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Ferramentas Da Qualidade

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Por:   •  1/4/2014  •  1.867 Palavras (8 Páginas)  •  388 Visualizações

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Ferramentas da Qualidade

As ferramentas do controle de qualidade são: uma designação dada a um jogo fixo de técnicas vívidas identificadas como sendo muito útil em assuntos e diagnosticando assuntos relacionado a qualidade.

Elas são chamadas básicas porque são suficientes para pessoas com pouco treinamento formal em estatística, e porque podem ser usadas para resolver partes dos assuntos relacionados à qualidade são elas:

• Diagrama de Pareto

• Diagramas de causa-efeito (espinha de peixe ou diagrama de Ishikawa)

• Histogramas

• Folhas de verificação

• Diagrama de dispersão

• Fluxograma

• Cartas de controle

Ishikawa observou que embora nem todos os problemas pudessem ser resolvidos por essas ferramentas, ao menos 95% poderiam ser, e que qualquer trabalhador fabril poderia efetivamente utilizá-las. Embora algumas dessas ferramentas já fossem conhecidas havia algum tempo, Ishikawa as organizou especificamente para aperfeiçoar o Controle de Qualidade Industrial na década de 1960.

• Diagrama de Pareto

O diagrama de Pareto é um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas, procurando finalizar o princípio de Pareto* , isto é, há muitos problemas sem importância diante de outros mais graves. Sua maior utilidade é a de permitir uma fácil visualização e identificação das causas ou problemas mais importantes, possibilitando a concentração de esforços sobre os mesmos.

*Princípio de Pareto 80% das consequências advêm de 20% das causas.

• Diagramas de causa-efeito (espinha de peixe ou diagrama de Ishikawa)

O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito, Diagrama Espinha-de-peixe ou Diagrama 6M, é uma ferramenta gráfica utilizada pela administração para o gerenciamento e o controle da qualidade em processos diversos de manipulação das fórmulas. Originalmente proposto pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa em1943 e aperfeiçoado nos anos seguintes.

Estudo e finalidade

Em sua estrutura, as causas dos problemas (efeitos) podem ser classificados como sendo de seis tipos diferentes (o que confere a esse diagrama o nome alternativo de "6M"):

Método: toda a causa envolvendo o método que estava sendo executado o trabalho;

 Matéria-prima: toda causa que envolve o material que estava sendo utilizado no trabalho;

 Mão-de-obra: toda causa que envolve uma atitude do colaborador (ex: procedimento inadequado, pressa, imprudência, ato inseguro, etc.)Máquinas: toda causa envolvendo á máquina que estava sendo operada;

 Medida: toda causa que envolve os instrumentos de medida, sua calibração, a efetividade de indicadores em mostrar as variações de resultado, se o acompanhamento está sendo realizado, se ocorre na frequência necessária etc.Meio ambiente;

Toda causa que envolve o meio ambiente em si (poluição, calor, poeira, etc.)e o ambiente de trabalho (layout, falta de espaço, dimensionamento inadequado dos equipamentos, etc.).O sistema permite estruturar hierarquicamente as causas potenciais de determinado problema ou oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos sobre a qualidade dos produtos. Permite também estruturar qualquer sistema que necessite de resposta de forma gráfica e sintética.

Utilização

Não há limites para a utilização do diagrama de Ishikawa. As empresas que preferem ir além dos padrões convencionais podem identificar e demonstrar em diagramas específicos a origem de cada uma das causas do efeito, isto é, as causas das causas do efeito. A riqueza de detalhes pode ser determinante para uma melhor qualidade dos resultados do projeto. Quanto mais informações sobre os problemas da empresa forem disponibilizadas, maiores serão as chances de se livrar deles.

Essa ferramenta dá ao usuário uma lista de itens para serem conferidos por meio do qual se consegue uma rápida coleta de dados para várias análises. Essas informações são utilizadas para se obter uma localização da causa dos problemas.

Histograma

O histograma é uma forma de descrição gráfica com barras verticais, as quais representam dados quantitativos agrupados em classes de freqüência.

Os dados de uma amostra servem como base para uma decisão sobre a população. Quanto maior o tamanho da amostra mais informação temos sobre a população. Porém, um aumento de tamanho da amostra também significa um aumento da quantidade de dados e torna-se difícil compreender a população a partir destes dados, mesmo quando eles são dispostos em tabelas. Em tal caso, precisamos de um método que nos vai possibilitar conhecer a população, e um histograma atende as nossas necessidades.

Organizando-se muitos dados em um histograma, pode-se conhecer a população de uma maneira objetiva.

É possível obter informações úteis sobre o estado da população através da análise do perfil do histograma. Os perfis seguintes são típicos, e podemos utilizá-los como modelos para análise de um processo.

a) Tipo geral b) Tipo pente c) Tipo assimétrico positivo

d) Tipo declive à direita e) Tipo platô f) Tipo picos duplos

a. Tipo geral (simétrico ou em forma de sino) – O valor médio do histograma está no meio da faixa dos dados. A freqüência é mais alta no meio e torna-se gradualmente mais baixa na direção dos extremos. O perfil é simétrico. É o formato encontrado com mais freqüência.

b. Tipo Pente (multi-modal) – As classes possuem freqüência altas e baixas alternadamente.Este perfil ocorre quando a quantidade de dados incluídos na classe varia de classe para classe, ou quando existe uma tendência particular no modo como os dados são arredondados.

c. Tipo assimétrico positivo (assimétrico negativo) – O valor médio do histograma fica localizado à esquerda (direita)

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