Os limites da negociação coletiva a partir do princípio da proporcionalidade
Seminário: Os limites da negociação coletiva a partir do princípio da proporcionalidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 1Joao1 • 16/9/2014 • Seminário • 684 Palavras (3 Páginas) • 276 Visualizações
Os limites da negociação coletiva a partir do princípio da
proporcionalidade
The limits of collective bargaining from the principle of proportionality
Pérola Toneti de Oliveira 1
Lourival José de Oliveira 2
Resumo
Analisou-se o conflito aparente existente entre dois princípios constitucionais
aplicados ao Direito do Trabalho: Proteção ao empregado e a Autonomia Privada
Coletiva, a partir da tendência de abrandamento de normas protetivas ao
empregado diante da relevância conferida aos acordos e convenções coletivas de
trabalho. Ainda no intuito de enfatizar a importância que tem se conferido à
autonomia privada coletiva na regulação da relação de trabalho, demonstrou-se a
proposta de prevalência da norma negociada sobre a legislada a partir do projeto de
Lei nº.5.483/2001, bem como a sua rejeição, dada às críticas ao modelo sindical
vigente no país e a temeridade de se precarizar as condições de trabalho diante da
mitigação do princípio protetor do empregado. Assim, fez-se imprescindível
apresentar a posição do Judiciário Trabalhista diante da problemática da validade de
acordos e convenções coletivas sobre as normas estatais. A partir do método
dialético, fora proposta a solução do impasse através da sugestão doutrinária
relativa à adoção do princípio da proporcionalidade, no qual se propõe uma
ponderação na superioridade que se pretende conferir a autonomia privada
coletiva, de modo a observar, sobretudo, a dignidade do trabalhador, contida em
regras estatais imperativas que lhe conferem proteção.
Palavras Chave: Proteção ao empregado; Autonomia privada coletiva; Sindicalismo;
Negociado e Legislado; Proporcionalidade.
Abstract
We analyzed the apparent conflict between two constitutional principles applied to
Labor Law: Protection of Private Collective Autonomy and the employee, from the
tendency of relaxation of protective standards to the employee on the importance
given to collective bargaining agreements and labor. Also in order to emphasize the
importance that has been given to private autonomy in the regulation of collective
employment relationship, whether the proposal demonstrated the prevalence of
trading on the legislated standard from the draft law No. .5.483/2001 as well as
rejection, given the criticism of the labor force in the country and the temerity to
1
Acadêmica do 5° ano matutino do curso de Direito da Universidade Estadual de Londrina.
2
Doutor em Direito (PUC-SP); professor associado da Universidade Estadual de Londrina; professor da FACCAR;
professor do Curso de mestrado em direito da UNIMAR. Pérola Toneti de Oliveira e Lourival José de Oliveira
REVISTA DE DIREITO PÚBLICO, LONDRINA, V. 4, N. 1, P. 195-218, JAN/ABR. 2009.
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precarious working conditions on the principle of mitigation guard employee. Thus,
it was imperative to present the position of the judiciary on the issue of Labour
validity
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