O Estudo Dirigido
Por: laryssaspereira • 19/5/2021 • Trabalho acadêmico • 440 Palavras (2 Páginas) • 153 Visualizações
DATA:_____/_____/_____
DISCIPLINA:__________________________________________________________ NOME:_______________________________________________________________
UNIDADE 1
Emergência, significados e desenvolvimento da Questão Social e significados gerais
Atividades – Texto 9
Texto de referência:
ANTUNES, Ricardo; FILGUEIRAS, Vitor. Plataformas digitais, Uberização do trabalho e regulação no Capitalismo contemporâneo. Contracampo, Niterói, v. 39, n. 1, p. 27-43, abr./jul. 2020. |
1. “[...] Nesta segunda década do século XXI, têm sido crescentes as alusões e análises sobre grandes transformações na organização e natureza das relações de trabalho associadas à utilização de novas tecnologias, particularmente da informação e comunicação, que se acentuam ainda mais com as propostas e avanços da chamada Indústria 4.0 (e o consequente aumento da automação e da inteligência artificial) (ANTUNES; FILGUEIRAS, 2020, p. 29).
Nesse sentido, analise:
a) as características das mudanças que o mundo do trabalho vem experimentando;
b) os principais argumentos que vêm desenvolvidos em prol da precarização do trabalho.
2. “[...] Na produção acadêmica, nas instituições, nos veículos de comunicação, nos meios empresariais, há uma profusão de termos para definir transformações nos negócios do capital e no mundo do trabalho, que estariam associadas ao uso das novas TIC. Gig-economy, platform economy, sharing economy, crowdsourcing, on-demand economy, uberização, crowdwork, trabalho digital, entre outros, para os quais há mais dissenso do que consenso (ANTUNES; FILGUEIRAS, 2020, p. 30).
Considerando o trecho acima, discuta:
a) os atuais desdobramentos da gestão do trabalho precarizado para a classe trabalhadora;
b) Os desdobramentos em termos de expressões da questão social frente ao uso do trabalho precarizado a partir das plataformas digitais que “significariam uma mudança fundamental no processo de outsourcing, que permitiria que trabalhadores/as superassem as barreiras dos mercados de trabalho locais para potencialmente realizar tarefas de qualquer lugar do mundo para outro”.
3. “[...] Conjugando o rótulo do trabalho autônomo (ou a negação da própria relação de trabalho) com o contrato por tarefa3, o/as trabalhadores/as, além de não terem salário, renda ou jornada garantida em seus contratos, não gozam de qualquer direito, mesmo quando conseguem um serviço. Assim, a grande novidade na organização do trabalho introduzida pelas novas TIC é, além de potencializar exponencialmente as formas de obtenção de lucros e até mesmo de extração do mais valor, é o de permitir que as empresas utilizem essas ferramentas como instrumental sofisticado de controle da força de trabalho, de que são exemplos o registro em tempo real da realização de cada tarefa, velocidade, local e movimentos realizados; a mensuração das avaliações; tudo sob o aparente comando dos algoritmos” (ANTUNES; FILGUEIRAS, 2020, p. 33).
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