TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Leucemia Linfocítica Crônica

Casos: Leucemia Linfocítica Crônica. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/11/2013  •  879 Palavras (4 Páginas)  •  417 Visualizações

Página 1 de 4

O Que é Leucemia Linfocítica Crônica ?

A Leucemia Linfoide Crônica (LLC) é uma doença neoplásica incluída no grupo das Doenças Linfoproliferativas Crônicas. é uma neoplasia da linhagem B. É uma doença na qual ocorre aumento progressivo de linfócitos leucêmicos no sangue, que se infiltram na superfície dos gânglios linfáticos, baço e medula óssea.

(Epidemiologia)

Caracteristicamente, é uma doença ligada ao envelhecimento. A idade mediana dos pacientes é 55-60 anos de idade, e sua incidência anual chega a mais de 20 casos por 100.000 habitantes em pessoas acima de 70 anos. Entretanto, em cerca de 10% dos casos o diagnóstico é feito em indivíduos abaixo de 40 anos de idade. A LLC é inexistente em crianças. A proporção homem:mulher é de 2:1.

Acausa exata da LLC e os meios de prevení-la ainda são desconhecidos.

Com o passar do tempo, a doença se espalha para os tecidos, levando a linfoadenomegalia

(aumento dos gânglios linfáticos), hepatomegalia (aumento do

fígado), esplenomegalia (aumento do baço).

Como é feito o diagnóstico ?

Quer a pessoa tenha sintomas ou não, é razoavelmente fácil diagnosticar LLC.

Testes feitos com amostras de sangue do paciente mostrarão um aumento no

número de linfócitos. Uma amostra de medula óssea retirada, na época do diagnóstico,

mostrará mais de 30% do mesmo tipo de célula. Amostras são geralmente

tiradas do osso ilíaco (na parte de trás da área dos quadris). Uma pequena

área da pele e o osso abaixo dela são anestesiadas. Então, uma fina agulha é

inserida no osso. O procedimento que dura cerca de 15 minutos, é um pouco

desconfortável, mas a dor é tolerável. Há normalmente mais medo do procedimento

que dor, realmente.

Quais são os sintomas ?

Os sintomas da LLC se desenvolvem lenta e gradualmente. Muitos pacientes,

especialmente aqueles em estágio inicial de LLC, não têm sintomas.

Freqüentemente a doença é descoberta acidentalmente durante um exame de

rotina. Quando os sintomas aparecem, eles costumam ter variadas formas. Os

pacientes referem que “não se sentem bem”. Muitos se queixam de fadiga ou

tonturas. Alguns pacientes começam a suar excessivamente ou têm suadouros a

noite. Outras queixas incluem febre alta freqüente ou febre baixa crônica, um

aumento em infeções ou inchaço em gânglios.

Às vezes o baço aumenta de tamanho, resultando em sensação de saciedade,

como um bolo na porção superior do estômago, pouco ou nenhum apetite. Uma

queixa mais freqüente, entretanto, é a perda de peso inexplicável, que ocorre

sem mudança nos hábitos alimentares.

Sintomas menos comum são: dor na área do baço ou em ossos e articulações,

coagulação sangüínea anormal ou sangramento excessivo por causa de um

pequeno ferimento ou pequeno procedimento cirúrgico. Também não é raro os

pacientes perceberem que sua pele fica arroxeada facilmente ou sem razão aparente.

Fisiopatologia

Estudos recentes sugerem que as células da LLC derivam de linfócitos B competentes, selecionados para expansão clonal após inúmeros encontros com (auto) antígenos.

A LLC é classicamente descrita como uma patologia de “acúmulo celular” em decorrente de defeitos de apoptose. Entretanto, ela é vista atualmente como uma doença na qual existe um compartimento celular de proliferação normal ou aumentada. Esta taxa proliferativa varia entre os pacientes e até mesmo dentro dos clones leucêmicos de pacientes individualmente. O aumento do compartimento proliferativo é o responsável pela progressão da doença.

Qual é o tratamento ?

É muito importante que o paciente e seus familiares sejam esclarecidos de que

um percentual considerável de casos não necessita tratamento.

Aproximadamente 10% a 15% dos pacientes não apresentam sintomas à época

do diagnóstico, somente “linfocitose” (alta contagem de linfócitos) no sangue e

na medula. Esses casos, mesmo sem tratamento, não terão doença progressiva

por muito tempo.

As decisões acerca do tratamento dos 65% a 70% restantes dos pacientes são

tomadas pelo médico, baseado numa variedade de fatores. Entre os

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.5 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com