OS MOVIMENTOS SOCIAIS COM ÊNFASE NOS MOVIMENTOS LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS E TRANSEXUAIS (LGBT’S) NA SOCIEDADE.
Por: pp159 • 29/9/2015 • Projeto de pesquisa • 3.249 Palavras (13 Páginas) • 394 Visualizações
OS MOVIMENTOS SOCIAIS COM ÊNFASE NOS MOVIMENTOS LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS E TRANSEXUAIS (LGBT’S) NA SOCIEDADE.
INTRODUÇÃO
O tema escolhido é atual, e reflete nas tendências de mudanças de paradigmas sociais, bem como na quebra de preconceitos, onde em uma sociedade tradicional, como a brasileira, movimentos como MST, LGTB, são considerados de segunda classe e não valorizados, os movimentos sociais, teve inicio com os sindicatos, antes a ditadura e se intensificou durante a ditadura, buscando novos direitos a determinadas classes, teve reconhecimento como movimentos sociais não ligados a sindicatos, o MST, em 1990 que busca a reforma agraria, atualmente temos inúmeros movimentos sociais organizados, entre eles LGBT, MST, MNMN etc..
Desta forma o projeto busca estudar o que são esses movimentos, e seu contexto histórico, politico e social, bem como a sua atualidade, iremos dá ênfase ao mais criticado deles que é LGBT, onde além da busca por direitos aos homossexuais etc.. é um dos mais discriminados movimento sociais do Brasil.
A participação social associada ao ideal representativo tem se mostrado como um fator primordial a ser aprimorado na busca de um projeto democrático de sociedade.
No contexto brasileiro, após um amplo período autoritário politicamente, pudemos ver expressa na nova Constituição, a necessidade de se criar mecanismos de participação, de se institucionalizar espaços em que atores da sociedade civil pudessem se engajar nas tomadas de decisões e nas deliberações sobre políticas, desde sua formulação até o seu monitoramento. Papel este que antes, se concentrava nas mãos do Estado.
O conceito de movimento social se refere à ação coletiva de um grupo organizado que objetiva alcançar mudanças sociais por meio do embate político, conforme seus valores e ideologias dentro de uma determinada sociedade e de um contexto específicos, permeados por tensões sociais. Podem objetivar a mudança, a transição ou mesmo a revolução de uma realidade hostil a certo grupo ou classe social. Seja a luta por um algum ideal, seja pelo questionamento de uma determinada realidade que se caracterize como algo impeditivo da realização dos anseios deste movimento, este último constrói uma identidade para a luta e defesa de seus interesses. Torna-se porta-voz de um grupo de pessoas que se encontra numa mesma situação, seja social, econômica, política, religiosa, entre outras.
DELIMITAÇÃO E PROBLEMA
Os movimentos sociais com ênfase nos Movimentos lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT’s) na sociedade.
Hoje um dos movimentos sociais mais criticados e analisados, são os LGBT, observando como exemplo maior de manifestação a “parada gay”.
A presente projeto tem como problema analisa os movimentos sociais com ênfase no LGBT, onde esses movimentos apresentam comportamentos que se afastam da heterossexualidade tradicional, num contexto social divergente da atualidade e historicamente exterioriza profundas transformações, no que cerne a cultura, moral, religiosidade e familiar.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Compreender o que são movimentos sociais e a sua importância para a democracia, mostrando o seu contexto, história e fatos importantes. Analisar o movimento Lésbicas, gays, bissexuais e Transexuais (LGBT), como novos signatários de movimentos sociais emergentes, mostrando o seu contexto e lutas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Estudar os movimentos sociais e sua história dentro do senário brasileiro;
- Compreender a importância desses movimentos para a democracia;
- Analisar o LGBT como movimento social de um seguimento social importante, e como movimento emergente, mostrando sua história e lutas.
- Entender a mobilização do LGBT, diante suas reivindicações e lutas.
JUSTIFICATIVA
Os movimentos sociais fazem emergir de forma profunda a ideia de cidadania. Neste sentido, têm um significado próprio na história brasileira. Os movimentos sociais, até mesmo as revoltas, sempre existiram. Os quilombos, Canudos, a revolta da Chibata, o Contestado etc., são antecedentes mas com conteúdos qualitativos totalmente distintos: trata-se de descontentamento, de rejeição, mas na maioria dos casos não se coloca qualquer objetivo capaz de generalização. No campo das mobilizações sociais, no período de 1946 a 1964, assistimos em razoável medida à sua generalização, mas tanto no caso dos trabalhadores, como no dos estudantes e por fim no dos militares subalternos, sua vinculação a projetos políticos é imediata, ainda que não a projetos partidários. Os movimentos sociais urbanos caracterizaram-se em sua emergência particularmente em razão de reivindicações frente a alguém: este alguém foi sobretudo o Estado, em seus diferentes segmentos e agências. Claro que há outros movimentos que surgiram independentemente de reivindicações imediatas frente ao Estado: feministas, ecologistas, partes dos movimentos dos trabalhadores enquanto vendedores de força de trabalho etc. Certamente esta ação reivindicativa contribuiu para o desenvolvimento de identidade destes atores, vista sua possibilidade de delimitação e diferenciação, mas teve como consequência também a canalização da energia, da mobilização e da militância para o objetivo de pressionar o Estado.
Em nosso estudo iremos da ênfase aos movimentos considerados mais radicais, e fora do conceito que a sociedade classifica como normal, LGBT ou “movimento gay”.
A violência, o preconceito e discriminação aos grupos de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT’s) é algo bastante atual, é traz consigo uma cultura machista e uma hierarquização do gênero sexual. Atualmente, percebemos a banalidade da violência contra o ser humano, violência que estampam os cadernos policiais dos principais jornais do Estado do Pará e do Brasil, violências seguidas de agressões, difamações, torturas psicológicas e assassinatos, cujo seus agentes na maioria estão impunes até hoje.
Dados de principais ONGs LGBT’s mostram que a violência contra esses grupos crescem a cada ano, números crescentes que alertam para a tamanha expressão e percebemos real necessidade de políticas públicas eficazes por meio do Estado, principal interventor do cidadão e produtor de mecanismos que venham tentar erradicar o fenômeno social da homofobia ou menos minimizar tamanha violação sofrida por cidadãos LGBT’s.
5. METODOLOGIA
A pesquisa será bibliográfica, observando as teorias dos autores, bem como dados e outros elementos que venha a construir a fundamentação desta pesquisa. Será utilizado para isso, livros, jornais, artigos, sites, blogs, revisões bibliográficas, ensaios etc..
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