Motores De Combustao Interna (sistema De Alimentaçao)

Nome: Bhrayan Azevedo Sampaio. / Prof.: Rosimaro.

Turma: Eletromecânica. / Turno: Noite.

Assunto: Motores de Combustão Interna.

Sistemas de Alimentação

O sistema de alimentação fornece ao motor uma mistura ar/combustível adequada. Sua relação ar/combustível envolve a dosagem correta de ar para uma certa qtd. de combustível, dosagem que depende do tipo de combustível. Tal mistura pode ser subdividida em mistura pobre (possui mais qtd. de ar do que o necessário), mistura rica (possui menos qtd. De ar do que o necessário) e mistura estequiométrica (possui uma qtd. de ar ideal).

Seu funcionamento é simples, o motor aciona a bomba de combustível, o combustível se transfere do tanque para o carburador para formar a mistura que alimenta o motor.

Sua constituição é basicamente composta pelo: tanque; tubulação; filtro de combustível; bomba de combustível; carburador e filtro de ar.

O tanque serve para armazenar o máximo de combustível para evitar o reabastecimento. Sempre construído de matérias anticorrosivos e antivazamentos.

A tubulação pode ser construída de aço, cobre ou material sintético (material flexível),

responsável por transferir o combustível de um elemento á outro.

O filtro de combustível é responsável por eliminar impurezas do combustível que prejudicam o motor, e devem ser substituídos após seu vencimento de vida útil.

A bomba de combustível bombeia o mesmo para o carburador, a bomba fica no motor e pode ser acionada pela arvore de cames ou outra intermediária (bomba de acionamento mecânico), ou pelo distribuidor (bomba de acionamento elétrico), e devem-se efetuar testes de depressão, vazão e pressão para verificar sua eficácia, e deve ser descartada ao apresentar defeitos.

O carburador é responsável pela carburação (preparação da mistura dosada) que é controlada pelo acelerador através da borboleta, que regula a rotação e o torque do motor, o carburador aspira o combustível e o transforma em pequenas gotas, jateando-as com ar e formando um tipo de névoa.

Ignição e Injeção Eletrônica

A ignição eletrônica e a injeção eletrônica substituíram o carburador e a ignição convencional. Modificaram-se estes sistemas de gerenciamento por elementos mecânicos, por elementos eletrônicos chamados sensores e atuadores, comandados por uma Unidade de Comando Eletrônica, pela necessidade de equilibrar o funcionamento do motor (maior desempenho, menor consumo, facilidade de partida a frio e a quente) e minimizar a emissão de poluentes. Na questão dos poluentes ela atua determinando o tempo que um eletroinjetor fica aberto, para a dosagem ser ideal. A UCE através de sensores determina o estado de funcionamento do motor, e os atuadores atuam de forma estratégica para o funcionamento do motor.

Os sistemas de injeção podem ser classificados em dois grandes grupos: monoinjetor (possuem uma única válvula de injeção) ou multiponto (possuem uma válvula de injeção para cada cilindro), e seus sistemas se dividem em: subsistema de ar; de combustível; elétrico e de controle.

Sua manutenção exige um conhecimento mínimo de eletricidade e de eletromagnetismo, que terá dois modos de diagnosticar, com equipamento de diagnose, de modo que a própria UCE possa informá-lo das condições do motor, e analisando os sinais elétricos de cada sensor e atuador através do uso de um multímetro.

Combustíveis para veículos automotivos

O combustível, também chamado de carburante, está presentes nos MCIs, pois é, juntamente com o ar, um dos responsáveis pela carburação, podendo ser líquidos ou gasosos.