Novos Movimentos Sociais
Por: Evaleide • 9/11/2015 • Artigo • 2.941 Palavras (12 Páginas) • 360 Visualizações
Manaus 01 de Outubro de 2015 [pic 1]
Ane Gabriele Nunes Gouvea
Carol Oliveira da Silva
Evaleide Viana de Sousa
Geane Santos da Silva
Glaucia Farias de Moura
Olivia Rodrigues dos Passos
NOVOS MOVIMENTOS SOCIAIS
Resumo
Movimentos sociais é uma associação de pessoas com um objetivo comum, é importante ressaltar que esses movimentos não podem ser com fins lucrativos. Geralmente eles buscam mudanças, mas há movimentos que apenas incentivam, defendem ideais e opiniões ou apenas representam classes sociais.
Sejam novos ou velhos, os "novos movimentos sociais" são os que mais mobilizam a maioria das pessoas em torno de preocupações comuns. Os movimentos sociais motivam e mobilizam centenas de milhões de pessoas em todos os lugares da Terra principalmente fora das instituições políticas e sociais que consideram inadequadas às suas necessidades.
Na pratica, os movimentos sociais são a representação da sociedade como organização, que os utiliza como instrumentos de ação num contexto histórico especifico. O conflito de classe e os acordos políticos são, conseqüentemente, canais dos movimentos para atingir seus fins.
O movimento deixa de ser apenas a expressão de uma contradição socioeconômica, e acaba sendo responsável pela detonação e pelo desenvolvimento dos embates de grandes proporções.
MARCHA PELA ÁGUA
Este movimento Marcha pela água visa pedir ao governo caixas d’águas para famílias de baixa renda, abertura de poços artesianos na periferia e construção de cisternas.
Movimento este que conta com a participação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Periferia Ativa, Central Única dos Trabalhadores, Movimento Passe Livre (MPL), União Estadual dos Estudantes (UNE), coletivos Juntos e Rua, além de movimentos que são mais ligados ao tema como Aliança Pela Água e Instituto de Defesa do Consumidor (Idec).
As pessoas ligadas a esse movimento reivindicam transparência e cobram medidas emergenciais do governo, além do fim dos contratos de demanda, onde as empresas que gastam mais pagam menos, sendo um desrespeito a população.
O movimento foi realizado em São Paulo no dia 26 de Fevereiro de 2015 as 17hs no Lago Batata na zona oeste da capital.
MOVIMENTO BRASIL LIVRE
Movimento que visa destituir Dilma Rousseff do cargo de Presidente da República.
Iniciado com o esforço de um grupo de jovens, o movimento Brasil Livre tomou forma em todo o Brasil ao reunir 10 mil pessoas em São Paulo.
O movimento começou com um grupo de jovens que tentavam impulsionar a campanha de Aécio Neves, logo após Dilma Rousseff ganhar as eleições.
Foi marcada a primeira reunião no dia 1 de novembro que ocorreu apenas em São Paulo. Os estados em que o movimento é mais adiantado é São Paulo, Rio Grande do Sul, Alagoas, Rio de Janeiro, Brasília, Santa Catarina e Goiás.
Esse movimento visa um Estado mais liberal, com menos impostos, menos burocracia, privatização, desregulamentação ou seja que o brasileiro possa trabalhar sem ser escravo do Estado. O movimento se sustenta através de doações os recursos arrecadados nunca são suficientes e muitos organizadores tiram do próprio bolso para custear as ações.
No dia 15 de março de 2015 aconteceu o protesto pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff que foi organizado pelo Movimento Brasil Livre, muitos outros movimentos participaram. A esse movimento o povo aderiu de uma maneira impressionante. A segurança foi garantida pela Policia Militar, o que não impossibilitou a baderna de alguns que estavam participando, e como há em vários movimentos, muitos participam para fazer baderna e não lutar pelos seus direitos.
MOVIMENTO CONTRA TERCEIRIZAÇÃO
Uma associação de 21 movimentos sociais, partidos políticos, pastorais sociais e centrais sindicais – entre os quais MTST, CUT e MST – organizaram um ato no dia 15 de Abril de 2015 contra o projeto de lei das terceirizações e a redução da maioridade penal e em defesa da reforma política, do fim do financiamento privado de campanhas e pela taxação de grandes fortunas. Em São Paulo, a concentração aconteceu ás 17 horas , no Largo da Batata, na zona oeste da capital.
As entidades defendem que o ajuste fiscal proposto pelo governo para conter os efeitos da crise econômica mundial não reduzam os direitos sociais e trabalhistas, nem o corte de investimentos em educação e moradia. O ajuste deve sim ser feito, mas taxando aqueles que sempre lucraram com as crises. É preciso taxar as grandes fortunas, os lucros e os ganhos com a especulação financeira e na bolsa de valores, limitar a remessa de lucros para o exterior, reduzir drasticamente os juros básicos da economia e uma auditoria da dívida pública.
Centrais sindicais e movimentos sociais avaliam que o PL da terceirização liquida com a organização sindical e vai reduzir salários e aumentar a carga horária dos trabalhadores. O projeto foi defendido pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e pelo presidente licenciado da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP).
Esse movimento visa a regulamentação de 12 milhões de terceirizados. Mas o projeto não fala só disso e também precarizar e desregulamenta os outros 37 milhões de trabalhadores que tem carteira assinada.
O movimento reivindica ainda um programa de reformas estruturais, que inclua alterações na política tributária, reforma agrária e urbana, segurança alimentar e a democratização dos meios de comunicação. Eles pedem o fortalecimento de iniciativas como o projeto da Coalizão Pela Reforma Política Democrática, a campanha por uma constituinte do sistema político e a campanha Devolve Gilmar, que exige a retomada imediata do julgamento do projeto que propõe o fim do financiamento privado de campanhas políticas, que está há um ano parado nas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes.
Em São Paulo as mobilizações começam na madrugada. Os motoristas e cobradores de Sorocaba, Guarulhos, São José dos Campos, Jacareí e do ABC paulista vão parar os ônibus urbanos e de turismo. Metalúrgicos de São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, químicos e bancários de São José dos Campos, químicos de Osasco e diversas categorias de Campinas também paralizaram as atividades.
Os envolvidos nesse movimento usaram panfletagem sobre o ajuste e o projeto da terceirização. Avenidas e pontes foram bloqueadas. Manifestantes pararam o terminal Bandeira e seguiram em caminhada pelas avenidas Santos Dumont e do Estado até o Terminal Parque Dom Pedro II.
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