PLANEJAMENTO ALIMENTAR E NUTRICIONAL DA PESSOA IDOSA
Por: Heloysa Almeida • 23/10/2018 • Trabalho acadêmico • 1.850 Palavras (8 Páginas) • 293 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
NUTRIÇÃO E DIETÉTICA PARA ADULTOS E IDOSOS
PLANEJAMENTO ALIMENTAR E NUTRICIONAL DA PESSOA IDOSA
ANA FRANCISCA TEIXEIRA GOMES
LARISSA DE LIMA SILVA
NATAL - RN
2017
ANA FRANCISCA TEIXEIRA GOMES
LARISSA DE LIMA SILVA
PLANEJAMENTO ALIMENTAR E NUTRICIONAL DA PESSOA IDOSA
[pic 1]
NATAL - RN
2017
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO.................................................................................................3
- ENTREVISTA PESSOAL.................................................................................5
2.1- DADOS PESSOAIS..................................................................................5
2.2- INFORMAÇÕES ADICIONAIS - CONDIÇÕES DE SAÚDE E ESTILO DE VIDA EM GERAL........................................................................................................5
2.3- PREFERÊNCIAS E AVERSÕES ALIMENTARES....................................5
2.4- ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS.........................................................6
2.5- CONSUMO ALIMENTAR HABITUAL.......................................................6
- DETERMINAÇÃO DO GASTO DE ENERGIA TOTAL (GET)..........................
3.1- DEFINIÇÃO DO GASTO DE ENERGIA EM REPOUSO (GER)
3.2- DEFINIÇÃO DO GASTO DE ENERGIA POR ATIVIDADE (TEA OU EEPA)
3.3-DETERMINAÇÃO DO GASTO DE ENERGIA TOTAL (GET)
1- INTRODUÇÃO
O número de pessoas idosas está sendo predominante na maioria dos países, isso porque há um aumento na expectativa de vida e uma diminuição na taxa de nascimentos. Como uma das consequências decorrentes, os casos de doenças crônicas não transmissíveis estão mais elevados, já que são ocasionadas em grande parte pela redução das funções do organismo que é resultado da própria velhice (ALVARADO-GARCÍA; LAMPREA-REYES; MURCIA-TABARES, 2017).
Nessa fase da vida, a ingestão de alimentos fica mais limitada e acaba sendo inadequada devido à falta de apetite, levando muitas vezes o idoso a adotar uma alimentação sem tantas variações afetando assim o estado nutricional (FREITAS et al., 2017). Outro fator que pode influenciar nesse estado, é a situação socioeconômica que acarreta na dificuldade de acesso aos alimentos, medicamentos e serviços básicos de saúde, moradia entre outros, visto que em muitas famílias a renda do idoso é a única fonte fixa de dinheiro (FRANK, SOARES, 2002).
A saúde oral é outro aspecto que pode interferir na qualidade nutricional dos idosos, pois a falta de dentes afeta a mastigação resultando em um estado nutricional deficiente, do mesmo modo que o estado nutricional deficiente leva a problemas bucais e perda dentária (TRAMONTINO et al., 2009). Os fatores psicossociais podem ser interferentes na alimentação, de maneira que as desordens afetivas como perda de algum familiar ou isolamento, por exemplo, podem determinar o comportamento alimentar (FRANK, SOARES, 2002).
O planejamento alimentar é uma importante ferramenta para educar nutricionalmente o paciente e orientá-lo sobre como fazer uma alimentação adequada e saudável, com base na determinação de práticas sobre escolhas alimentares de acordo com adequação de gasto energético, oferecendo propostas de refeições que irão suprir as necessidades nutricionais individuais com aporte calórico ajustado, garantindo também a segurança alimentar nutricional (SANTOS, 2005).
Para superar os obstáculos interferentes na alimentação, é preciso planejar uma dieta que forneça não só os nutrientes adequados ao idoso, mas também que se enquadre a outras realidades como acesso e fatores psicossociais, visando assim promover um envelhecimento saudável (GOMES; SOARES; GONÇALVES, 2016).
A importância da aplicação do plano alimentar está em conseguir organizar a rotina alimentar do paciente, sendo um auxílio na obtenção de hábitos alimentares melhores, trazendo mais benefícios para o bem estar e ajudando também na prevenção contra o aparecimento de doenças.
Este trabalho tem como objetivo avaliar a alimentação de idoso, e propor uma dieta que se adeque não às necessidades nutricionais, mas também as realidades do paciente, colocando em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula.
2 – ENTREVISTA PESSOAL
2.1- DADOS PESSOAIS
Nome: A. B. C. A.
Sexo: Feminino.
Data de Nascimento: 03.08.1940.
Idade: 77 anos.
Peso: 61,5 Kg.
Altura: 1,53m.
Tempo de descanso e sono: 8:30h/ dia.
Atividades ocupacionais: Executa algumas tarefas domésticas diariamente como: fazer as refeições da família, lavar louça, varrer a casa, mas não soube descrever quanto tempo passa em cada atividade. Participa também de atividades da instituição como dança e coral, ambos 1x por semana durando mais ou menos 1h/dia.
2.2- INFORMAÇÕES ADICIONAIS - CONDIÇÕES DE SAÚDE E ESTILO DE VIDA EM GERAL
A entrevistada disse que não apresenta doenças, relatou ter perdido peso na velhice mencionando que possuía 71Kg quando mais nova, sendo esse declínio de peso decorrente de alteração de apetite pois antes se alimentava mais do que atualmente, faz uso de Nutren, possui prótese dentária, não fuma ou bebe. Não possui intolerância alimentar, não faz uso de adoçantes preferindo açúcar mascavo, não utiliza tempero completo ou condimentos industrializados. Toma cerca de 2 litros de água por dia.
2.3- PREFERÊNCIAS E AVERSÕES ALIMENTARES
A tabela 1, refere-se as aversões e preferências alimentares mencionadas pela entrevistada.
Quadro 1. Aversões e preferências alimentares. | ||
GRUPO ALIMENTAR | AVERSÕES | PREFERÊNCIAS |
Cereais, pães, massas | Arroz integral | - |
Raízes e tubérculos | - | Batata doce |
Frutas | - | - |
Hortaliças | Batatinha | Jerimum |
Feijões | - | Feijão preto |
Leite e derivados | - | Coalhadas |
Carnes e ovos | Carne de charque, carne de porco | - |
Óleos e gorduras | - | - |
Açucares | - | Açúcar mascavo |
2.4- ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS
É aposentada, mora com o filho e nora (que trabalham) mais dois netos. A maioria das refeições realiza em casa, em que ela mesma que prepara. Geralmente o lanche da tarde, faz semanalmente na instituição que frequenta sendo excluídos os dias de fim de semana.
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