Os Movimentos Sociais

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UNIVERSIDADE ANHAGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

SERVIÇO SOCIAL

7º SEMESTRE

MOVIMENTOS SOCIAIS

ADRIANA LOPES DOS SANTOS CASTRO                         RA: 366930

        CREUDELICIA GOMES DA SILVA                                RA: 398908

        DAYLHARNE DOMINGOS MARQUES SANTOS                RA: 395431

        LUCILENE CHECON PREMOLE SOARES                        RA: 398917

        SILVANA DA SILVA LIMA                                            RA: 366917

        

MOVIMENTOS SOCIAIS

TUTOR A DISTÂNCIA: Mª. Edilene Xavier Rocha Garcia

        

PORTO SEGURO, 25 DE MAIO DE 2015

SUMÁRIO[pic 2]

1. INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

1. Organizações Sociais Por Maria da Graça Gohn (Principais Ideias). . . . . . . . . .4

1. Possibilidades de Permanências e Mudanças dos Movimentos Sociais na Atualidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6

1. A Construção da Democracia na Sociedade Brasileira Contemporânea, Relacionando o Tema Com a Articulação, Liberdade e Possibilidade de Mudança Social dos Movimentos da Atualidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . .8

1. Movimentos Sociais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
2. Instituição Social Elo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10
3. As ONGs e os Movimentos Sociais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12

1. INTRODUÇÃO[pic 3]

Aqui, abordaremos vários tipos de movimentos sociais existentes, contemplando os registros que relacionam as discussões sobre os diferentes tipos de movimentos sociais (urbanos e rurais, identitários, culturais e religiosos, de demandas na área dos direitos, etc.) e o papel das ONGs dentro do contexto dos movimentos sociais, para desta forma, podermos entender a dinâmica interna deste fenômeno social e as possibilidades de atuação do Assistente Social dentro deste contexto.

1. Organizações Sociais Por Maria da Graça Gohn (Principais Ideias).

Na primeira parte do Livro-Texto da disciplina (referenciado na bibliografia), Maria da Graça Gohn apresenta um painel temático e histórico das organizações sociais estudadas. Abaixo, trazemos as principais idéias da primeira parte do livro.

“O contexto atual dos principais movimentos sociais da América Latina é um dos principais debates para discutir suas formas, demandas, identidade que constroem redes que as estruturam, manifestações culturais e políticas sociais a que se articulam”. (p15) Na América latina, especialmente no Brasil os atuais movimentos que ocorreram na fase do regime político populista, são diferentes dos movimentos ocorridos do final da década de 1970 e parte dos anos 1980(movimentos populares reivindicatórios de melhorias urbanas articulados com pastorais, grupos políticos de oposição ao regime militar etc.), embora muitos dos atuais movimentos sejam herdeiros daqueles dos anos 1980, onde naquela década, dos movimentos, lutavam para ter “direito a ter direitos”.

A existência dos movimentos sociais é de fundamental importância para a sociedade civil enquanto meio de manifestação e reivindicação.

No contexto atual, muito dos movimentos sociais, trazem um ideário civilizatório que coloca como horizonte a construção de uma sociedade igualitária, onde ações são também para a sustentabilidade e não apenas autodesenvolvimento, os movimentos sociais, tem sempre caráter educativo e de aprendizagem para seus protagonistas.

Na contemporaneidade, o elemento novo é a forma e o caráter que estas lutas têm assumido, de resistência e de luta por direitos, ao o reconhecer sua cultura e a própria existência, a redistribuição de terras em territórios de seus ancestrais, escolarização na própria língua, destacando a educação básica das escolas, devido ao potencial dos processos educativos e pedagógicos para o desenvolvimento de forma de sociabilidade e constituição e ampliação de uma cultura política, onde passou a ser uma área estratégica também para os movimentos populares, a exemplo do MST.

Nos grandes estudos, uma grande mudança sobre políticas de parceria do Estado com a sociedade civil organizada, está na direção do foco central da análise: do agente para a demanda a ser atendida. Mesmo distinguindo-se as carências, mas buscando superá-las de forma holística, com olhares multifocais que contemplam raça, gênero, idade etc. passa a ser privilegiados.

Por meio da ação do governo, ocorre à influência do estado, essa ação se transforma em execução de tarefas programadas, que serão monitoradas e avaliadas para que possam continuar a existir.

As políticas públicas criam um novo panorama, um deslocamento onde a questão da desigualdade econômica (renda), passa a ser efetivamente social, com evidencia nas características sociais e culturais dos grupos sociais.

A desigualdade deve ter como horizonte a igualdade, mas é uma possibilidade remota numa sociedade tão desigual como a brasileira. A diferença reflete a diversidade da espécie e de suas formas de organização política e de expressão cultural.

Para não ficar á margem da história, muitos movimentos sociais, que são as ações coletivas, tiveram que modificar suas ações e reivindicações, atuando segundo certas condicionalidades pautadas pela nova institucionalidade, criada pelas políticas públicas que em casos raros, partiram para ações de resistência via desobediência civil.