Farmacos Que Alteram A Cinetica Enzimatica
Monografias: Farmacos Que Alteram A Cinetica Enzimatica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Hocia • 25/10/2014 • 3.376 Palavras (14 Páginas) • 263 Visualizações
Penicillium notatum, a origem dapenicilina. Adescoberta da penicilina foi um dos acidentes da história da humanidade que até hoje já salvou mais pessoas em todo o mundo.
Em 1929, o bacteriologista inglês Alexander Fleming, professor em Londres, preparou uma cultura de agentes piogénicos sobre um substrato de ágar-ágar para estudar o seu desenvolvimento e comportamento. O ágar-ágar é um produto gelatinoso obtido a partir de algas vermelhas marinhas.
Apesar dos cuidados e das precauções tomadas para evitar que a cultura fosse contagiada por gérmenes externos, a cultura foi infectada com esporos do bolor Penicillium notatum. Este bolor tinha invadido a cadeia bacteriana e começou a desenvolver-se pelas áreas periféricas da cultura, cobrindo, por fim, as bactérias com os seus micélios e corpos frutíferos.
Quando, contrariado, o cientista quis isolar a cultura infectada, apercebeu-se de que, nas zonas onde oPenicillium notatum havia contactado com as bactérias, estas tinham deixado de se desenvolver e multiplicar. A que se devia o fenómeno? Após um exame mais minucioso, Alexander Fleming constatou não ser o fungo em si o responsável por estes efeitos, mas sim alguma substância por ele segregada.
Esta descoberta esteve na origem do «nascimento» da penicilina, uma substância obtida a partir dos produtos catabólicos de diversas espécies de Penicillium. A penicilina é actualmente um produto correntemente produzido pela indústria farmacêutica; é empregue como um poderoso antibiótico no combate a diversos agentes infecciosos, como, por exemplo, cocos e espiroquetas da sífilis. Juntamente com os seus colaboradores Howard Florey e Boris Chain, Alexander Fleming recebeu em 1945 o Prémio Nobel de Medicina pela fantástica descoberta da penicilina.
Fonte:http://www.tudosobreplantas.net/213-descoberta-da-penicilina/
Fungos, os seres omnipresentes.
Durante uma deliciosa refeição à base de cogumelos poderão ocorrer muitas perguntas. Os cogumelos que comemos representam apenas os respectivos corpos frutíferos. Os fungos são constituídos basicamente por micélios, um entrelaçado de elementos filiformes unicelulares ou pluricelulares chamados «hifas», os quais formam o talo.
A maioria dos fungos são microscópicos e não são comestíveis. Os fungos que designamos vulgarmente «cogumelos» pertencem aos fungos superiores, sendo incluídos nos eumicófitos. Estamos rodeados continuamente de esporos, os quais não são mais que células reprodutoras dos fungos. Vivemos entre eles, respiramo-los, existindo mesmo sobre a nossa pele e no interior do nosso próprio corpo e, em geral, em todos os seres vivos do Planeta; podem provocar doenças, causar problemas em casa ou, pelo contrário, curar e ajudar nos cozinhados. Estão na água, na terra, no ar, são realmente seres omnipresentes.
Actualmente conhecem-se cerca de 100 000 espécies de fungos, embora exista a convicção de que existem muitas mais. Está por descobrir e por descrever um número considerável de espécies. Existe muito pouca informação sobre a origem dos fungos. Têm seguramente antecessores comuns com os organismos unicelulares, embora se tivessem diferenciado durante a evolução e tomado caminhos próprios e complexos. O registo fóssil é reduzido: os exemplares mais antigos dos fungos são provenientes do Devónico, tendo, portanto, uma antiguidade estimada de 360 milhões de anos.
Fonte: http://www.tudosobreplantas.net/206-fungos-seres-omnipresentes/
Imagem de microscopia de varredura eletrônica (cores adicionadas) de micélio fúngico com as hifas (verde), esporângio (laranja) e esporos (azul), Penicillium sp. (aumento de 1560 x).
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Durante muito tempo, os fungos foram considerados como vegetais e, somente a partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte.
Os fungos apresentam um conjunto de características próprias que permitem sua diferenciação das plantas: não sintetizam clorofila, não tem celulose na sue parede celular, exceto alguns fungos aquáticos e não armazenam amido como substância de reserva.
A presença de substâncias quitinosas na parede da maior parte das espécies fúngicas e a sua capacidade de depositar glicogênio os assemelham às células animais.
Os fungos são seres vivos eucarióticos, com um só núcleo, como as leveduras, ou multinucleados, como se observa entre os fungos filamentosos ou bolores.
Seu citoplasma contém mitocôndrias e retículo endoplasmático rugoso.
São heterotróficos e nutrem-se de matéria orgânica morta - fungos saprofíticos, ou viva—fungos parasitários.
Suas células possuem vida independente e não se reúnem para formar tecidos verdadeiros.
Os componentes principais da parede celular são hexoses e hexoaminas, que formam mananas, ducanas e galactanas. Alguns fungos têm parede rica em quitina (N-acetil glicosamina), outros possuem complexos polissacarídios e proteínas, com predominância de cisteína.
Fungos do gênero Cryptococcus, como o Cryptococcus neoformans apresentam cápsula de natureza polissacarídica, que envolve a parede celular.
Protoplastos de fungos podem ser obtidos peloo tratamento de seus cultivos, em condições hipertônicas, com enzimas de origem bacteriana ou extraídas do caracol Helix pomatia.
Os fungos são ubíquos, encontrando-se no solo, na água, nos vegetais, em animals, no homem e em detritos, em geral. O vento age como importante veiculo de dispersão de seus propágulos e fragmentos de hifa.
ESTRUTURA DOS FUNGOS
Os fungos podem se desenvolver em meios de cultivo especiais formando colônias de dois tipos:
- leveduriformes;
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