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OS INDICADORES MACROECONOMICOS

Por:   •  21/6/2018  •  Artigo  •  716 Palavras (3 Páginas)  •  146 Visualizações

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 INDICADORES

 MACROECONOMICOS

        2016

2017

PIB

-3,6%

+1,0%

IPCA

6,29%

2,95%

IGP-DI

7,15%

0,42%

SUPERAVIT

US$47,7 bilhões

US$67,1 bilhões

    Contexto Setorial                                                                                  

INDICADORES

    SETORIAIS

2016

2017

INDUSTRIAL

-2,9%

+1,3%

COMERCIAL

-2,5%

+0,8%

RESIDENCIAL

+1,4%

+0,3%

CONSUMO TOTAL

460.001 GWh    

463,948 GWh

Num contexto geral vale destacar que em 2016, os brasileiros viram a Operação Lava Jato chacoalhar empresas e a política nacional, com a intensificação das operações de investigação de corrupção e lavagem de dinheiro, iniciadas em 2014. A instabilidade política culminou com o impeachment da presidente Dilma Rousseff, gerando consequências na economia - como paralisação de obras, corte de investimentos e demissões em diversos setores. O ramo de energia elétrica também sentiu os efeitos dessa crise.  Todo esse contexto de inseguranças políticas e econômicas trouxe algumas medidas que visam à retomada dos negócios no setor elétrico. A Resolução Normativa 699/2016, por exemplo, disciplina a prática de atos entre partes relacionadas, e permite o compartilhamento de infraestrutura e recursos humanos. Além disso, as distribuidoras O Relatório e geradoras de energia elétrica passaram a ter maior autonomia para estabelecer seus acordos, com a Resolução Normativa 711/2016, da Aneel, que versa sobre o aprimoramento de mecanismos em acordos bilaterais. Com relação à gestão de recursos setoriais, a edição da Lei 13.360/2016 determinou que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) passaria a assumir as competências de administração e movimentação dos fundos setoriais Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e da Reserva Global de Reversão (RGR), a partir de 2017, tirando essa atribuição da Eletrobrás. Dessa maneira, a companhia passou a focar os seus esforços nos negócios de geração, comercialização e transmissão de energia, conforme previsto em seu planejamento estratégico.

 O destaque de 2017 foi a intenção do Ministério de Minas e Energia de democratizar o capital da Eletrobrás. A decisão foi aprovada pelo Conselho do Programa de Parceria de Investimentos (CPPI). Porem, a efetivação ainda depende de outras autorizações governamentais. Em julho de 2017, o Ministério de Minas e Energia divulgou uma Nota Técnica , na qual sugere uma série de medidas legais que viabilizem o futuro do setor elétrico com sustentabilidade no longo prazo. A Eletrobrás, como os demais agentes, contribuiu, intensamente, para o aprimoramento das propostas de ajustes na regulação do setor, de modo a trazer melhorias tanto para os fornecedores e distribuidores quanto aos consumidores.

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