LIQUIDAÇÃO DO FINANCIAMENTO PRIVADO E DA COMPANHIA
Projeto de pesquisa: LIQUIDAÇÃO DO FINANCIAMENTO PRIVADO E DA COMPANHIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: edinalvamoreira • 23/3/2014 • Projeto de pesquisa • 1.658 Palavras (7 Páginas) • 265 Visualizações
I – OBJETIVO DA CONTABILIDADE
A contabilidade é uma ciência social que reúne tanto o social quanto o quantitativo e tem por objetivo fornecer informações estruturadas de natureza econômica, financeira e subsidiariamente, física, de produtividade e social, aos usuários internos e externos, demonstrando a posição patrimonial de um determinado período, expondo de forma resumida e ordenada para que as pessoas físicas ou jurídicas possam verificar os registros e avaliarem a situação e a evolução de uma entidade, sendo que os principais usuários são os acionistas, administradores da entidade, o fisco, os credores em geral, os integrantes do mercado de capitais, entre outros.
Com a finalidade de fornecer informações, a contabilidade demonstra através de natureza econômica o resultado do exercício, o capital e o patrimônio, tendo também a demonstração de natureza financeira onde pode ser analisados o fluxo de caixa e o capital de giro, tornando um instrumento útil aos usuários, auxiliando os acionistas, tomadores de decisões, investidores a aumentar a riqueza da entidade.
Dois pontos importantes a ser observado, o primeiro é que as empresas devem divulgar todas aquelas informações que contribuem para uma avaliação, fornecendo notas explicativas ou quadros complementares e o segundo são informações restritas, causando deficiência na estrutura do informativo, através de linguagem inadequadas nas demonstrações contábeis, não retratando a essência econômica da empresa, limitando o usuário a uma boa utilização.
II – SEMELHANÇA DA VIDA FINANCEIRA PARTICULAR E A DE UMA EMPRESA
Considerando que o objetivo principal da contabilidade é permitir que os usuários avaliem a situação financeira e econômica da entidade, tornando um instrumento útil a tomada de decisão, assim somos nós em nossa vida financeira, temos que analisar nossa situação para verificarmos a possibilidade de um novo investimento, tornando semelhantes os fins.
O início de uma empresa é o capital inicial, integralizado pelos sócios e o giro do mesmo se dá devido à venda ou serviços prestados que é consumidos pelos clientes, já em nossa vida particular esse capital é proveniente do fruto de nosso trabalho assalariado, que recebemos pelos nossos serviços prestados, e o giro se dá mensalmente ao recebermos nossos salários, porém simbolicamente também temos nossa contabilidade, pois temos nossas provisões a pagar, que são despesas como; água, luz, telefone, internet, alimentação, transporte, gás, aluguel, ou até mesmo aquisição de um ativo como um imóvel ou um veículo, e com todas estas obrigações temos que ter um controle em nosso fluxo de caixa, para que possamos verificar os créditos (salários) e os débitos (despesas), e assim fazer com que tenhamos um resultado sempre positivo, como uma empresa que visa ter lucros para estar sempre enriquecendo.
Portanto involuntariamente aplicamos a contabilidade em nossas vidas, quando mantemos as nossas finanças em ordem, visando nossos direitos, deveres e obrigações, empregando por meio quantitativo nossos objetivos e lidamos com as situações financeiras e econômicas com total controle para evitarmos um possível fluxo negativo.
III – CONCEITOS RELEVATANTES DE ATIVO, PASSIVO, GOODWILL, RECEITAS, DESPESAS, GANHOS E PERDAS
Um domínio apropriado dos conceitos básicos da Contabilidade e uma analise das suas características são essenciais para o desenvolvimento da Teoria Contábil e para o ensino de Contabilidade e Administração. Este trabalho, portanto, buscou aferir a compreensão de alguns termos explorados no contexto de disciplina Teoria da contabilidade, tais como ativos, passivos, receitas, despesas, ganhos e perdas.
Classifica o conceito de ativo como o núcleo fundamental da Teoria da contabilidade que ainda se encontraria em plena discussão. Refere-se ao conceito de ativo e à sua mensuração, aspecto importante, mas nem sempre devidamente compreendido pelos estudantes de ciências contábeis. O conceito de ativo é apresentado como “o conjunto de bens e direitos de uma entidade”, ou como, “as aplicações de recursos” de uma empresa, é ensinada sem ensejar discussões, como a definição adequada para o termo de ativos.
Martins (1972, apud IUDÌCIBUS, 2009) deixa claro que o valor dos benefícios futuros que determinará o valor do ativo e não o agente, embora seja difícil separá-los, Iudicibus(2009), por fim, destaca a conceituação elaborada por uma equipe de alunos da disciplina da USP e da PUCSP que se aproxima bastante do que se aceita atualmente com a melhor caracterização de ativo: ´´ são recursos controlados por uma entidade capaz de gerar, mediata e imediatamente, fluxos de caixa ``. Nesse sentido as seguintes terminologias são utilizadas por pesquisadores da Contabilidade: “benefícios futuros esperados; recursos econômicos possuídos; valor para a empresa; direito especifico a benefícios futuros e potencialidade de serviços futuros ``.
As definições de ativo associam como característica principal a capacidade de geração de benefícios futuros. Assim, de forma inversa, definições de passivo buscam capturar impactos futuros, trocando benefícios gerados por sacrifícios a serem consumidos, conforme a definição de Hendriksen e Breda (2007), ´´ sacrifícios futuros de benefícios econômicos resultantes de obrigações presentes ``
Porém, atualmente, assumiu sua posição de direito como medidas diretas de obrigações de empresas. O conceito de passivo tem acompanhado a evolução das discussões cientificas e tem passado por mutações relevantes na busca para refletir a realidade. Canning (1929) conceituou passivo, como sendo “um serviço, com valor monetário, que um proprietário[titular de ativos] é obrigado legalmente a prestar a uma segunda pessoa, ou grupo de pessoas”. Uma limitação deste conceito é o passivo apenas como um serviço a ser prestado ,quando, na verdade, o mesmo pode estar ligado à entrega de um ativo.
A definição mais abrangente é aquela sugerida pelo FASB mediante o 35do SFAS 6 que diz serem os passivos “sacrifícios futuros prováveis de benefícios econômicos resultantes de obrigações presentes de uma entidade no sentido de transferir ativos ou serviços para outras entidades no futuro em conseqüência de transações e eventos passado”. Esta definição apresenta o fato gerador da obrigação como o ponto forte da determinação da ocorrência do passivo e abrange o conceito ao falar
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