PREPARAÇÃO E ESTUDO DAS PROPRIEDADES DA ZEÓLITA A.

1 INTRODUÇÃO

Os objetos que nos cercam são compostos dos mais variados materiais que podem ser substâncias químicas, puras ou misturas complexas, Cada um com uma característica que o faz ser aceitável para determinada função, os mesmos são manuseadas pelo homem para construir dispositivos para seu desenvolvimento[1].

As zeólitas englobam um grande número de minerais naturais e sintéticos que apresentam características comuns onde foram reconhecidas pela primeira vez em 1756 pelo mineralogista sueco Baron Axel Frederick Consted. O termo zeólita (zéo e líthos) vem do grego e significa pedra que ferve, que segundo a definição clássica, são aluminossilicatos cristalinos hidratados de metais alcalinos ou alcalinos terrosos, que possuem estrutura aberta, constituídas por tetraédricos de sílica e alumina, ligados entre si por átomos de oxigênio. No entanto atualmente, este conceito pode ser expandido a fim de incluir um grande número de materiais que possuem estruturas semelhantes e que apresentem em sua composição outros cátions além do Si e Al, tais como o B, Ge, Fe, etc. A aplicação de zeólitas naturais em escala industrial tem sido limitada à remoção de amônia de efluentes aquosos municipais e, em menor extensão, à remoção de Cs e Sr de efluentes radioativos. Entretanto, devido a sua alta seletividade de troca, boa resistência física e química e excelente compatibilidade com o meio ambiente, as zeólitas constituem uma classe de adsorventes de grande interesse econômico e social, principalmente no que se refere a remoção de cátions de metais potencialmente tóxicos de efluentes industriais[2].

A adição de zeólita em solo contaminado tem se mostrado significante para reduzir a mobilidade e a assimilação de metais por plantas. O termo peneiro molecular refere-se á propriedade particular destes materiais que consistem capacidade de reter selectivamente moléculas por um processo de exclusão baseado no tamanho destas. Esta capacidade deve-se á sua porosa altamente regular de dimensões moleculares[3].

2 OBJETIVOS

Nesta prática foi realizado a sintetização da zeólita para verificação das propriedades de troca iônica para o tratamento de águas duras.

3 EXPERIMENTAL

3.1 Procedimentos

Para a obtenção da zeólita A, foi preparado o silicato de sódio, pesando em uma balança semi-analítica previamente zerada 1,7g de NaOH e 1,4g de SiO2, o NaOH foi dissolvido em 10ml de água e aos poucos foi acrescentando os 1,4g de SiO2 até formar uma solução bem cristalina aquecendo esta solução á aproximadamente 90ºC, após o aquecimento foi aumentado o volume da solução para 70 ml. Em seguida foi preparado o aluminato de sódio, ou seja, em um béquer de 250 ml foram pesados 1,5 g de NaOH e dissolvido em 30 ml de H2O, posteriormente juntou 0,7 g de alumínio metálico com a solução de NaOH e deixou a reação ocorrer, foi colocado em banho Maria e em seguida foi preparada mais uma solução pesando 8g de NaOH onde o mesmo foi dissolvido em 50ml de água, foi adicionado esta solução a solução com alumínio dissolvido, observando o ocorrido, após filtrou e completou o volume para 100ml.

Foram aquecidos ate a ebulição as soluções com um vidro de relógio tampando-as, em seguida ao entrarem em ebulição, foi misturado a solução de aluminato de sódio à solução de metassilicato de sódio, ao adquirir esta nova solução foi retirado uma alíquota de 10 ml e filtrado por sucção, após foi levado para estufa onde o mesmo foi deixado para secar, apos foi guardado o solido para posterior analises.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Ao adicionar o SiO2 na solução de NaOH, observou a formação uma solução bem cristalina, já para preparação do aluminato de sodio (feito na capela), ao adicionar o aluminio metalico no NaOH observou uma reação com muita liberação de gás.