Mudanças Climáticas E A Atuação Dos Organismos Internacionais
Dissertações: Mudanças Climáticas E A Atuação Dos Organismos Internacionais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Deisejenifer • 20/8/2014 • 473 Palavras (2 Páginas) • 1.029 Visualizações
Os seres humanos têm modificado a Terra durante toda a sua história e certamente o continuarão fazendo. A questão atual é a dimensão e a intensidade dessas interferências, já que estas alterações têm possibilitado o desenvolvimento e avanço para algumas sociedades, mas ao mesmo tempo geram sérias desigualdades sociais e problemas ambientais.
O aumento dos problemas ambientais, decorrentes da expansão industrial que ocorreu em todo o mundo, surge em consequência de avanços tecnológicos sem a devida preocupação com a manutenção e gestão adequadas dos recursos naturais.
Fica evidente a conexão entre os processos de degradação ambiental e o uso dos recursos naturais, o que vem exigindo mudanças significativas nas relações com o ambiente.
A dimensão dos problemas ambientais cresceu de questões localizadas para níveis regionais e mesmo globais. A ocorrência de alguns problemas é tão frequente que se tornou amplamente generalizada: suas origens são pouco compreendidas e suas consequências, difíceis de detectar e prever. Assim, os problemas ambientais têm aumentado em frequência, escala e gravidade.
O modelo de desenvolvimento atual, baseado em padrões de consumo cada vez mais elevados, tem gerado impactos com consequências profundas, como ampla degradação dos recursos naturais, mudanças climáticas e crises econômicas e sociais.
O efeito estufa é um fenômeno natural através do qual alguns gases atmosféricos (gases de efeito estufa) deixam passar luz solar, mas aprisionam o calor, como se a Terra fosse de fato uma estufa. Com isso, esses gases garantem o aquecimento e, consequentemente, a manutenção da temperatura na Terra.
O aumento da concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera intensifica o efeito estufa, ou seja, a retenção de calor na atmosfera, o que gera o aquecimento global.
As consequências das mudanças climáticas se refletem seja na agricultura – através do rendimento das colheitas, do aumento dos preços dos alimentos, do custo dos transportes, o que pode colocar em risco a segurança alimentar –, seja no mundo como um todo – com a destruição de ecossistemas, a redução de áreas congeladas, o aumento do nível do mar, a alteração nos regimes de chuvas, ocasionando secas em algumas localidades e, em outras, enchentes e deslizamentos.
São muitos os desafios para que se consiga reduzir os impactos das mudanças climáticas. A redução das emissões dos gases de efeito estufa é uma questão chave neste contexto. Por envolver interesses econômicos e políticos, há a necessidade de uma mobilização das organizações internacionais. Contudo, até mesmo acordos feitos na esfera internacional necessitam ser negociados e implementados em âmbito nacional.
O Protocolo de Quioto é um instrumento internacional, criado em 1997, que estabeleceu metas de redução de emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 5% para o período de 2008 a 2012, tomando como base os valores das emissões registradas em 1990, com metas diferenciadas para cada país “desenvolvido”, enquanto os países em desenvolvimento, apesar de se comprometerem em reduzir as emissões, não possuem metas de redução formais.
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