O Sistema Capitalista
Por: milenahm • 27/10/2018 • Trabalho acadêmico • 1.386 Palavras (6 Páginas) • 241 Visualizações
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SOCIAL E TECNOLÓGICO
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
ELIETE DOS SANTOS VITORIO
RESUMO DO TEXTO
ITATIM
2017
ELIETE DA SILVA VITORIO
RESUMO DO TEXTO
Resumo apresentado à Faculdade Instituto de Educação Social e Tecnológico, como um requisito parcial para obtenção de nota da disciplina Fundamentos do Serviço Social, do curso de Serviço Social sob orientação do professor(a) Rafael.
ITATIM
2017
O sistema capitalista surgiu e concretizou-se como sistema econômico durante o século XVI, com praticas industriais e mercantis no continente europeu.
Como modo de produção, o capitalismo passou a se assentar em relações sociais de produção capitalista, marcadas fundamentalmente pela compra e venda da força de trabalho. A produção é uma atividade social, ela reproduz a condição de existência humana através de meios materiais: produção= relação social.
O capital é propriedade capitalista, como também o trabalho, tem-se a força de trabalho vendida ao empregador pela classe trabalhadora e o mesmo monopoliza os meios de produção e de subsistência.
Toda relação existente no capitalismo supõe uma condição de assalariamento que é intimamente ligada á venda da força de trabalho do proletariado. Esta é trocada por valores, mesmo estes sendo diferentes do que os trabalhadores realmente deveriam receber, e nisso esta a criação do antagonismo e da desigualdade, pois nessa relação é extraída a mais-valia, que não é apropriada por aqueles do outro lado da esteira.
A história do capitalismo é a historia das classes sociais. Considerando seu processo de desenvolvimento, pode-se dividir em três fases: capitalismo comercial, industrial e financeiro.
A primeira fase do desenvolvimento do capitalismo em muitas literaturas é confundida com a Revolução Industrial. Essa fase é caracterizada pelo grande desenvolvimento tecnológico que veio a fomentar a evolução da indústria tendo a mecanização, divisão do trabalho, especialização da mão de obra.
Importante ressaltar que as políticas sociais, embora em sua maioria representem conquistas das classes trabalhadoras, passaram a serem instrumentos de intervenção estatal a serviço do projeto hegemônico do capital, garantindo a manutenção do sistema vigente e abrandando conflitos entre o capital e o trabalho.
O sistema capitalista tem uma fase monopolista que se expressa através de massivos investimentos da região central até a periferia. Domina-se, também, como neocapitalismo ou simplesmente neocolonialismo.
O marxismo se baseia no materialismo e no socialismo cientifico, constituindo, ao mesmo tempo, uma teoria geral e o programa dos movimentos operários, tendo suas bases de ação nestes movimentos, porque eles unem a teoria a pratica.
Karl Marx com sua teoria desvenda as leis do desenvolvimento do capitalismo, revelando que para cada época um modelo de produção é vivenciado e, por conseqüência, um sistema de poder é estabelecido.
A relação fundamental do capitalismo tinha por base o assalariamento. Através desta relação, um contrato era firmado entro o empregador e o trabalhador, contrato esse com objetivos distintos. O capitalista pagaria aos trabalhadores um salário em troca do seu trabalho. O trabalho era desenvolvido, porem o valor pago por esse não condizia com as horas que eram disponibilizadas ao empregador, ou seja, dentro dessa relação de compra e venda o capitalista retirava maior proveito e ainda lucrava com esse trabalho excedente e não pago.
Para Marx, o trabalho é único que o diferencia das demais espécies, segundo sua ação com a natureza, essa força de trabalho segundo ele implica três fatores anteriores: a separação da força de trabalho dos meios de produção, o desejo dos trabalhadores de vender sua força de trabalho e do empregador de utilizar esse trabalho, acumulando capital.
Entende-se por caráter social da produção, a divisão técnica do trabalho, na qual há a organização do trabalhador no interior da fabrica e a delimitação de tarefas e funções.
O capitalismo se apropria do trabalho e da a ele um valor de troca; todavia, essa troca demonstra que o capitalista, detentor dos meios de produção, o organiza, enquanto a realização desse trabalho decorre do conhecimento do trabalhador A diferença entre o custo real da mercadoria e o custo ofertado no mercado, que permite a acumulação de capital pelo detentor dos meios de produção, é denominado por Marx como mais-valia.
A divisão social do trabalho imposta pelo capitalismo inicia-se com os sistemas de cooperativas pelos quais os trabalhadores são aglomerados e as vantagens da utilização em massa da força de trabalho são visíveis.
A centralização do trabalho em um único local possibilitou uma melhor observação de seu processo, essencial para o controle do trabalho por parte do capitalista. A divisão social do trabalho efetiva-se pela distribuição das tarefas entre os diversos trabalhadores, para que esses especializados em um dado fazer, sejam mais rápidos e, com isso, aumentem a produtividade sem ter a compreensão de todo o processo de trabalho, mecanizando as ações e impedindo o processo de criatividade. Cabe ao trabalhador saber apenas o necessário para cumprir suas tarefas.
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