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Obesidade

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Por:   •  10/9/2014  •  Artigo  •  993 Palavras (4 Páginas)  •  211 Visualizações

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O artigo trata de um problema mundial de saúde pública, a obesidade. O organismo preserva a energia contida em todos os alimentos, “o combustível do corpo”, ingeridos em excesso na forma de glicogênio (substância composta por longas cadeias de glicose, estocadas no fígado e nos músculos) e de gordura (estocados no tecido adiposo). Para serem estocados na forma de glicogênio e gordura, os nutrientes que comemos devem sofrer transformações. Esse processo tem inicio com a digestão dos alimentos, a partir da boca e ao longo do trato digestivo, realizados por enzimas digestivas. A digestão torna todos os alimentos em unidades menores, facilmente observadas no intestino, pelos vasos sanguíneos e pelo sistema linfático. Assim, a carne da origem a aminoácidos e gorduras e os alimentos ricos em carboidratos (arroz, massas, doces, frutas e outros) geram moléculas de açúcares de tamanho pequeno como frutose, glicose e outros.

A variação transitória do teor de glicose no sangue atua como um “sinalizador” para muitas reações metabólicas. Quando há aumento dessa concentração, ocorre a liberação, pelo pâncreas, do hormônio insulina, que possui várias funções, e uma delas é dar a célula o “sinal” para que direcionem seu metabolismo para a síntese de glicogênio e gorduras, produtos apropiados para estocagem. Já quando a glicose sanguínea cai abaixo do normal, outro hormônio, o glucagon, é liberado também pelo pâncreas, avisando as células que é hora de utilizar os compostos anteriormente estocados. A insulina, portanto, é o hormônio que estimula as vias de biossíntese, enquanto o glucagon é o hormônio que estimula as vias de degradação.

A glicose é uma peça fundamental da série de reações que produz a adenosina-trifosfato (ATP). A glicose entra na célula hepática com a ajuda de uma proteína transportadora, chamada de GLUT, que é imediatamente fosforilada pela enzima hexocinase. A molécula de fosfato liga-se a um dos seis átomos de carbono da molécula de glicose, gerando a chamada glicose-6-fosfato. Essa alteração impede a glicose de sair da célula, pois sua forma fosforilada não pode atravessar a membrana celular. Em seguida, a glicose-6-fosfato é quebrada, através de uma série de reações, gerando duas moléculas de piruvato. A próxima etapa é a entrada do piruvato na mitocôndria, uma estrutura presente nas células, onde ocorre em sua maior parte a síntese de ATP, a molécula que transporta a energia química do organismo. A grande maioria das atividades biológicas que requerem gasto de energia usam o ATP como fonte energética, e este é obtido, por exemplo, às custas da quebra da glicose. No interior da mitocôndria, o piruvato é transformado em outra molécula a acetil- coenzima-A, que participa de uma sequência de reações químicas conhecida como Ciclo de Krebs, que forma duas importantes moléculas, flavina-adenina-dinucleotídeo (FADH2) e a nicotinamida-adenina-dinucleotídeo (NADH). Após sua geração no ciclo de Krebs, as moléculas de NADH e FADH2 vão até a cadeia de transporte de elétrons, localizada na membrana interna da mitocôndria, e despejam os elétrons recebidos. Tais elétrons serão, ao final dessa cadeia, entregues ao O2 (oxigênio obtido durante a respiração), mas durante o processo ocorre a síntese de ATP, a partir de moléculas de adenosina-difosfato (ADP). Esse processo simultâneo é denominado fosforilação oxidativa, pois o ADP transforma-se em ATP ao ganhar mais uma molécula de fosfato. Depois da entrega dos elétrons, os NAD+ e FADH (agora descarregados) retornam ao ciclo de Krebs, onde receberão mais elétrons e continuarão a transferência.

Mas o que tudo isso tem a

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