Introdução - Medidas E Erros

Em qualquer procedimento de experiência científica vidrarias são de grande importância no manuseio das substâncias e na medição de quantidades. Desta forma ocorre a necessidade de se conhecer a variedade dessas vidrarias, e suas características e principalmente suas aplicações (PAULA, e JUNIOR, 2010).

Os instrumentos comuns de medida de volume de líquido são de dois tipos: os que medem volume variável (e para tanto possuem uma escala graduada) e os que medem volumes definidos (e para tanto possuem apenas um risco ou marca).

A técnica de medição de volume de uma amostra depende do seu estado físico (líquido ou sólido) e da sua forma (regular ou irregular. Qualquer um desses instrumentos tem algumas informações importantes, tais como: volume máximo; graduação da escala; tolerância (limite máximo do erro); traço de referência; temperatura de calibração (normalmente, 20°C). Também pode ter erros devido a: ação da tensão superficial; dilatação e contração, provocadas pela variação de temperatura; calibração imperfeita do aparelho; erros de paralaxe. (PAULA, e JUNIOR, 2010).

Dentre todos os erros descritos, os erros de paralaxe são os mais comuns, que é na verdade a leitura errada do volume do líquido. Para evitar cometer este tipo de erro, a leitura de um determinado volume de líquido deve ser feita na altura dos olhos, sempre pela parte inferior do menisco. Erro é a diferença entre o valor encontrado em uma medida e o valor real desta medida. O valor verdadeiro, entretanto nem sempre é conhecido. Existem alguns tipos de erros: Erro grosseiro: É aquele cometido por um engano grosseiro, fazer mal a leitura. Erro sistemático: É o tipo de erro devido a uma causa sistemática, como erro da calibração do equipamento este erro é repetitivo e difícil de ser detectado. Erro aleatório: São os erros que interferem na precisão de um experimento ( PARENTE, 2013).