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O Processo de envelhecimento e a doença de Alzheimer,

Por:   •  28/4/2015  •  Resenha  •  10.769 Palavras (44 Páginas)  •  413 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O objetivo do nosso trabalho é descrever o processo de envelhecimento e a doença de Alzheimer, observando o seu impacto no âmbito familiar e a possível demanda de intervenção do Serviço Social. Para a elaboração deste trabalho, será realizada uma pesquisa bibliográfica fazendo leitura em livros, artigos, revistas e outros.

O nosso trabalho foi será dividido em três capítulos, no primeiro estaremos descrevendo sobre o processo de envelhecimento e suas alterações, a saúde do idoso, alguns aspectos que psicossociais que influenciam a saúde e algumas doenças decorrentes do envelhecimento. No segundo capitulo explicaremos a doença de Alzheimer, seus sintomas, diagnóstico e tratamento. No ultimo capitulo o idoso no seu contexto familiar, o impacto do Alzheimer na família, a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) e o Alzheimer como uma possível demanda para o Serviço Social.

A realidade que o envelhecimento da população esta aumentando a cada dia mais e assim os problemas sociais relacionados com a saúde do idoso e sua interação com a sua família também aumentam. Nesse meio todo existe muito idoso doente e precisando de atenção dificultando uma relação com a sociedade.

Para Olino; Forte (2006) a doença de Alzheimer é uma doença crônico-degenerativa que agrava estes fatores. Essa doença além de comprometer o idoso portador, afeta diretamente a família, exigindo por parte desta que ocorra novos ajustes em sua rotina.

O presente trabalho surgiu do interesse em auxiliar as famílias que possuem em seu meio um portador do mal de Alzheimer, com a experiência de conviver com a minha avó materna que sofre com a doença presenciei então as dificuldades enfrentadas no meio familiar, como a falta de informações corretas pode prejudicar o inicio imediato do tratamento e os seus direitos. Então desde inicio da pesquisa podemos compreender aspectos não entendido antes e conhecer a ABRAz uma associação que auxilia as famílias a lidar com a nova situação.

CAPÍTULO I

  1. PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

Para Brito e Litvoc (2004), “o envelhecimento é um fenômeno que atinge todos os seres humanos, independentemente. Sendo caracterizado como um processo dinâmico, progressivo e irreversível, ligados intimamente a fatores biológicos, psíquicos e sociais”.

Para os autores acima o envelhecimento conjunto das modificações decorrentes do passar dos anos é um processo inverso do desenvolvimento. Ocorre o crescimento no decorrer da vida com o surgimento das características da genética de cada pessoa, e depois que atinge certa etapa da vida começa a diminuir progressivamente a capacidade tanto física e mental é um processo de regressão.

O processo de envelhecimento para Caetano (2006) são os efeitos sociais que cada indivíduo vivencia e se diferenciam de pessoa para pessoa decorrente de fatores como estilo de vida, condições sócio econômica e doenças que se desenvolvem lentamente. Alguns se caracterizam como uma diminuição geral das capacidades da vida diária e por isso é normal a dependência do seio familiar.

No conceito biológico o envelhecer é relacionado com os aspectos dos planos molecular e psíquico é a relação das dimensões psicoafetivas e aprendizado que interferem na personalidade e no afeto.

De acordo com Birren e Schroots (1996, p. 3-23), “a definição do envelhecimento pode ser compreendida a partir de três subdivisões”.

  • Primário
  • Secundário
  • Terciário

Birren e Schroots (1996) definem o envelhecimento primário como o normal que atingem todos os humanos pós-reprodutivos, pois esta é uma característica genética típica da espécie. Esse processo é mais ou menos semelhante em todos os indivíduos, gradual e que pode ser previsto que todos vão passar por essa fase diretamente ligada a fatores do dia-a-dia da pessoa como exercícios, alimentação, educação, posição social etc.

Já o secundário é o processo referente a doenças que não se confundem com o normal que seria as lesões cardiovasculares, cerebrais.

Para Netto (2002) o envelhecimento secundário é o envelhecimento resultante das interações das influencias externas, e é variável entre indivíduos em meios diferentes. O envelhecimento secundário tem como característica o fato de decorrer de fatores culturais, geográficos e cronológicos.

Esse é o estágio referente aos sintomas clínicos onde estão os efeitos do ambiente e das doenças é um fato imprevisível de diversas causas.

Conforme Birren e Schroots (1996), o envelhecimento terciário ou terminal é o período caracterizado por profundas perdas físicas e cognitivas, ocasionadas pelo acumular dos efeitos do envelhecimento, como também por patologias dependentes da idade.

Envelhecimento terciário é a fase na onde o idoso já passou por todas as fases da velhice, pode se chamar de terciário ou terminal, pois o individuo vivenciou varias etapas na sua vida as tristes, felizes e chega a um estado que conforme esta a sua saúde o que apenas resta é o fim do ciclo da vida.

Para Weineck (1991) ensina que a idade cronológica ou calendária ordena as pessoas de acordo com sua data de nascimento, enquanto a idade biológica ou individual é demonstrada pelo organismo, com base nas condições tecidulares deste, quando comparados a valores normativos.

O autor explica que a idade psicológica é evidenciada por aspectos como desempenho, maturação mental e soma de experiências. Já a idade social ou sociológica é indicada pelas estruturas organizadas de cada sociedade; cada indivíduo pode variar de jovem a velho em diferentes sociedades.

A idade cronológica é baseada nas datas a mesma é contada desde quando nascemos, onde as pessoas atribuem para cada etapa da vida um dever a cumprir como fazer uma faculdade, casar, ter filhos. Já a idade biológica é uma referencia para a socialização ela revela como está o nosso organismo.

Netto (2002) assinala que, entre o indivíduo adulto e o idoso, o limite de idade é de 60 anos para países em desenvolvimento e 65 anos para nações desenvolvidas, sendo estes parâmetros de medição critérios utilizados pela maioria das instituições que visam a dar aos idosos atenção à saúde psicológica, social e física.

Para esse autor a idade psicológica pode se dividir em dois aspectos o que se refere à cronológica e as percepções de aprendizado que envolve a memória e a capacidade o outro aspecto é relacionado com o raciocínio da idade e de como cada pessoa se avalia com outras de mesma idade.

Sendo assim a idade social é a relação de executar papeis sociais e avaliar o seu comportamento em um determinado momento histórico como, por exemplo, realizar um trabalho dentro da sociedade e saber se o mesmo é para ser feito por pessoas da sua idade. 

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