LGBT: Fobia, acolhimeto e respeito a diversidade sexual
Por: erlinefc • 7/5/2018 • Artigo • 798 Palavras (4 Páginas) • 800 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHAGUERA - UNIDERP[pic 2]
CURSO SERVIÇO SOCIAL
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
ERLINE FARIAS CARNEIRO – RA388403
LBGT: FOBIA, ACOLHIMENTO E RESPEITO À DIVERSIDADE SEXUAL.
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FORTALEZA, ABRIL/2017
Erline Farias Carneiro - RA 388403
LBGT: FOBIA, ACOLHIMENTO E RESPEITO À DIVERSIDADE SEXUAL.
PROJETO DE PESQUISA
Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Serviço Social Universidade Anhaguera – Uniderp como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social, sob a orientação da tutora Maria Liliane Miranda da Costa.
Fortaleza
2017
PROJETO DE PESQUISA
Tema:
LBGT: fobia, acolhimento e respeito à diversidade sexual.
Justificativa:
Há muito tempo temos observado o tratamento dispensado às pessoas de um determinado “grupo” em diversos setores da sociedade: no trabalho, na rua, nos serviços públicos e até mesmo dentro de suas próprias casas. A orientação sexual tem dividido opiniões e manifestadamente percebemos então um tratamento diferenciado e impertinente ao que integram o grupo de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais – LGBT.
Desenvolver esse trabalho não foi uma tarefa fácil, tendo em vista a alta complexidade que envolve o cuidado dos indivíduos, os conceitos a ser usados, a legalidade dos contextos diversos, onde é imprescindível dominar e ter propriedade do assunto para poder expô-lo e repassar o conhecimento com exatidão.
Com o intuito sensibilizar em relação aos danos causados pela intolerância que se manifesta ora com violência, ora com manifestação preconceituosa ou a não aceitação do indivíduo pode causar na vida social desta, foi que se empenhou esse estudo.
Problema:
Por que percebemos um tratamento diferenciado às pessoas com relação às suas opções sexuais? Há uma necessidade de uma mudança referente a esta prática? Os números da violência são crescentes e aterrorizantes em nosso país, vendo isto, o que têm sido para apaziguar essa situação, visto que suas consequências acarretam uma gama de problemas? A Constituição Federal garante a isonomia e afirma como um dos objetivos da República “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. (BRASIL, 1988)
Segundo a ONG Trangeder Europe, o alto índice de mortalidade de homossexuais em 2016 levou o Brasil a líder do lamentável ranking: das 295 mortes de transexuais registradas até setembro deste ano em 33 países, 123 ocorreram no Brasil. O relatório europeu também afirma que, de janeiro de 2008 a setembro de 2016, foram registradas 2264 mortes de travestis e transexuais em 68 países e durante os oito anos desta pesquisa, o Brasil contabilizou 900 do total dos casos, o maior número absoluto da lista. Há urgência na proposição de medidas que venha ao menos minimizar esses números. Segundo Luís Mott, antropólogo e professor emérito da Universidade Federal da Bahia, fundador do Grupo Gay da Bahia, que faz o levantamento de crime que envolve a população GLBT desde 1960, relatou que, entre 1960 e 1969, foram 30 ocorrências; na década seguinte, chegaram a 41. De 1980 a 1989, o número de registros chegou a 369; saltou para 1.256 nos anos 90 e atingiu 1.429 casos na primeira década deste século.
Objetivos:
Objetivo Geral: O presente estudo pretende contribuir com o processo de sensibilização para uma cultura de paz e não violência, reflexão do respeito às diferenças e sobre a importância das políticas, diante do processo que perdura há muitos tempo.
Objetivos específicos: Divulgar conceitos ainda poucos difundidos sobre a diferenciação de sexo biológico, identidade de gênero e orientação sexual. Analisar historicamente, culturalmente esses conceitos. Promover a sensibilização através da legislação pertinente à isonomia tal como, o bem de todos sem distinção.
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