Processo de envelhecimento

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Palavras-chave: Idoso. Violência doméstica contra o idoso.

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OMS
IBGE
CMUM
SAAPS
BPC
LOAS	Lei Orgânica de Assistência Social
CRAS	Conselho Regional de Assistentes Sociais
CFAS	Conselho Federal de Assistentes Sociais
CFESS	Conselho Federal de Serviço Social
SUAS	Sistema Único de Assistência Social
PNAS	Política Nacional de Assistência Social
SDS	Secretaria de Desenvolvimento Social
CFAS	Conselho Federal de Assistentes Sociais
FEAES	Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde de Curitiba
CID	Classificação Internacional de Doenças
SMS	Secretaria Municipal de Saúde
CATI	Centro de Atividades para Idosos
PDI	Proteção Especial ao Idoso
PDU	Plano de Desenvolvimento do Usuário

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Crecimento da população brasileira supostamente deveria ser algo a se comemorar, visto que a expectativa de vida do cidadão estaria aumentando devido a uma melhoria na qualidade de vida. Segundo dados do Censo Demográfico do IBGE (2010), a expectativa de vida era de 73,4 anos, subindo para 74,9 no ano de 2013. Já em 1980, a expectativa era de 62,57 anos.

Porém, para a maioria da população idosa do país, este prolongamento de vida pode significar mais dor e sofrimento dentro de uma sociedade que não sabe lidar com este fenômeno e acaba por ter uma natureza excludente. O observado, na realidade, é que o envelhecimento é analisado somente como uma das expressões do aumento da expectativa de vida e da diminuição da taxa de natalidade. Sendo que na prática, não há aumento na qualidade de vida dos idosos. Como afirmam Berzins (2003) e Berger (1994): na verdade, no cenário contemporâneo, o idoso se tornou uma figura estigmatizada.

Esta exclusão muito se deve ao sistema econômico atual em que abandona aqueles que não mais produzem; sistemas fundamentados na exploração dos indivíduos acabam por criar, na imagem do idoso, uma visão estereotipada de que são improdutivos e fisicamente e psicologicamente vulneráveis.

Levantamentos de dados regionais são de suma importância para predizer quais são os motivos e causas preponderantes naquele local, sendo assim, um levantamento pensado no município de Curitiba no estado do Paraná, pode ter uma grande importância acadêmica, visto que não há monografias, dissertações e teses sobre o assunto, mas sim mais artigos e estudos realizados pela Prefeitura Municipal de Curitiba, que nos dez anos vem se atentando para questões como essa na sociedade. Dessa maneira uma Revisão sobre todos os aspectos importantes na violência contra a pessoa idosa somado a esse foco na cidade poderá ter uma grande relevância para estudos futuros e a aplicação de outros profissionais do Serviço social.

Minayo (2004) diz que em muitas sociedades, diversas expressões dessa violência, frequentemente são tratadas como uma forma “normal” de agir e “naturalizada” ficando oculta nos usos, nos costumes e nas relações entre as pessoas, sendo até mesmo algo novo para a atuação do assistente social. Portanto, conhecer a maneira como se dá este fenômeno, quais as causas e consequências para o idoso, bem como de que maneira o profissional da Assistência Social deve atuar para coibir e erradicar este tipo de violência.

Tendo esses fatos o presente trabalho tem como motivação mostrar e fazer compreender o papel do assistente social frente à violência contra o idoso em Curitiba e como se deve aplicar as políticas publicas necessárias para a garantia dos direitos recomendados pelo Estatuto do Idoso. O alvo desta pesquisa é a população idosa que sofre de violência em Curitiba e a atuação do Assistente Social frente a este problema.

Este projeto de pesquisa tem como objetivo, demonstrar o papel do profissional de Assistente Social diante da violência contra o idoso em Curitiba, e para atender tal objetivo foi proposto  discorrer sobre o envelhecimento populacional, descrever o fenômeno da violência de forma geral bem como a violência doméstica contra o idoso em Curitiba,  demonstrar as Políticas Publicas para o Idoso e algumas formas delas serem aplicadas.

No capítulo 1 será discorrido sobre quais são os conceitos de Idoso, o envelhecimento, que apesar de parecer óbvio, dará uma base para os outros aspectos do trabalho.

No capítulo 2, descreve-se as diferentes tipificações de violência contra o idoso, bem como quais as consequências para a condição humana da pessoa idosa que é acometida com este tipo de violência; conta o histórico da criação da PNI e quais foram suas medidas protetivas; também mostra dados da violência contra o idoso em Curitiba.

No capítulo 3, são analisadas quais as diferentes políticas públicas voltadas a pessoa idosa na cidade de Curitiba, como elas agem e como deve atuar o Assistente Social frente a este fenômeno

Para a realização desse trabalho foi utilizado as orientações de Joaquim Martins Junior (2008) para projetos de pesquisa. Foram consultados Artigos Científicos, Monografias, Dissertações,, teses, Leis, fontes de internet.

Com isso espera-se abrir os horizontes de quão importante será continuar combatendo essa mal da sociedade, e também o quão importante é saber utilizar as políticas publicas. Outro aspecto interessante será um incentivo para o levantamento de dados em outros tipos de violência, tais como,contra o adolescente, crianças, mulheres, incapazes, pessoas doentes, no município de Curitiba, para futuros trabalhos realizados pelo Serviço social e seus profissionais, dando base para sua aplicabilidade.