O papel do psicólogo nas organizações
Por: jeefanti • 27/11/2022 • Trabalho acadêmico • 1.387 Palavras (6 Páginas) • 119 Visualizações
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Jean Lopes Dias RA 110015978
Patrícia Mendes de Andrade RA 210018156
ENTREVISTA SOBRE O DESENVOLVIMENTO NA VELHICE
Americana
2022
JEAN LOPES DIAS RA 110015978
PATRÍCIA MENDES DE ANDRADE RA 210018156
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO – VIDA ADULTA E ENVELHECIMENTO – 4º SEMESTRE DE 2022
ENTREVISTA – PROCESSOS DE DESENVOOVIMENTO NA VELHICE
Trabalho de aproveitamento da disciplina Psicologia do Desenvolvimento como requisito para análise do desencolvimento da velhice do 4° semestre do curso de Psicologia apresentado à Universidade Unisal – Campos de Americana – SP.
Professora: Ma. Aline Fávaro Dias
Americana – SP
2022
Introdução
Nesta entrevista, iremos abordar de forma concisa, os processos vividos na velhice em relação ao seu desenvolvimento no ser humano e sua relação aos fatores primordiais nesta fase da vida.
Antecedente a entrevista
Padre Vicente Batista de Paiva, 60 anos, com formação em ensino médio, natural de São Tiago – MG.
Como história de vida, antecedente ao assunto principal, Padre Vicente evidenciou o fato de sua história de vida se resume em fatores que lhe são importantes como, sendo filho de um casal tradicional do interior de minas, pais de 12 filhos, sendo o Padre Vicente o décimo filho. Nesse mesmo interior, sua família se criou e, atualmente, ele é o único da família entre pais e irmãos que mora fora de sua cidade natal.
Ele nos conta que ficou com os pais até os seus 20 anos. A partir disso, veio sobre ele o despertar vocacional e, em virtude disso, o então “jovem” Vicente entrou para o seminário, ficando lá por 7 anos. Após esse período, cursou também filosofia, sendo noviciado em Teologia e, se ordenando em seguida como Sacerdote, dedicando assim até então, sua vida ao trabalho, ao estudo e a vida de fé, lembrando ainda que sempre fora teu desejo estudar e trabalhar pra ser alguém na vida. Para Padre Vicente, “Quem não aprende trabalhar quando criança, depois não aprende mais não”; ressaltando também a importância do estudo, dizendo que ainda hoje, quem não tem estudo precisa ser pelo menos um bom técnico.
Já trabalhou em tecelagem, marcenaria, trabalhando em lugares possíveis como qualquer outro jovem de sua época, ressaltando a importância do passar dos anos e suas diferenças no mercado de trabalho por exemplo.
Em casa já éramos muito disciplinados (disse Padre Vicente), onde um simples olhar dos pais já sabíamos o que devíamos fazer. Pedir a bênção aos pais sempre, avisando quando saía e chegava aos lugares. Neste momento, elogiamos essa sua visão de respeito com os pais que ele possui, e, foi possível perceber que ali, ele já transmitia algo de positivo através de sua conduta sócio familiar. Naquela época, a maior parte da comunicação era feita por meio de cartas, e, a primeira coisa que se lia era “bênção pai, bênção mãe”. Essas cartar eu tenho em casa até hoje. A forma de saudação sempre primía pelo pedido de bênção.
Sobre a velhice
Pressuposto a esse início, questionamos Padre Vicente se ele se considera uma pessoa velha, e ao escutar isso, ele prontamente disse (rindo) que se considerava uma pessoa com “acumulados de Janeiros”.
Ele contou que a gente vai ficando velho quando a gente vai ficando cansado, com muito trabalho, missão; a gente vai percebendo uma queda de produção, queda de trabalho, e com isso, já vai aparecendo as comorbidades físicas, que são doença que já aparecem em virtude da velhice mesmo. Isso nos faz já possuir a necessidade de procurar médico, farmácia por exemplo.
Já no fato de como ocorre esse projeto, Padre Vicente conta que isso ocorre num projeto natural da vida, e a gente precisa colher, pois há tempo para todas as coisas. É muito bom falarmos com pessoas idosas, pois é ali que se encontra a sabedoria. Esse processo se dá por forma natural. Pessoa idosa costuma ser de mais fé, de forma natural.
Sobre o sentido da vida nessa fase ele diz que ao longo da vida a gente vai agregando valores, pois somos nós que damos valor e sentido à vida.
Sobre a questão física e sua autonomia ele diz que sempre primou por essa realidade de seu ser único e, isso lhe dá uma autonomia muito boa onde sua própria voz o procede mediante o seu vigor de viver.
Já os seus medos na velhice, ele nos disse que não possui medo, pois essa faze da vida a gente vai fazendo ajustes de conduta, faze do repensar a vida, sobre a vida e seu pré final bem como também na qualidade dos dias de maneira mais intensa. (ajuste de vida)
Participação social: Na condição de Padre único da cidade ele se diz sentir extremamente importante com os cristão e não-cristãos, pois como pessoa pública segundo ele deve ser em tudo e para todos, sejam em condições boas ou ruins, sendo muito atuante por meio de propagação de sua fé.
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