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O DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL OFICINA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Por:   •  13/11/2019  •  Artigo  •  2.537 Palavras (11 Páginas)  •  268 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

 SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS  

DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL  

OFICINA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA  

 

 

LUANA COLEN DE OLIVEIRA  

 NAJLA NICOLE BURGO

 

 

 

 

TRABALHO INFANTIL

 

 

 

 

 

 

 

 PONTA GROSSA

2019

 

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

 SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS  

DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL

 OFICINA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

 

LUANA COLEN DE OLIVEIRA  

 NAJLA NICOLE DE OLIVEIRA BURGO

 

 

Trabalho apresentado para a professora Lenir Aparecida       Mainardes da Silva, para a obtenção de nota parcial na           disciplina de oficina de iniciação científica e formação        profissional do Serviço Social  

 

 

 

PONTA GROSSA

 2019

Os primeiros relatos do trabalho infantil no Brasil ocorrem na época da escravidão que perdurou por quase quatro séculos no País. Os filhos de escravos acompanhavam seus pais nas mais diversas atividades em que se empregava mão-de-obra escrava e exerciam tarefas que exigiam esforços muito superiores às suas possibilidades físicas. O início do processo de industrialização, no final do século XIX, não foi muito diferente de outros países no tocante ao trabalho infantil o advento das máquinas, reduz-se a necessidade da força muscular, permitindo agora o emprego de trabalhadores fracos ou com desenvolvimento físico incompleto, mas com membros mais flexíveis. Assim, emprega-se o trabalho das mulheres e das crianças.  Em 1890, do total de empregados em estabelecimentos industriais de São Paulo, 15% era formado por crianças e adolescentes que passavam mal dentro das fabricas, se machucavam, eram exploradas, chegavam a perder membros do corpo no trabalho que faziam.

Nesse mesmo ano, o Departamento de Estatística e Arquivo do Estado de São Paulo registrava que um quarto da mão-de-obra empregada no setor têxtil da capital paulista era formada por crianças e adolescentes. Vinte anos depois, esse equivalente já era de 30%. Já em 1919, segundo dados do Departamento Estadual do Trabalho, 37% do total de trabalhadores do setor têxtil eram crianças e jovens e, na capital paulista, esse índice chegava a 40% (Organização Internacional do Trabalho – OIT, 2001).

A pobreza, a escolaridade dos pais, o tamanho e a estrutura da família, o sexo do responsavel , idade em que os pais começaram a trabalhar, local onde moram, entre outros são os fatores mais analisados e dos mais importantes para explicar o trabalho infantil, apesar de ser o mais esperado, pobreza é o determinante mais polemico dentro do assunto sobre trabalho infantil. Filhos de advogados, médicos, professores e, em geral, da população de classe média alta não trabalham na infância, pois os pais tem condiçoes de pagarem escola, materiais, alimentação, roupa para seus filhos dar uma condição de vida melhor, muitas vezes a redução dos salários acaba forçando o trabalhador homem adulto a inserir toda a família no mercado de trabalho para compensar a perda de renda. As famílias que são proprietárias de maiores áreas de terra onde trabalham tendem a fazer seus filhos trabalharem mais. Como a posse de áreas maiores de terras é associada a uma maior riqueza, nos campos os pais repassam os conheciemntos relativos aos seus filhos, dez de crianças ensiando os a trabalhar dez de crianças para quando forem adultos saibam administrar as terras, propriedades da familia isso normalmente acontece com os os filhos homens da familia as mulheres ajudam a mae nos deveres domesticos. Muitas vezes saem prejudicados pois tem que abdicar dos estudos para ajudar a familia . A principal razão para esse resultado é que indivíduos com posse maior de terra têm oportunidade de usar de forma mais produtiva a mão-de-obra familiar. Portanto, não significa que pobreza não é um determinante do trabalho infantil, mas, sim, que o trabalho infantil responde a incentivos e oportunidades que surgem com as imperfeições no mercado de trabalho. A maioria das pesquisas realizadas inclui a escolaridade dos pais nas equações de trabalho das crianças, tratando mães e pais separadamente. há um número grande de estudos que inclui somente o nível de escolaridade do chefe da família. Ao analisar a historia escolar dos pais, é importante saber quais as variáveis incluídas na regressão. Em particular se a renda da família não for controlada, qualquer efeito da educação dos pais tenderá a incluir o efeito renda uma vez que pais mais educados tendem a ganhar mais e ser mais ricos. Se for observado que crianças de pais mais educados são menos propensos a trabalhar e a renda estiver mantida constante, então o efeito da educação é algo subjetivo, existem alguns estudos que mostram um feito negativo da escolaridade dos pais sobre o trabalho das crianças, sendo observado  o tamanho do efeito da escolaridade da mãe superior com relação ao observado para a escolaridade do pai. Porém, há uma variação considerável em relação a esse resultado. A composição familiar é outro importante determinante do trabalho infantil praticamente todos os estudos que incluíram como variável  o sexo do responsável pela família concluíram que crianças de família chefiada por mulher têm maior probabilidade de trabalhar, isso acontece muito devido ao um grau muito alto de maes solteiras que sustentam seus filhos sozinhas. No Brasil, quase 30% das famílias têm esse perfil),  O fato de haver aumento do trabalho infantil nas famílias chefiadas por mulheres, pode estar mostrando um grau de vulnerabilidade da família que não está sendo captado pela renda podendo estar relacionado à habilidade de emprestar dinheiro, a de lidar com crises e a de percepção quanto à disponibilidade de diferentes alternativas de trabalho, entre outros fatores. A área rural abriga uma porcentagem maior de trabalhadores infantis nas equações de participação da criança no trabalho. Esse fato sugere que o nível de pobreza das famílias da zona rural não é o único fator que leva as crianças a trabalhar, existem outras razões adicionais incluem a infra-estrutura escolar mais fraca e menor taxa de inovação tecnológica na área rural que podem desencorajar a freqüência escolar, além da maior facilidade de a criança ser absorvida em atividades informais e a prevalência de trabalhos agrícolas familiares e que exigem menor qualificação, um dos fatores mais altos pois a criança não é incentivada a estudar, a querer terminar seus estudos dez de muito cedo querem trabalhar no campo em serviços bracais.

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