FUNDAMENTOS HISTORICOS E TEÓRICO METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I
Por: patyng • 12/9/2015 • Relatório de pesquisa • 7.477 Palavras (30 Páginas) • 210 Visualizações
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UNIDERP NITEROÍ
SERVIÇO SOCIAL
FUNDAMENTOS HISTORICOS E TEÓRICO METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I
FABIANA GOMES TOMAZ DE MESQUITA RA: 7754614027
PATRÍCIA NOGUEIRA DA SILVA RA: 7939622372
RAFAELLA SARAIVA BOTELHO RA: 7527588131
ALCICLEIDE SOUZA DE CARVALHO RA: 7370561078
PATRÍCIA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES RA: 7706679110
Atividades Práticas Supervisionadas
TUTOR A DISTÂNCIA: SUELY LACERDA COURBASSIER
NITEROI
07/10/2013
Relatório Cientifico:
TEMPOS MODERNOS e MARCO INDUSTRIAL
O filme em que ator Charlie Chaplin participou sendo considerado como uma das suas melhores atuações no ano de 1936, sendo um clássico do cinema e um dos marcos revolucionário do surgimento das Indústrias, filme este que tem por titulo Tempos Moderno, o mesmo soube ser um retrato perfeito de uma época turbulenta e sobreviveu a tempos muito mais modernos que vieram depois por focar no mais simples: no ser humano.
O enredo do filme vem abordando alem do Marco Industrial, uma sociedade Capitalista, uma Sociedade e suas desigualdades. Que vamos ver aseguir são algumas cenas e as abordagens dentre nossa sociedade hoje.
Uma das 1ª cenas que nos chama atenção e qual o relógio faz parte do cotidiano do trabalhador no sistema da fábrica, na sociedade industrial.
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Cena qual o funcionário bate o cartão em seu horário de almoço, como até hoje este procedimento e dotado por nossa sociedade, os funcionários industrial ou não, são sujeitos bater seu cartão em horário de chegada, almoço e saída, mas representado por um equipamento mais moderno. Assim assegurando o empregador das faltas e atrasos do suposto funcionário, exercendo um alto controle do mesmo, tarefa esta que muita das vezes era deseguinada ao serviço Social da época. Era de incumbência das Assistentes Sociais, fazerem visitas ao domicílio do operário e levantar a real situação de saúde que se encontrava a fim de saber se estava habito a voltar as suas funções. Visitas estas que não visavam o bem estar do funcionário, mas sim a produtividade.
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Cena em que a metáfora das ovelhas x funcionários.
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Os trabalhadores no sistema de fabrica são comparados a metafora do rebanho de ovelhas, assim como as ovelhas são ordenhadas por um capataz os operarios também são figiados por um capataz, pratica esta que na sociedade de hoje pode ser substituidas por sistema de cameras e um monitor (a) ou vigia, para acompanhar a produção, esta que desde os tempos da antiguidade perciste até hoje para que haja este monitoramento e não ocorra falha na produção. Demostrando assim que os mesmos são como animais adestrados, levados ao seu ambiente de trabalho, como ovelhas mudas, mansas e submissas, que podem ser colocadas em plena confiança, pois certamente os mesmos não lhe causariam problema algum, já que tais características estão associadas as ovelhas. Tal alienação nos faz ver não mais um homem, mas sim uma máquina manipulável. Não podemos deixar de citar também, que as industrias hoje a maioria funcionam parcialmente operadas por maquinas que vieram substituir os funcionarios, assim causando um elevado numero de desemprego.
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Cena em que surge a maquina para redução de “tempos mortos.”
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A cena acima mostra a loucura de uma sociedade capitalista que visava somente auto produtividades e os lucros sem se importar com ser humano. O operário foi submetido a um teste de uma suposta maquina de almoço que foi inventada para que a produção não precise para na hora do almoço. O operário seria alimentado ali mesmo na sua zona de serviços ainda quando tivesse trabalhando, mas uma vez as sociedades capitalistas visavam o lucro e não o bem estar do operário.
Além de serem submetidos a uma carga horária de serviços abusiva e sem quaisquer equipamentos de segurança ou lei que o amparassem. Percebe-se claramente que esta realidade é alienada aos tempos de hoje, apesar das melhorias, as conquistas de direitos trabalhista, onde só foi possível quando os operários deixaram de pensar individualmente e partia para as ruas fazendo manifestos em busca de melhorias e trabalho digno, em busca dessas reendivincações de condições dignas de trabalho, com um pensamento mutuo, onde em 1930 deu-se a revolução Industrial.
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Comparação da dupla função, e a reivindicação de funcionário.
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A figura do operador que aperta, incessantemente, parafusos que passam em velocidade na esteira. Em certo momento é substituído pelo supervisor. Não conseguem controlar as mãos e os braços que continuam fora do contexto e como seres da máquina, os movimentos anteriores.
O autor quis nos mostrar a eloqüência da dupla jornada de trabalho elencada na cena, que podemos comparar com a sociedade de operários que exerce uma dupla função em seu setor. Ao destacar as imagens em comparação com o filme, podemos afirmar que ambas as imagens refletem o mesmo problema Social, abordando a dupla jornada dos funcionários, o motorista de ônibus que alem de dirigir, faz às vezes de cobrador. A funcionaria da rede de lanches Mcdonalds, com o cartaz em mãos com a frase que dizia: “respeitar os direitos dos trabalhadores do Mcdonald”, encaixa se no exato momento em que os operários fazem uma manifestação, o que foi referido no filme, onde o ator e confundido como líder comunista. Em ambas as imagens refletem a falta de respeito aos funcionários que são obrigados a cumprir duplas jornadas em suas funções. Assim como o filme aborda a questão das manifestações de operários, podemos ver até os dias de hoje onde ocorre este tipo de manifestações em diversos setores, e maioria exercendo o seu direito de expressão, em busca ainda de condições melhorias de salários.
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