Os Movimentos Sociais
Por: cenora • 31/8/2015 • Trabalho acadêmico • 2.013 Palavras (9 Páginas) • 183 Visualizações
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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)
CURSO SERVIÇO SOCIAL
PÓLO MACE
Acadêmicas:
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Campo Grande – Mato Grosso do Sul
Maio / 2015
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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)
CURSO SERVIÇO SOCIAL
PÓLO MACE
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
Campo Grande – Mato Grosso do Sul
Maio / 2015
Introdução
O presente relatório tem por objetivo, aprofundar os conhecimentos acerca dos movimentos sociais ou redes de mobilizações e associações civis no Brasil, demostrando a respeito da construção da democracia e do papel dos interlocutores nos novos movimentos sociais.
A temática abordada visa compreender a conjuntura nacional e o cenário político e histórico no qual os movimentos sociais estão fundamentados, enfatizando a importância da compreensão do individuo, de maneira coletiva.
Os movimentos sociais são elementos de grande relevância tanto na contemporaneidade, quanto ao longo da historia, e através desses movimentos que são motivados pelas mazelas da sociedade é expressa a vontade popular, causando desta forma uma resistência ao posicionamento político. Estes movimentos sempre tem um caráter enriquecedor para seus militantes, e na atualidade eles redefinem a esfera pública, e se associam com parceiros da sociedade civil e política, que poder de controle social e constitui modos de inovações sociais, podendo assim vir a ser fonte rendável de conhecimentos construtores.
A democracia é um sistema de governo, que se caracteriza pela liberdade do ato eleitoral, pela divisão dos poderes e pelo controle da autoridade, em uma democracia, é via de regra ser um governo regido pelos anseios populares.
O desafio da democracia contemporânea, está em manter o equilíbrio entre seus elementos constitutivos, ou seja, o povo, a liberdade e o progresso necessitam manter-se integrados e em constante interação, para que não converta-se em ameaça entre o poder adquirido pelo povo e a liberdade dos indivíduos. Este equilíbrio assegura uma limitação necessária entre o indivíduo que não deve impor sua vontade à comunidade, e consequentemente esta, não interfere nos assuntos particulares de seus cidadãos, garantindo o princípio da coletividade.
Portanto para finalizar será apresentado um breve mapeamento dos principais atores sociais responsáveis pelas ações coletivas, apontando as diferenças entre movimentos sociais e ações ou redes de mobilização civis.
Através das reflexões feitas sobre a primeira parte do livro Movimentos Sociais e Redes de Mobilizações Civis no Brasil Contemporâneo, a autora Maria da Glória submeteu os Movimentos Sociais acontecidos em diferentes épocas da história, a uma analise, percorrendo o passado e presente e seus valores. Conceitos formais e informais de cidadania e a formação dos cidadãos críticos e conscientes, assim como os acontecimentos nos movimentos sociais numa visão educacional, focando a cidadania como parte de um processo para reestruturar uma sociedade, e juntamente com esse seguimento aparecem diversas abordagens teóricas e metodológicas.
Os movimentos sociais expõem leis e projetos institucionais, reivindicações por espaços democráticos junto aos órgãos públicos, questões multiculturais, direitos sociais, econômicos, políticos e culturais, também lutaram por melhores condições de vida, de trabalho na cidade e no campo, acesso e condições para a moradia, saúde, transportes, alimentação, emprego, salário e lazer. A população passou a ser ciente de seus direitos, sendo livres e capazes de modificar sua realidade, fazendo-se, assim uma movimentação educativa e de cidadania.
Após a formalização do Capitalismo, as lutas sociais deixam de ser apenas pelas condições básicas a sobrevivência, e passam a ter concepções abrangentes de direitos. Para a sociedade de maneira geral, a educação visava apenas profissionais com qualificação, aprendizados básicos para realizar determinadas funções, transformando-os indivíduos inertes distantes de serem sujeitos políticos, quanto aos dirigentes, tornavam-se mais resistente no interesse de racionalizar a vida econômica. Deste modo a definição de cidadania passa a ser descaracterizada por sua concepção original.
Em maneira geral, a definição de movimento social se refere à ação coletiva de um grupo organizado que objetiva alcançar mudanças sociais por meio do embate político, conforme seus valores e ideologias dentro de uma determinada sociedade e de um contexto específico, adentrados por tensões sociais. Podem objetivar a mudança, a transição ou mesmo a revolução de uma realidade contraria a certo grupo ou classe social. Seja a luta por um algum ideal, seja pelo questionamento de uma determinada realidade que se caracterize como algo impeditivo da realização dos anseios deste movimento, este último constrói uma identidade para a luta e defesa de seus interesses. Torna-se porta-voz de um grupo de pessoas que se encontra numa mesma situação, seja social, econômica, política, religiosa, entre outras.
Pautadas em valores comuns àqueles que compõem o grupo de definir formas de ação social para se alcançar os objetivos almejados.
A influencia do Estado por meio da ação de seus governos se faz mediante uma retórica que retira dos movimentos a ação propriamente dita, onde essa ação se transforma em execução de tarefas programadas, que serão monitoradas e avaliadas para que possam continuar existir.
Na nova conjuntura das políticas públicas é criado um deslocamento na questão da desigualdade econômica, com destaque na renda, passa a ser efetivamente social, com evidencia nas características sociais e culturais dos grupos sociais.
O tratamento das desigualdades deve ter como parâmetro a igualdade, mas isto é muito difícil numa sociedade tão desigual como a brasileira. Desarticula-se o foco para outro tema: o das diferenças e que não é o mesmo que desigualdade. A diferença reflete a diversidade da espécie e de suas formas de organização política e de expressão cultural.
As recentes mudanças da sociedade civil e as novas políticas sociais do estado, priorizaram o processo de inclusão social de setores conhecido como vulneráveis e excluído das condições socioeconômicas ou direito cultural. O direito cultural é uma das maiores lutas na atualidade nos movimentos sociais e ações coletivas, sendo estas contra a diferenciação e discriminação socioeconômica em parcerias com as ONGs que tem como papel de mediadoras na busca por coesão e de controle social.
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