Planejamento e Gestão em Serviço Social
Por: mariamatteuzzo • 23/8/2016 • Trabalho acadêmico • 3.315 Palavras (14 Páginas) • 597 Visualizações
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CURSO: SERVIÇO SOCIAL
DESAFIO PROFISSIONAL
Aluno : Daniela Fidêncio RA: 9137281777
Aluno : Maria Cistina Matteuzzo RA: 8554883452
Aluno : Joelma Matos Vanderlei RA: 9140267020
Aluno : Juliana Lima dos santos RA: 8363806982
DISCIPLINAS NORTEADORAS: Planejamento e Gestão em Serviço Social; Política de Seguridade Social (Previdência, Saúde e Assistência); Gestão do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, Instrumentos e Técnicas de Atuação Profissional; Desenvolvimento Econômico.
Prof. EAD: Laura M. R. Santos
Prof. Tutor Presencial: Kênia Vicente Silva
ITATIBA/ SP
JUNHO DE 2016
SUMÁRIO
1. Introdução...............................................................................................................3
2. Territorialização E Questão Social.......................................................................4
3. O Papel Do Estado Na Promoção Dos Direitos Civis E Sociais........................6
3.1 Cronograma Proposto A Ser Utilizado Com A Família Atendida.....................8
4. Relatório..................................................................................................................9
5. Conclusão.............................................................................................................13
Referências Bibliográficas......................................................................................14
1. INTRODUÇÃO
Ao longo da história do sistema capitalista, intelectuais que se dedicaram ao estudo do desenvolvimento procuravam explicações para a questão do por quê algumas nações são tão ricas e outras são tão pobres.
Neste início do século XXI, o estado de prostração econômica de diversos países revela que a questão do desenvolvimento está longe de encontrar respostas adequadas para a redução das desigualdades entre países ricos e pobres. Esse cenário alarmante é reforçado quando se observa que mais de dois terços da população mundial estão vivendo em condição de extrema pobreza, ou seja, a maior parte da população do planeta permanece marginalizada dos benefícios do crescimento econômico.
No Brasil, para se discutir a questão do subdesenvolvimento econômico, termo que só passou a prevalecer após a II Guerra Mundial, buscou-se referência teórica em Celso Furtado, o qual para compreender as especifidades do processo de desenvolvimento da periferia do capitalismo se constituiu sem dúvida, no alicerce da teorização cepalina do subdesenvolvimento.
O autor tem a seguinte definição de subdesenvolvimento:
O subdesenvolvimento é um desequilíbrio na assimilação dos avanços tecnológicos produzidos pelo capitalismo industrial a favor das inovações que incidem diretamente sobre o estilo de vida. Essa proclividade à absorção de inovações nos padrões de consumo tem como contrapartida atraso na adoção de métodos produtivos mais eficazes. É que os dois processos de penetração de novas técnicas se apoiam no mesmo vetor que é a acumulação. Nas economias desenvolvidas existe um paralelismo entre a acumulação nas forças produtivas e diretamente nos objetos de consumo. O crescimento de uma requer o avanço da outra. A raiz do subdesenvolvimento reside na desarticulação entre esses dois processos causada pela modernização (Furtado)
É dentro desse quadro de território onde existe maior pobreza que incide também a maior vulnerabilidade social, assim é grande o desafio do assistente social no trabalho de inserção dessa população na participação e uso dos equipamentos disponíveis.
2. TERRITORIALIZAÇÃO E QUESTÃO SOCIAL
A PNAS (Política Nacional da Assistência Social) propõe que as ações públicas da área da Assistência Social devem ser planejadas territorialmente, tendo em vista a superação da fragmentação, o alcance da universalidade de cobertura, a possibilidade de planejar e monitorar a rede de serviços, realizar a vigilância social das exclusões e de estigmatizações presentes nos territórios de maior incidência de vulnerabilidade e riscos sociais (Brasil, 2004)
O território é também o terreno das políticas públicas, onde se concretizam as manifestações da “questão social” e se criam os tensionamentos e as possibilidades para seu enfrentamento.
A compreensão que incorpora a dimensão territorial das políticas públicas reconhece os condicionamentos de múltiplos fatores sociais, econômicos, políticos, culturais, nos diversos territórios, que levam segmentos sociais e famílias a situações de vulnerabilidade e risco social.
A perspectiva adotada pelo SUAS (Sistema Único de Assistência Social) para a organização de serviços e programas tem por base o princípio da territorialização, a partir da lógica da proximidade do cidadão, e baseia-se na necessidade de sua oferta capilar nos territórios vulneráveis a serem priorizados.
O processo de implementação do SUAS tem alertado para questões que se colocam no centro do debate em relação à territorialização. Essas questões continuam sendo pautadas como centrais para que a inovação não represente uma armadilha, e os territórios potencializem direitos, representem um espaço de disputa pelo uso da cidade e sejam lugares de reconhecimento de cidadania.
Os territórios de alta vulnerabilidade agrupam famílias, como já citado no exemplo do trabalho em questão, com problemas de ordem social e econômica, com questões relacionadas à convivência familiar, inserção no mercado de trabalho e na escola, tanto no ensino infantil como no fundamental, principalmente àquelas famílias oriundas de outros estados, e agora mais recentemente, em nossa atualidade, os casos das famílias de refugiados.
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