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Por:   •  20/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.270 Palavras (6 Páginas)  •  191 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

SERVIÇO SOCIAL

Ana Claudia Bertochi Ferreira-RA 7567600475

Leticia Caroline da Silva- RA 7598623294

Raquel de Fátima Corrêa- RA 7718630753

Solange Cristina Freitas-RA 7567598872

 

DESAFIO DE APRENDIZAGEM

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS-METODOLÓGICO DO SERVIÇO SOCIAL II

BAURU/ SP

2014

                       UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

SERVIÇO SOCIAL

Ana Claudia Bertochi Ferreira-RA 7567600475

Leticia Caroline da Silva- RA 7598623294

Raquel de Fátima Corrêa- RA 7718630753

Solange Cristina Freitas-RA 7567598872

DESAFIO DE APRENDIZAGEM

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS-METODOLÓGICO DO SERVIÇO SOCIAL II

Desafio de Aprendizagem apresentada ao Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera – UNIDERP. Apresentado como requisito parcial de avaliação sob a orientação da Profa. Ma. Elaine Cristina Vaz Vaez.

BAURU / SP

2014

INTRODUÇÃO

Neste trabalho pretendemos analisar a reconceituação do Serviço Social Brasileiro. Analisando o tempo histórico em que tal acontecimento ocorreu e também os conceitos fundamentais das principais correntes do pensamento. Analisaremos o positivismo, a dialética e a fenomenologia no contexto de transformação da aplicação do profissional do Serviço Social.

A RENOVAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

No Brasil, serviço social surgiu por volta da década de 1930, até a segunda metade d 1960 nos países com grandes desigualdades sociais. Foi criado para dar atendimentos ás necessidades da América latina e também em resposta ao questionamento da sociedade ao serviço social tradicional.

Marcado pelo capitalismo e imperialismo onde o conservadorismo predominava por parte da igreja católica, assim a pratica profissional  era na forma de assistência e seus efeitos essencialmente políticos entre trabalho-capital.

A prática social era contraria ás causas da questão social, do ponto de vista que favorecia somente a classe dominante.

Era preciso que houvesse uma mudança de forma radical e a ênfase maiores em relação ás classes trabalhadoras.

Pessoas que viviam de maneira precária falta de infraestrutura, índice de escolaridade, saúde, analfabetismo muito baixo assunto que passou a ser importante, não só pelos economistas e sociólogos, mas também para técnicos do serviço social em busca de democracia e mudanças para esse cenário.

Surgi então o movimento de Reconceituação do Serviço Social, que aconteceu nos países latino- americano (CHILE, ARGENTINA, PERU E URUGUAI) constitui em movimento de crítica ao positivismo e ao funcionalismo na visão marxista na história do serviço social.

O movimento estudantil teve extrema importância no enfrentamento político global e para o serviço social acarretou transformações, impulsionando novas práticas do serviço social nos estágios e nas instituições, dando um novo dimensionamento teórico-político, esses movimentos aconteciam dentro das indústrias, instituto- agrários sindicatos e centro sociais urbano.

Em meio ás lutas de classes e reivindicações dos trabalhadores os movimentos sociais passam a ser abrangentes.

Com o movimento de reconceituação do serviço social no Brasil, podemos afirmar que, com a ruptura do serviço tradicional e o conservadorismo houve a possibilidade de uma nova identidade profissional com ações e demandas voltadas para a classe trabalhadora e passa ter uma visão política da interação e da intervenção.

Vale reforçar que a ditadura militar instalada no Brasil em 1964 e nos demais países da América Latina, paralisou o processo de reconceituação do serviço social já existente há 10 anos.

O processo de democratização da sociedade brasileira, formaram um patamar histórico para a transição do serviço social renovado através de ruptura  teórica, política.

Enfim o movimento de reconceituação um marco presente que podemos sentir e usufruir até hoje no nosso cotidiano, trouxe conhecimento, forma de uma nova metodologia na concepção de homem e mundo.

Porém para obter tal resultado muito trabalho e tempo foram desempenhados.

A Renovação  tem como marco histórico o Seminário de Araxá, encontro este promovido pela CBCISS, entre 19 a 26 de Março do ano de 1967, tendo como objetivo a teorização do Serviço Social.

O encontro contava com a participação de muitos profissionais que passavam por momento de questionamento e inquietação, e a insatisfação dos rumos que a profissão levava, essa situação trouxe à tona a discussão de novas metodologias, com uma perspectiva moderna.

Assistentes sociais oriundo de várias partes do país propõe no documento de Araxá a ruptura da profissão com a cultura burguesa, pois visavam com a prática do Serviço Social servir melhor a sociedade brasileira, tinham também como uma das propostas principais a melhor analise da influencia que a sociedade exercia sobre o individuo.

A prática positivista exercida pelos assistentes sociais, que visava “ajustar os desajustados” e trazer “ordem e progresso a uma realidade caótica” começa a sofrer suas primeiras alterações, pelo menos no campo teórico.

A necessidade de compreender o homem partindo da realidade social em que ele está, e intervir no meio respondendo melhor as suas necessidades é a proposta das duas correntes que começam a ser trabalhadas após a realização dos Seminários de Reconceituação e de Metodologia.

Tendo a primeira corrente, o positivismo não correspondido as expectativas dos profissionais, pensaram em uma nova forma que de fato correspondesse as necessidades das demandas.

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