O RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
Por: Gabi Radi • 21/6/2022 • Relatório de pesquisa • 2.528 Palavras (11 Páginas) • 167 Visualizações
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
Aline Silveira Barreto
Joceane de Lima Silva
Gabriela Radi Silveira
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso de Bacharelado em Serviço Social (SES16) – Estágio III
07/07/2022
1 INTRODUÇÃO
O presente relatório apresenta a experiência de estágio supervisionado I, II e III foram realizados na Associação Comunitária Cristã Ebenezer- Arroio dos Ratos/RS.
No estágio I o principal objetivo foi observar a rotina da ONG de forma investigativa, fazendo o estudo e análise da instituição, vivenciando a rotina diária assegurando o desenvolvimento do mesmo de forma crítica e ética, possibilitando uma análise institucional dentro da realidade vivenciada.
No estágio II foi possível levantar demandas, assegurando a formação profissional, crítica e interventiva. A demanda escolhida foi a de evasão de cursos qualificadores, a ONG já oferece cursos profissionais aos usuários do Serviço de Convivência, alguns sem sucesso, algumas das beneficiárias se inscrevem e sem justificativa não comparecem não realizando o curso, sendo assim criei o projeto de intervenção, Prospera Mulher destinado a seis beneficiárias.
A ONG ofereceu o espaço na sala de cursos, e contamos com uma professora voluntária de manicure e pedicure. No estágio III conseguimos colocar em prática nosso Projeto Prospera Mulher que contou com doze encontros com aulas de forma teóricas e práticas, ao fim todas ganharam uma maleta com os principais materiais para começar o seu negócio, pois pensamos que um dos motivos de evasão era o investimento financeiro inicial.
Optamos por trabalhar com mulheres, para fazer um resgate a sua autoestima, proporcionar um certificado profissional para que se empoderem e possam entrar no mercado de trabalho e dar continuidade ao trabalho desenvolvido no curso ofertado.
2 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
Nome da Instituição/campo de estágio: Associação Cristã Comunitária Ebenezer.
O endereço da respectiva instituição: Rua Dona Cotinha, 110 – Arroio dos Ratos.
Supervisor de Campo: Aline Silveira Barreto
Estagiário: Gabriela Radi Silveira
Período de Estágio: 02/08/2021 a 29/07/2022
Carga Horária realizada: 310 horas
3 APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
Os estágios I, II e III foram realizados na Associação Comunitária Cristã Ebenezer de Arroio dos Ratos, uma entidade civil com personalidade jurídica própria, filantrópica, de caráter educativo, social e cultural. A instituição tem seu trabalho centralizado no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, segundo critérios estabelecidos pelo Estatuto, o Regimento Interno e leis estabelecidas no SUAS, LOAS e ECA. A sustentabilidade da instituição dá-se por meio de eventos, rifas, brechós, doações de particulares e Termo de Colaboração com a Prefeitura Municipal.
A organização desenvolve um programa de aprendizagem ciente da responsabilidade de transformar significativamente a vida das crianças e suas famílias. Em plena fase da descoberta, cabe a organização e aos educadores entenderem as crises psicossociais que os envolvem, buscando ainda compreender as crises comuns de um momento de mudanças e transformações sociais, transgressão das regras sociais e desconstrução de valores. Nessa perspectiva, procura-se cooperar para a inclusão social, crescimento e alternativas de qualidade de vida dos participantes de uma maneira solidária e democrática.
4 ATIVIDADES DE ESTÁGIO REALIZADAS NO PERÍODO DE 08 DE AGOSTO DE 2021 A 29 DE JULHO DE 2022
O acadêmico deve expor na tabela a seguir uma síntese de todas as atividades realizadas no campo de estágio.
ATIVIDADE | OBJETIVOS | QUANTIDADE |
Observação | Observar o Serviço de Convivência e Vínculos Familiares | 15 |
Atendimento as famílias em vulnerabilidade social. | Organizar para buscar doações com empresas e pessoas físicas. | 5 |
Encontro com as crianças e adolescentes | Trabalhar com crianças e adolescentes, em oficinas assuntos diversos. | 5 |
Acolhimento. | Acolher os usuários. | 10 |
Reuniões de equipe | Alinhar objetivos e oficinas com os profissionais da ONG Ebenezer | 5 |
ATIVIDADE | OBJETIVOS | QUANTIDADE |
Diários de campo | Relato da rotina no campo de estágio. | 100 |
Acompanhar aula com as beneficiárias do curso Prospera Mulher. | Estar atenta, para auxílio das beneficiárias, assim diminuindo o risco de evasão. | 12 |
Formatura | A entrega dos certificados junto com a maleta para início no mercado de trabalho imediato. Coquetel, fotos, e toga para que as beneficiárias se sintam vitoriosas e empoderadas na conquista do objetivo de superar as dificuldades e dando mais um passo para a liberdade financeira, profissional e pessoal. | 1 |
5 RELATO E ANÁLISE DA PRÁTICA
No estágio I foi realizado o meu primeiro contato em campo, a observação foi o instrumento técnico mais utilizado, conhecer a rotina da ONG, e seus usuários foi de extrema importância. “Observar é muito mais do que ver ou olhar. Observar é estar atento, é direcionar o olhar, é saber para onde se olha”. (CRUZ NETO, 2004 apud SOUSA, 2008, p. 126)
Na definição clássica, a observação é o uso dos sentidos humanos (visão, audição, tato, olfato e paladar) para o conhecimento da realidade. Mas não um uso ingênuo dos sentidos, e sim, um uso que tem como objetivo produzir um conhecimento sobre a realidade – tem-se um objetivo a alcançar. Porém, o Assistente Social, ao estabelecer uma interação face a face, estabelece uma relação social com outro(s) ser(es) humano(s), que possui(em) expectativas quanto às intervenções que serão realizadas pelo profissional. Assim, além de observador, o profissional também é observado. E ainda: na medida em que o Assistente Social realiza intervenções, ele participa diretamente do processo de conhecimento acerca da realidade que está sendo investigada. Por isso, não se trata de uma observação fria, ou como querem alguns, “neutra”, em que o profissional pensa estar em uma posição de não-envolvimento com a situação. Por isso, trata-se de uma observação participante – o profissional, além de observar, interage com o outro, e participa ativamente do processo de observação. (SOUSA, 2008, p.126)
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