Movimento de Emaús
Por: silene silva cerqueira da silva • 29/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.163 Palavras (5 Páginas) • 177 Visualizações
PROJETOS DO MOVIMENTO DE EMAUS
Segundo o texto Teorias sobre os movimentos sociais: o debate contemporâneo de Maria da Glória Gohn no 4º eixo analíticos das teorias:
Sirvent afirma que um dos grandes problemas sociais contemporâneos é o fenômeno da naturalização da injustiça, a exploração e a pobreza nas mentes da população, inibindo o desenvolvimento do pensamento crítico.
Baseado nesse texto que levou o nosso grupo de pesquisa de campo orientado pela professora do curso de serviço social Ângela Oliva da disciplina de Movimento Social, a pesquisarmos a vivenciarmos sobre o Movimento de Emaús , que estende suas ações até o bairro do Bengui, onde foi construída.
Segundo Sirvint as pessoas agem e pensam sobre uma dada situação, como por exemplo os meninos e meninas de rua ele naturaliza o estado dessas pessoas como condição permanente: não estão na rua, são de rua, por causa radicalização da precariedade social,ou seja, pois o crescente número desses indivíduos em situação de rua, é resultado de um processo que envolve a miséria e falta de políticas públicas que não atingem essa parcela da população, que chega a ter o acesso negado a hospitais e postos de saúde, e não podem ser matriculados nas escolas por não terem endereço fixo.
Sirvent preconiza a necessidade de se construir poder por meio do conhecimento e isto implica em construir categorias para pensar a realidade que possam gerar ações de mobilização coletiva em confrontação com os significados que desmobilizam e paralisam ―(Sirvent, 2008:22.
Nesta linha de pensamento que o Padre Bruno Secch, Fundador do movimento de emaus preconiza medidas sociais; criando projetos para um contínuo processo em construção com múltiplas articulações, a redes de enfrentamentos e em coletividades lutar por igualdade social, por direitos humanos e por melhoria na qualidade de vida de meninos e meninas de rua, onde cada projeto possui ações específicas como por exemplo o PPCAM (Programa responsável pelas ações de proteção de crianças e adolescentes ameaçados de morte), onde principal objetivo é preservar a vida, garantindo, na medida do possível, os vínculos familiares e afetivos, bem como a inserção social segura. Entre os objetivos do projeto estão também a garantia de acesso à saúde, educação e demais serviços, direitos, em geral, ausentes entre adolescentes envolvidos em violência.
Outro objetivo é desenvolver as redes de serviço de atendimento além da capital, garantindo o acesso descentralizado, juntamente com o programa Jepiara que e um Programa responsável pelas ações de enfrentamento a violência sexual contra crianças e adolescentes, através do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (CEDECA), em parceria com um Comitê Gestor formada por 12 instituições governamentais e não governamentais.
Jepiara vem do tupi-guarani e significa defender-se, é a capacidade que uma pessoa ou um grupo tem de enfrentar e se libertar de situações de exploração. Para tanto, o Jepiara desenvolve ações conjuntas com as secretarias de educação (SEDUC e SEMEC), capacitando professores e técnicos da área de educação; realiza atividades para crianças, jovens e mulheres nos Centros de Referência de Belém (bairros de Jurunas, Guamá e Bengui); divulga suas idéias junto a organizações governamentais e não governamentais; além de se articular internacionalmente com governos e instituições que também procurem fazer a defesa dos direitos sexuais. englobando aí o tráfico de pessoas, a exploração sexual e o abuso sexual. o Jepiara foi lançado em 2004 e mantém os subprojetos: Jepiara na Rua, campanha dos hotéis, enfrentamento ao tráfico, além da representação em instâncias de controle social. Atualmente atende diretamente cerca de 180 crianças e adolescentes vítimas e/ou vulneráveis aos crimes sexuais,
O Programa de Enfrentamento ao Trabalho Infantil Doméstico (Petid), que atua diretamente no enfrentamento dessa modalidade de violação de direitos, este projeto foi lançado em 2000 e também é desenvolvido por um comitê assessor formado por 17 organizações. O programa atende crianças e adolescentes trabalhadores
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