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Movimentos Sociais

Por:   •  1/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.164 Palavras (9 Páginas)  •  222 Visualizações

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                          São Gabriel do Oeste MS

                          Curso de Serviço Social

                       Tema:Movimentos Sociais

                     Professora EAD: Suemi Wallauer Mattos

 

        Aluno- Eliane Anjos                         RA: 354326

        Aluno- Fabio Anhani                        RA: 262998    

      Aluno -Marcela Pereira R. Ferreira  RA: 366654

      Aluno- Paulo Henrique Teixeira      RA: 354332

                                 

                                    10/05/2014

INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem por objetivo  trazer uma reflexão sobre o  processo vivenciado pelos movimentos sociais no Brasil. Sabe-se que os movimentos sociais se constituíram em elementos de grandes relevância  na historia das conquistas sociais no Brasil. Nascendo da iniciativa popular, onde os objetivo e a origem são motivados pelas adversidades ocasionadas pela divergência entre o universo do capital, surgindo do posicionamento politico da sociedade. Hoje o grande exemplo são os movimentos de defesa da natureza as etnias, a orientação sexual, os movimentos pela terra e pelo teto que são chamados de ordem particular.

DESENVOLVIMENTO

     Maria da Glória Gohn, conhecedora dos Movimentos Sociais e Redes de mobilizações Civis do Brasil Contemporâneo, é professora da Faculdade de Educação da Unicamp e referência no estudo dos movimentos sociais, realiza como ela mesma afirma um mapeamento das principais ações coletivas, organizadas em movimentos redes de mobilização ou associações civis da atualidade. Os dados e o formato inicial do livro originam-se da pesquisa O protagonismo da Sociedade Civil, que teve apoio do CNPq e do Mapa da rede de instituições e ativos institucionais – as redes de movimentos sociais, ONGs, fóruns e conselhos. Sua obra trata-se, de uma síntese de 40 anos de experiência em estudos, pesquisa e reflexões sobre movimentos sociais. O foco do mapeamento são as áreas temáticas e seus eixos de manifestações como problemas sociais e a contextualização desses problemas, sua localização geográfica, seus objetivos programáticos e características das suas redes de mobilização. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Política Social, do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília - UnB, e Pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Política Social, do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília.

    A música do grupo Subsolo traz a realidade dos problemas atuais em que enfrentamos no país. Quando diz estamos no mesmo barco é porque estamos no mesmo mundo e todos precisamos de ajuda a música também relata diversos problemas enfrentados nos dias de hoje como: poluição, desemprego, violência, criminalidade, a precariedade na saúde pública, na educação, na habitação e desigualdades sociais, e que esses problemas vem aumentando a cada dia. Fala que temos que pensar em alguma atitude para mudar a situação vivida. Aborda como esta o mundo com o avanço do capitalismo, da globalização, da tecnologia tomando conta de tudo e deixando a mão de obra braçal de lado, ou seja a música é bastante crítica e realista em relação ao que a sociedade vem enfrentando atualmente.

      Os Movimentos Sociais civis acontecem pela luta por diferentes causas, podendo ser para defender os direitos a ter: trabalho com salários justos, saúde,educação, moradia, etc. Existem também  movimentos pela luta contra preconceito e discriminação como os movimentos na luta contra o racismo, preconceito de gênero e inclusão social entre outros. A autora Maria da Graça Gohn apresenta diferentes tipos de mobilizações e movimentos sociais todos formados pela população mais discriminada em busca de melhores condições de vida e de seus direitos básicos.

     Refletir acerca das lutas sociais no Brasil, tanto em sua historicidade, como em suas tendências recentes que constitui nosso objetivo central. Implica problematizar o processo histórico de organização e de luta da classe trabalhadora, em particular, por meio de seus movimentos sociais. E tendo base que os movimentos sociais brasileiros ganharam mais importância a partir da década de 1960, quando surgiram os primeiros movimentos de luta contra a política vigente, ou seja, a população insatisfeita com as transformações ocorridas  no campo econômico e social. Mas, antes, na década de 1950, os movimentos nos espaços rurais e urbanos adquiriram visibilidade. Dessa forma o relatório teve objetivo de apresentar  um histórico de movimentos sociais e sua importância no surgimento de uma sociedade mais justa A análise dos movimentos sociais no Brasil revelam forte enfoque teórico oriundo do marxismo, sejam eles vinculados ao espaço urbano ou rural. Tais movimentos, quando se referiam ao espaço urbano possuíam um leque amplo de temáticas como por exemplo, as lutas por creches, por escola pública, por moradia, transporte, saúde, saneamento básico etc. Quanto ao espaço rural, a diversidade de temáticas expressou-se nos movimentos de bóias-frias das regiões cafeeiras, citricultoras e canavieiras, principalmente, de posseiros, sem-terra, arrendatários e pequenos proprietários.

   Cada um dos movimentos possuía uma reivindicação específica, no entanto, todos expressavam as contradições econômicas e sociais presentes na sociedade brasileira. No início do século XX, era muito mais comum a existência de movimentos ligados ao meio rural, assim como movimentos que lutavam pela conquista do poder político. Na década de 50, os movimentos nos espaços rural e urbano adquiriram visibilidade através da realização de manifestações em varias áreas públicas. Os movimentos populares urbanos foram impulsionados pelas Sociedades Amigos de Bairro - SABs - e pelas Comunidades Eclesiais de Base - CEBs. Nos anos 1960 e 1970, mesmo diante de forte repressão policial, os movimentos não se calaram. Havia reivindicações por educação, moradia e pelo voto direto. Em 1980 destacaram-se as manifestações sociais conhecidas como "Diretas Já". Em 1990, o MST e as ONGs tiveram destaque, ao lado de outros sujeitos coletivos, tais como os movimentos sindicais de professores.

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