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O Trabalho do Assistente Social na Área da Saúde

Por:   •  30/9/2018  •  Resenha  •  873 Palavras (4 Páginas)  •  243 Visualizações

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Trabalho em saúde: desafios contemporâneos para o Serviço Social Health care: current challenges for social work MARINA MONTEIRO DE CASTRO E CASTRO LÊDA MARIA LEAL DE OLIVEIRA  RESUMO – O artigo discute as especificidades do trabalho do assistente social na área da saúde, a partir de pesquisa realizada com profissionais inseridos na atenção primária à saúde em Juiz de Fora/MG. O estudo foi construído a partir da compreensão de que o assistente social se insere no trabalho em saúde atuando sobre os determinantes sociais que envolvem o processo saúde-doença com a perspectiva de atender as necessidades dos usuários. Porém, os desafios postos pela conjuntura neoliberal, faz com que o assistente social seja desafiado a buscar alternativas competentes e criativas, para fortalecer o caráter democrático dos serviços públicos de saúde.

O texto trata do reconhecimento do assistente social como classe trabalhadora onde a sua atuação é baseada no conhecimento histórico e determina os espaços ocupacionais para a sua atuação. O processo histórico está ligado a crise cíclica do capitalismo, onde afeta diretamente o trabalhador, que muitas vezes por não possuir uma consciência da realidade desconhece seus direitos. É pontuada a relação entre o Estado e a sociedade civil, relacionando a organização, destinação dos ''investimentos'', da acumulação, da exploração da força de trabalho, o consumismo e as expressões dos indivíduos.

Com tudo, o capitalismo possui mecanismos que determinam a fetichização e a mercantilização das relações socias, contribuindo para a alienação através das mídias e a naturalização da questão social resultando na culpabilização do sujeito. Evidenciando o individualismo exacerbado do ser social e a desestabilização de mobilizações a favor da classe trabalhadora. Trazendo o fortalecimento da produção e atingindo o resultado satisfatório para o capitalismo a acumulação, o enfraquecimento das relações do trabalho com as privatizações.

Como cita a autora, as políticas sociais surgem para preservar o mínimo a população excedente frente ao pauperismo, as inúmeras desigualdades de gênero, etnia, territorial entre outras o que radicaliza a questão social, onde se tem a atuação da profissão do Serviço Social. Onde o assistente social é responsável por planejar as políticas públicas, sendo predominantemente na esfera estatal, porém a atuação é feita em âmbito privado e também no Terceiro Setor. É feita uma observação desses espaços, onde a maior atuação desses profissionais, qual a carga horária diária, faixa etária, dentre outros, que expõs as condiçoes, particularidade e realidade que eles estão inseridos.

As premissas para um êxito profissional se daria pela discussão dos elementos impostos no cotidiano para exercer a profissão de assistente social, o rompimento com o histórico da gênese da profissão ligada a Igreja Católica, com a filantropia e a caridade. E a consciência de que a realização do trabalho se dá pela mercantilização da força de trabalho assalariada, a execução do seu trabalho torna unilateral quanto as necessidade se tornam multilaterais, sendo o assistente social equiparado nos espaços atuantes como ''colaborador'' parte igualitária das empresas. E essa atuação é limitada pelas condições socias impostas são realizadas, sendo elas pelo Estado, pela empresa, as entidades privadas sem fins lucrativos, movimentos dos trabalhadores e organizações.

Na esfera estatal é onde se encontra um maior espaço de atuação do assistente social o que o

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