O Capitalismo e as Raízes da Desigualdade
Por: Valdenice de oliveira • 27/4/2018 • Trabalho acadêmico • 1.601 Palavras (7 Páginas) • 233 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 9
REFERÊNCIAS..........................................................................................................10
ANEXOS.....................................................................................................................11
ANEXO A – Figuras Ilustrativas.................................................................................12
1 INTRODUÇÃO
O capitalismo é um sistema econômico em que os meios de produção e distribuição são de propriedade privada e com fins lucrativos. Com o surgimento do capitalismo um novo contorno da sociedade se vislumbra, surge os dinheiros e os bancos a fim de guarda-lo. Assim uma nova sociedade surge marcada por lutas, contradições e conflitos.
Porém o capitalismo ocorreu de forma bastante desigual, por que o capital favorece a classe dominante, onde os ricos tornam-se mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Essa desigualdade acontece primariamente quando a distribuição é feita de maneira inadequada, portanto injusta, por isso a maioria sofre com a divisão salarial. Com isso, proporciona o aumento da desigualdade social, pois, não existe capitalismo sem desigualdade social.
2 DESENVOLVIMENTO
Esse indicador foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas), para estabelecer um padrão de comparação entre os países para perceber aquilo que está sendo investido e aquilo que é obrigação dos governantes fazer e se está sendo feita de maneira correta e adequada. Existem grandes disparidades sociais e econômicas no Brasil. As diferenças socioeconômicas entre os estados brasileiros são tão grandes que o país apresenta realidades distintas em seu território, o que torna irônica classificar o país com alto Índice de Desenvolvimento Humano.
O Relatório de Desenvolvimento Humano do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) divulgado nesta segunda-feira (14) mostra o Brasil na 75º colocação no ranking do IDH, entre 188 países, com índice de 0,755, acima da média da América Latina (0,748) e considerado alto. Isso porque, segundo o Pnud, o IDH é apenas uma média e não ilustra claramente a desigualdade na distribuição do desenvolvimento humano.
Segundo o IDH-D, o Brasil fica com 0,557, perdendo 26,3% de seu IDH, com um coeficiente de desigualdade humana de 25,6%. O país se posiciona abaixo da média da América Latina nestes quesitos -- a região tem média de 0,570 no IDH-D, coeficiente de desigualdade de 23,2% e 23,7% de perda total do IDH.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mede o nível de desenvolvimento humano dos países utilizando como critérios indicadores de educação, longevidade e renda (PIB per capita).
Grau de escolaridade: média de anos de estudo da população adulta e expectativa de vida escolar, ou tempo que uma criança ficará matriculada;
Longevidade:
Renda: O critério utilizado é o PIB (Produto Interno Bruto) per capta, é a soma de todos os bens do país, ou tudo aquilo que um país produziu em um período, como: Investimentos, impostos que são cobrados e que são revestidos para a população. Então, quanto maior o PIB do país, maior a população demonstra que está usufruindo do benefício do PIB elevado.
Nível de saúde: baseia-se na expectativa de vida da população, reflete as condições de saúde e dos serviços de saneamento ambiental.
Abaixo segue os 15 melhores IDHs da América Latina:
1. Argentina (40º no ranking mundial, 0,836)
2. Chile (42º, 0,832)
3. Uruguai (52º, 0,793)
4. Bahamas (55º, 0,790)
5. Barbados (57º, 0,785)
6. Antígua e Barbuda (58º, 783)
7. Panamá (60º, 0,780)
8. Trinidad e Tobago (64º, 0,772)
9. Cuba (67º, 0,769)
10. Costa Rica (69º, 0,766)
11. Venezuela (71º, 0,762)
12. México (74º, 0,756)
13. Brasil (75º, 0,755)
14. Peru (84º, 0,734)
15. Equador (88º, 0,732).
Como consequência da desigualdade social, surgem vários problemas sociais que afetam a sociedade:
• Favelas (favelização);
• Fome e miséria;
• Mortalidade infantil;
• Desemprego;
• Aumento da criminalidade;
• Surgimento de diferentes classes sociais;
• Atraso no desenvolvimento da economia no país;
• Dificuldade de acesso aos serviços básicos, como saúde, transporte público e saneamento básico;
Não existe capitalismo sem desigualdade social
Encontramos a origem do sistema capitalista na passagem da idade média para a idade moderna. Com o renascimento urbano e comercial dos séculos Xll e XlV, surgiu na Europa uma nova classe social: a burguesia. Essa nova classe social buscava lucro através de atividades comerciais.
A chegada do capitalismo fez com que as diferenças entre pessoas ficassem em evidência, pois as pessoas que tinham condições para estabelecer ordens e possuir funcionários compunham a classe alta enquanto aqueles que recebiam e executavam as ordens preenchiam a classe média e baixa de acordo com seu grau de instrução e sua remuneração.
O capitalismo, como uma das suas principais características, tem o acúmulo do capital para girar a “roda da economia”. Então, quem detém o capital é quem tem as melhores condições de moradia, acesso aos recursos, educação, etc. Enquanto isso, quem está do outro lado como “engrenagem do sistema”, os trabalhadores que não detêm a renda nem o capital, estão na extremidade
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