LEUCEMIA MIELOIDE CRONICA
Dissertações: LEUCEMIA MIELOIDE CRONICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ceceu • 12/10/2013 • 1.199 Palavras (5 Páginas) • 834 Visualizações
LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA
Autores:alunos do curso de Farmácia,1° período – Faculdade Pitágoras,Horto-Ipatinga-MG
Shirley Ascenção,LucianaPaula,Letícia Gonsaga,Shirley Castro,Matheus Mardeal
INTRODUÇÃO
Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é uma doença que envolve o acúmulo progressivo de glóbulos brancos (leucócitos) no sangue, baço e medula óssea. Representa o tipo mais comum de um grupo de doenças conhecidascomo"Doenças Mieloproliferativas".
É uma doença que acomete, com mais freqüência, pessoas de meia idade. Quando diagnosticada, aproximadamente 80% dos pacientes têm mais de 50 anos de idade, e a sua incidência aumenta com a idade. Assim sendo, é rara na criança. Os homens são mais afetados que as mulheres..
ETIOLOGIA
A radiação ionizante em altas doses é o fator de risco mais associado ao surgimento da LMC, enquanto a participação de agentes químicos, biológicos e a predisposição genética, embora sugestivos, não parecem exercer muita influência no aparecimento da doença.
A LMC parece ocorrer entre famílias, havendo uma chance de maior incidência
de LMC entre gêmeos idênticos como também entre irmãos e irmãs. Entretanto,
esta tendência familiar é incerta uma vez que nenhum padrão hereditário foi ainda estabelecido.
A LMC representou o primeiro grupo de doenças hematológicas na qual foi constatada uma alteração cromossomial, presente em todas as células envolvidas. Esta alteração ocorre entre dois cromossomas e é conhecida como
"cromossoma Philadelphia
SINTOMAS
A progressão clínica da LMC pode ser dividida em três fases: crônica, acelerada e blástica.
No início da fase crônica, que pode durar vários anos, a doença aparentemente é "benigna". Alguns pacientes são
assintomáticos, mas outros apresentam fadiga, fraqueza, dores de cabeça,
irritabilidade, febre, suor noturno e perda de peso. O diagnóstico é realizado pelos achados clínicos, citogenéticos e hematológicos do sangue periférico e medula óssea.
A fase acelerada surge após um período do diagnóstico . Nesta os sinais de agravamento são: febre, fadiga, perda de
peso, surgimento de dor óssea e aumento significativo do baço e mudança nos sinais laboratoriais, como o surgimento de células mais semelhantes à Leucemia Aguda. Estas células, chamadas "blastos" aparecem em maior número do que anteriormente.
A Fase blástica o paciente apresenta sinais clínicos evolutivos, como maior facilidade às infecções, agravamento da anemia, e aparecimento de sinais hemorrágicos como manchas roxas na pele, sangramento pelo nariz, pela boca, ou por outros locais.Alguns sintomas e sinais, considerados complicações da doença, podem ocorrer durante a sua evolução e raramente à época do diagnóstico. Entre eles, o mais relevante diz respeito às complicações relacionadas ao número excessivo de leucócitos no sangue circulante, tornando-o muito grosso e sujeito à fenômenos obstrutivos.
DIAGNÓSTICO
A LMC ocorre por uma alteração celular, levando a formação de um cromossoma
chamado Philadélfia , corresponde ao aumento da atividade da tirosino quinase, uma proteína que estimula a proliferação celular. Isto justifica o aumento no número de leucócitos, característico desta doença.
O hemograma é um exame realizado no sangue do paciente, que revela um aumento no número de leucócitos. A primeira atitude a ser tomada é diferenciar de um quadro infeccioso que também apresenta aumento destas células.
A biópsia e a aspiração da medula óssea são dois exames realizados ao mesmo tempo. As amostras são geralmente colhidas do osso da pelve, embora em alguns casos, possam ser colhidas do esterno ou outros ossos.
A biópsia da medula óssea é geralmente feita logo após a aspiração, com a remoção de uma amostra do osso com uma agulha.
Estas amostras são enviadas para análise em um laboratório de patologia. Estes procedimentos também podem ser feitos após o tratamento para avaliar se a leucemia está respondendo à terapia.
A tomografia computadorizada é realizado para diagnosticar se os gânglios linfáticos ou outros órgãos estão aumentados, ou ainda se células de leucemia estão em crescimento em outros órgãos.
A ressonância magnética é um procedimento utilizado para diagnosticar se a doença disseminou para a medula ou cérebro.
O ultrassom pode ajudar a avaliar os linfonodos próximos à superfície do corpo, os gânglios linfáticos aumentados no abdome, ou órgãos como o fígado, rins e baço.
A radiografia de tórax é realizado quando o médico suspeita de infecção pulmonar, ou para avaliar a presença de gânglios linfáticos na região do tórax.
TRATAMENTO
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