhecermos o nosso tempo – que os exercícios da aula nos ajudaram.

A sintonia entre a tranquilidade que a música nos transmitiu e a concentração nos vários sistemas do nosso corpo, deu-nos a noção do nosso tempo e que cada coisa tem o seu tempo.

Assim, foi-nos facilitado o contacto com os colegas (exercício 5), pois tendo uma noção do nosso tempo, foi mais fácil entender e respeitar o tempo dos outros.

Em suma, o tempo na fisioterapia é fruto do espaço e do tempo de que cada um necessita para se adaptar a mudança.

Crítica/Discussão Individual

Fábio Fernandes:

Na minha opinião, o corpo e o tempo encontram-se intimamente interligados. Todo o corpo tem o seu tempo e este último deve ser respeitado em todas as situações. Nem todas as pessoas levam o mesmo período de tempo a fazer determinado movimento e isso deve ser tomado em conta,