O Senhor da Guerra
Por: Lorena França • 16/6/2016 • Resenha • 595 Palavras (3 Páginas) • 258 Visualizações
EMPREGABILIDADE DAS PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN
LORENA DE FRANÇA DOS SANTOS
Por que pessoas com síndrome de down encontram pouco espaço no mercado de trabalho?
É crescente o número de empresas que tentam cumprir com suas obrigações de abrirem vagas para pessoas com deficiência e que precisam de supervisão especial no trabalho, no caso de pessoas com síndrome de down. Porém, o ingresso dessas pessoas não deveria ser visto apenas como um cumprimento de leis, elas precisam ter suas capacidades reais reconhecidas.
Infelizmente as barreiras encontradas para que uma pessoa com síndrome de down possa obter sua identidade e dignidade como um ser trabalhador, mesmo que através das cotas, é uma realidade; as empresas preferem até preencher essas vagas com portadores de outros tipos de deficiência, o que não deveria acontecer.
Existem mitos e preconceitos de que essas pessoas são desprovidas de maturidade, autonomia e independência. Mas com o apoio de outros profissionais e com suas necessidades respeitadas, pessoas com SD podem adquirir sua autonomia, autoestima e autoconfiança através do trabalho. Podendo somar de forma positiva agregando valores, benefícios para todos os empregados, adequação para atender a toda diversidade humana e a humanização e o enriquecimento das relações interpessoais dentro da empresa.
É preciso abrir a mente para essas possibilidades e começar a perceber as singularidades e potencialidades de cada um. O trabalho é um valor importante e dignifica qualquer pessoa com ou sem deficiência, deve ser visto como enriquecimento social e profissional, não como forma de discriminação e preconceito.
Hipótese I:
As empresas desacreditam na capacidade de uma pessoa com Síndrome de Dwon desenvolver um trabalho qualificado sem a necessidade de uma constante supervisão. Além do que, alguns empregadores e funcionários de empresas apresentam falta de preparo e adequação para receber essas pessoas.
Hipótese II:
A família possui extrema importância no desenvolvimento psicossocial, é a partir desses primeiros laços que se constroem as relações intrapessoais e interpessoais. É necessária a ruptura familiar que ver o deficiente como eterno dependente, necessitado de cuidados especiais e impossibilitado de realizar um trabalho que lhe proporcione prazer.
Variáveis do problema
- A análise descritiva dos escores gerais na Escala de Vineland, distribuídos de acordo com a inserção no mercado de trabalho diz que os sujeitos incluídos no mercado de trabalho (GI) apresentam maiores índices na aquisição das habilidades adaptativas do que aqueles não incluídos no mercado de trabalho (GII):(IC95%= 27,7 a 70,3,“t”(34 g.l)= 4,7, p < 0,001).
- A comparação entre os escores médios e respectivos desvio padrão, intervalos de confiança, estatísticas “t” e p, obtidos por meio da escala de Vineland, segundo grupo inserção no mercado de trabalho diz que os sujeitos inseridos no mercado de trabalho apresentam significativamente mais habilidades adaptativas de vida diária, comunicação e socialização do que os sujeitos não inseridos. Nas habilidades motoras, não foi detectada diferença com significância estatística entre os dois grupos.
- Análise descritiva dos escores no item comportamento parte 1 da Escala de Vineland, distribuídos de acordo com a inserção no mercado de trabalho mostra que em relação às alterações comportamentais, os sujeitos com SD inseridos no mercado de trabalho (GI) apresentaram significativamente menos alterações, de acordo com o escore do item comportamento da Escala de Maturidade Social de Vineland (Figura 2), em comparação com o grupo não inserido no mercado de trabalho (GII). Comportamento: IC95% = -5,1 a -0,9, “t”(34)= -3,0, p = 0,006*.
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